João de Almeida, 2.º conde de Abrantes

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João de Almeida, segundo conde de Abrantes, alcaide-mor de Punhete e da Amêndoa, foi guarda-mor do rei D. João II de Portugal, do seu Conselho e vedor da Fazenda.

Nas cartas - « que um rei de Portugal antigo escreveu ao rei de França, encomendando-lhe um fidalgo (D. Pedro de Almeida) que ia estudar a Paris, e dizia tirada de latim em que estava em um livro estrangeiro. Carta del Rei de Portugal ao de França, em que se diz:

"Entre as virtudes e excelências dos Príncipes me parece muito digna de louvor a de terem particular cuidado a lembrança dos vassalos beneméritos em seu serviço para com favores e mercês os ajudarem, e por esta razão me parece que devia encomendar a Vossa Majestade a D. Pedro de Almeida que por ocasião de seus estudos vai a essa Corte de Paris, posto que claramente conheço que sem recomendação minha, vai assaz encomendado pela liberalidade e brandura com que Vossa Majestade honra e recebe os homens tão ilustres como êle é; além do que, tem êle tantas partes e entendimento que não achará melhor terceiro que a si mesmo. Deixo seu pai D. João de Almeida conde de Abrantes, que com suas singulares virtudes e claros feitos adquiriu e conservou até a morte muito estreita privança e amizade com meus antecessores e comigo, de sorte que ponho em duvida com importe mais a seu filho a minha carta, que a fama e lembrança de seu pai. De qualquer modo o encomendo muito a Vossa Majestade e de minhas coisas não ofereço de novo nada, pois pela irmandade de meus antepassados e minha, em toda ocasiao deve Vossa Majestade usar delas como se foram comuns a ambos."

Carta se lê em Francisco Rodrigues Lobo, «A Corte na Aldeia».

Dados genealógicos[editar | editar código-fonte]

Casou com D. Inês de Noronha. Teve vários filhos:

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