Jefferson Barros

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jefferson Barros
Cidadania Brasil
Ocupação jornalista, escritor

Jefferson Barros (Santiago, 13 de setembro de 1942 - Porto Alegre, 10 de junho de 2000) foi um jornalista e crítico de cinema brasileiro. [1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Aos 20 anos, já em Porto Alegre, escrevia suas primeiras críticas de cinema no Correio do Povo, além de artigos sobre Gramsci. Entre 1966-67, participou, junto com outros jovens jornalistas gaúchos, da revista Filme 66 e do Jornal de Cinema [2]

A partir de 1969 começou a trabalhar como jornalista na Folha da Manhã, inicialmente como redator de política estadual e editor de variedades, depois como editor de política internacional. No início dos anos 1970, foi editor de Artes e Espetáculos da revista Veja, para a qual escreveu crítica de cinema. Em televisão, foi editor-chefe do Jornal da Globo. [3]

Em 1974, de volta ao Rio Grande do Sul, publicou a coluna Plano Geral na Folha da Manhã. Foi correspondente no Rio Grande do Sul do jornal Opinião e ajudou a criar e dirigiu o semanário Informação, primeiramente em Ijuí e mais tarde em Porto Alegre. Faziam parte da redação do jornal o futuro governador Tarso Genro e seu irmão Adelmo Genro Filho. [4]

Jefferson participou ainda de várias publicações alternativas, com textos sobre política e cultura. Nos anos 1980, foi editor internacional do Jornal do Comércio e voltou a escrever críticas de cinema e teatro, além de uma coluna sobre televisão que manteve em 1988-89 no Estadão. Nos anos 1990 foi assessor parlamentar.

Publicou seis livros, um de teoria política, uma novela, um de crítica de televisão, um de poemas, um ensaio de política econômica e um de história da imprensa. Suas muitas críticas de cinema e teatro, publicadas em vários jornais e revistas brasileiros, permanecem dispersas. [5]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • 1999: "Golpe mata jornal" (coleção Memória da Imprensa Gaúcha, Já Editores)
  • 1993: "O plebiscito da verdade: dívida externa, sim ou não?" (Instituto Lila Ripoll)
  • 1992: "No tempo das diligências" (poemas, ed. Unijuí)
  • 1989: "O Caleidoscópio eletrônico, visões críticas da televisão brasileira" (ed. Taurus)
  • 1979: "Oficial da noite" (novela, ed. Civilização Brasileira)
  • 1977: "Função dos intelectuais numa sociedade de classes" (teoria, ed. Movimento)

Referências

  1. VILLAS-BOAS, Pedro Leite: "Dicionário bibliográfico gaúcho", ed. EST-Edigal, 1991, p. 26.
  2. LUNARDELLI, Fatimarlei: "A crítica de cinema em Porto Alegre na década de 1960", ed. UFRGS/ Prefeitura de Porto Alegre, 2008, pp. 86-88
  3. «Perfil de Jefferson Barros na revista Parêntese, por Carlos Mossmann». Consultado em 31 de outubro de 2020 
  4. «Dissertação de Mestrado de Eloísa Klein (Unisinos) sobre o semanário Informação». Consultado em 31 de outubro de 2020 
  5. «Matéria do Observatório da Imprensa sobre o livro "Golpe mata jornal"». Consultado em 31 de outubro de 2020