Rede Sarah
Hospital Sarah Kubitschek, popularmente conhecida como Rede Sarah, é uma rede de unidades hospitalares brasileiras, destinadas ao atendimento de vítimas de politraumatismos e problemas locomotores, objetivando sua reabilitação.
É uma entidade de serviço social autônomo, de direito privado e sem fins lucrativos, mantida parcialmente com recursos do Governo Federal, embora sua gestão faça-se pela Associação das Pioneiras Sociais.[1]
Seu nome é uma homenagem a Sarah Kubitschek, primeira-dama do país na época da fundação de Brasília.
Em 2015, o fundador da Rede Sarah, Aloyzio Campos da Paz Júnior, morreu aos 80 anos em decorrência de insuficiência respiratória.[2]
Em 2019, sua presidente Lúcia Willadino Braga recebeu o prêmio Distinguished Career Award por sua carreira e trabalho na Rede Sarah.[3]
A Rede Sarah de Reabilitação se tornou referência internacional, atualmente atende cerca de 1,8 milhão de pessoas em todo o país, em tratamento humanizado e estrutura.[4]
A Rede de Hospitais é referência em gestão e administração e foi referência principal para a criação da Agência Brasileira de Meuseus(ABRAM).[5] A criação da Agência foi recusada pela Câmara dos Deputados.[6]
Unidades
[editar | editar código-fonte]O primeiro hospital da atualmente denominada "Rede Sarah" foi a unidade de Brasília, em 21 de abril de 1960, inicialmente como um centro de reabilitação.[1]
A experiência, em seguida, foi sendo ampliada para outras capitais, estando presente também nas seguintes cidades:
- Brasília - Centro - 1980
- São Luís - 1993
- Salvador - 1994
- Belo Horizonte - 1997
- Fortaleza (SARAH-Fortaleza) - 2001
- Brasília - Lago Norte
- Macapá - 2005
- Belém - 2007
- Rio de Janeiro - 2009
Em 2016, a entidade criou centros especializados para cuidar de crianças portadoras de microcefalia.[7]
Especialidades
[editar | editar código-fonte]- Ortopedia;
- Pediatria do Desenvolvimento;
- Reabilitação Neurológica;
- Neurocirurgia;
- Genética Médica;
- Cirurgia Reparadora;
- Neurorreabilitação em Lesão Medular.[8]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- João Filgueiras Lima - Lelé - arquiteto das unidades da Rede Sarah.
Referências
- ↑ a b Daiana Petrof e Redação (12 de maio de 2015). «Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação – O Brasil é Possível». DM Online. Consultado em 9 de dezembro de 2018
- ↑ DF, Do G1 (25 de janeiro de 2015). «Fundador da Rede Sarah, Aloyzio Campos da Paz Júnior, morre no DF». Distrito Federal. Consultado em 27 de julho de 2020
- ↑ Jéssica Eufrásio (9 de julho de 2019). «Neurocientista Lucia Willadino, da rede Sarah, recebe prêmio internacional». Correio Braziliense. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Braziliense, Correio; Braziliense, Correio (1 de fevereiro de 2020). «Brasília sexagenária: referência internacional, Rede Sarah começou no DF». Correio Braziliense. Consultado em 27 de julho de 2020
- ↑ «05/10/2018 - Rede Sarah: modelo de excelência na gestão de hospitais é referência para a criação da Abram». www.revistamuseu.com.br. Consultado em 27 de julho de 2020
- ↑ «MP da Agência Brasileira de Museus foi rejeitada pela Câmara». Senado Federal. Consultado em 27 de julho de 2020
- ↑ «Governo e Rede Sarah criarão centros especializados para crianças com microcefalia». Portal Brasil. 22 de novembro de 2016. Consultado em 9 de dezembro de 2018. Arquivado do original em 23 de novembro de 2016
- ↑ «Especialidades atendidas». www.sarah.br. Consultado em 27 de julho de 2020