Igreja de Santo André na Via Flamínia
Igreja de Santo André na Via Flamínia Sant'Andrea in Via Flaminia | |
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Vista da igreja | |
Informações gerais | |
Estilo dominante | Renascentista |
Arquiteto | Giacomo Barozzi da Vignola |
Início da construção | 1550 |
Fim da construção | 1554[1] |
Religião | Igreja Católica |
Diocese | Diocese de Roma |
Área | 130 m2 (13 x 10) |
Geografia | |
País | Itália |
Localização | Via Flamínia |
Região | Roma |
Coordenadas | 41° 55′ 16″ N, 12° 28′ 19″ L |
Localização em mapa dinâmico |
Sant'Andrea in Via Flaminia ou Igreja de Santo André na Via Flamínia é uma igreja de Roma localizada na Via Flaminia, no quartiere Flaminio. Dedicada a Santo André, é conhecida também como Sant'Andrea del Vignola, uma referência ao seu arquiteto, Giacomo Barozzi da Vignola.
História
[editar | editar código-fonte]O edifício foi encomendado pelo papa Júlio III para comemorar sua fuga da prisão durante o Saque de Roma (1527). Bastante pequena, a igreja, localizada na Via Flamínia, é pouco mais do que uma capela, foi projetada por Vignola em 1552 e completada no ano seguinte. O arquiteto então foi contratado novamente por Júlio III para trabalhar na vizinha Villa Giulia.
Sant'Andrea foi a primeira igreja com uma cúpula elíptica e representa um passo inicial em direção ao mundo estilo barroco de formas elípticas.
Arquitetura
[editar | editar código-fonte]O espaço interior da igreja está vividamente expresso nas formas do exterior. O tempio, como ela foi durante muito tempo chamada, é um cubo pouco adornado rodeado por uma cornija dentilhada sem um friso encimado por um alto tambor simples na decoração e também rodeado por um friso, tudo utilizando a cinza pietra serena, mais comum na Toscana do que em Roma. Na fachada da rua está um frontão em forma de templo extremamente plano e encimado por um pedimento, cujo friso sem adornos continua sozinho por toda a volta do edifício, dividindo o cubo na proporção 2:3. Pilastras coríntias muito planas e duplas nos cantos dividem a fachada em três seções, nas quais estão dois nichos encimados por conchas ladeando a porta.
Dentro estão afrescos de Girolamo Siciolante da Sermoneta e Pellegrino Tibaldi.
Depois de um longo tempo abandonada, a geometria sem adornos da estrutura reconquistou seu antigo apelo no auge do estilo neoclássico, quando foi reformada pelo arquiteto neoclássico Giuseppe Valadier durante a ocupação napoleônica de Roma (1805).
Galeria
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Fachada
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Planta, em gravura de 1892
Referências
- ↑ Cuevas Del Barrio 2007, p. 109
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Watkin, David (2005). A History of Western Architecture (em inglês). New York: Lawrence King Publications. p. 242. ISBN 978-1-85669-459-9
- Cuevas Del Barrio, Javier (2007). «La evolución de las iglesias de planta ovalada. Hipótesis para la planta de San Carlo alle Quatro Fontane» (PDF). Departamento de Historia del Arte, Universidad de Málaga. Boletín de Arte (em espanhol). 28: 105–126. ISSN 0211-8483. Consultado em 2 de dezembro de 2010[ligação inativa]
- Huerta, Santiago (2007). «Oval Domes: History, Geometry and Mechanics» (PDF). Nexus Network Journal (em inglês). 9 (2): 211–248. doi:10.1007/s00004-007-0040-3. Consultado em 2 de dezembro de 2010
- Bagliani, Stefano; Wetzk, Volker (maio de 2009). «The Architecture and Mechanics of Elliptical Dome» (PDF). Cottbus. Proceedings of the Third International Congress on Construction History (em inglês). 85 (4): 302–303. doi:10.1002/bate.200890051. Consultado em 2 de dezembro de 2010[ligação inativa]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Sant'Andrea in Via Flaminia» (em inglês). Vicariado de Roma. Consultado em 24 de abril de 2015. Arquivado do original em 3 de novembro de 2011
- Roberto Piperno. «"Ponte Milvio": following the Itinerary of G. Vasi, 1761» (em inglês)
- Igreja de Santo André na Via Flamínia na base de dados archINFORM