João Paulo Miranda Maria
João Paulo Miranda Maria | |
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João Paulo Miranda Maria | |
Nascimento | Rio Claro, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | cineasta, professor |
Atividade | 2004 – presente |
Festival de Cannes | |
Festival de Cannes - Menção Especial do Júri: 2016 A Moça que Dançou com o Diabo |
João Paulo Miranda Maria (Rio Claro, São Paulo, 1982) é um diretor de cinema brasileiro. Dirigiu os curta-metragens Command Action, A Moça que Dançou com o Diabo, Meninas Formicida, e o longa-metragem Casa de Antiguidades. Seus filmes foram selecionados e premiados nos mais prestigiosos festivais de cinema do mundo, entre eles, Festival de Cannes[1], Festival Internacional de Veneza, Chicago International Film Festival, Toronto International Film Festival, Festival de Cinema de San Sebastian, Festival de Cinema Latino-Americano de Toulouse e outros.[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Formou-se em Cinema em 2004 pela Faculdade Estácio de Sá (Rio de Janeiro), é mestre em Multimídia pela Universidade Estadual de Campinas e professor da Universidade Metodista de Piracicaba (SP). É também membro da Associação Brasileira de Cinematografia e fundador e coordenador do grupo de pesquisa e prática cinematográfica Kino-olho.[3]
Estreou seu curta-metragem Command Action, de 2015, na competição da mostra Semaine de la Critique do Festival de Cannes.[4] Posteriormente o filme foi exibido no Festival de Brasília de Cinema Brasileiro. Em 2016, João Paulo Miranda Maria estreou seu curta-metragem A Moça que Dançou com o Diabo na competição para a Palma de Ouro de curta-metragem do Festival de Cannes. Seu trabalho seguinte, Meninas Formicida, teve sua estreia mundial no Festival Internacional de Veneza, o mais antigo festival de cinema do mundo.
Seguindo uma carreira bem sucedida de curta-metragens, seu primeiro longa, Casa de Antiguidades, também estreou no Festival de Cannes.[5] Por conta da pandemia de COVID-19, o Festival de Cannes não teve uma competitiva para a Palma de Ouro em 2020. Entretanto, divulgou uma seleção especial de filmes sob o selo Festival de Cannes 2020. Dentre esse filmes, o único latino-americano que configurou parte da lista foi o brasileiro Casa de Antiguidades de João Paulo Miranda Maria.[6]
Filmografia
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Formato |
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2015 | Command Action | curta-metragem |
2016 | A Moça que Dançou com o Diabo | curta-metragem |
2017 | Meninas Formicida | curta-metragem |
2020 | Casa de Antiguidades | longa-metragem |
Referências
- ↑ Entretenimento, Portal Uai; Entretenimento, Portal Uai (9 de julho de 2020). «Saiba quem é o paulista destacado em Cannes com filme sobre racismo». Portal Uai Entretenimento. Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ «João Paulo Miranda Maria». IMDb. Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ «João Paulo Miranda Maria | La Semaine de la Critique of Festival de Cannes». Semaine de la Critique du Festival de Cannes (em inglês). Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ «Command Action | La Semaine de la Critique of Festival de Cannes». Semaine de la Critique du Festival de Cannes (em inglês). Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ «Casa de antiguidades Memory House | La Semaine de la Critique of Festival de Cannes». Semaine de la Critique du Festival de Cannes (em inglês). Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ Divulgação (4 de junho de 2020). «"Casa de Antiguidades", de João Paulo Miranda, é o único brasileiro em Cannes». Jornal Cidade RC. Consultado em 15 de abril de 2021