Joan Salvat-Papasseit

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Joan Salvat-Papasseit
Joan Salvat-Papasseit
Estátua de Joan Salvat-Papasseit, no Moll de la Fusta, Barcelona, local onde o poeta trabalhou como guarda noturno. No pedestal há una placa com o seu poema Nocturn per a acordió, no qual é citado o porto. A escultura é obra do arquiteto luxemburguês Robert Krier. O poeta, que trabalhava gratuitamente em prol da literatura e de causas sociais, acabou adoecendo em função, inclusive, das difíceis condições deste trabalho no porto, principalmente nas noites de inverno.
Nascimento 16 de maio de 1894
Barcelona, Espanha
Morte 7 de agosto de 1924 (30 anos)
Barcelona, Espanha
Nacionalidade Catalã
Ocupação Poeta
Movimento literário Vanguardas, Futurismo

Joan Salvat-Papasseit, como era conhecido Joan Salvat i Papasseit (Barcelona, 16 de maio de 18947 de agosto de 1924), foi um poeta de nacionalidade catalã, considerado o máximo representante do futurismo em língua catalã e um importante agitador cultural a incentivar a poesia de vanguarda.

Biografia[editar | editar código-fonte]

De origem humilde, trabalhou desde muito jovem e, em 1916, envolvido com círculos independentistas e anarquistas de esquerda, foi preso em função de um artigo para uma revista de orientação libertária. Em 1918 passou a editar uma revista de poesia de vanguarda que será considerada "futurista" e casou-se depois de um noivado de 6 anos. Muito catalanista, é nesta época começou a se interessar pelo futurismo.

Seu livro El poema de la rosa als llavis (1923) incluía também caligramas e é considerado uma das maiores obras erótico-amorosas da poesia do século XX na Europa. Via na literatura de vanguarda um instrumento para atacar as "instituições burguesas".[1]

Terminou por fundir um certo tradicionalismo com vanguardismo.[2] Morreu precocemente, aos 30 anos de idade, de tuberculose.

Posteriormente, sua obra passou a ter muita repercussão, em função de seus poemas terem sido musicados por vários artistas famosos na Espanha.

Obras[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Poemes en ondes hertzianes (1919)
  • L'irradiador del port i les gavines (1921)
  • Les conspiracions (1922)
  • La gesta dels estels (1922)
  • El poema de La rosa als llavis (1923)
  • Óssa Menor (1925, edição póstuma)

Prosa[editar | editar código-fonte]

  • Glosas de un socialista (1916)
  • Fum de fàbriques (1917)
  • Humo de fábrica (1918)
  • Concepte del Poeta (1919)
  • Contra els poetes amb minúscula - Primeiro manifesto futurista catalão (1920)
  • Pròleg de La Batalla- La Batalla, livro de Daniel Cardona i Civit (1923)
  • Notes biogràfiques (1934, edição póstuma)

Referências

  1. *Poesia catalã: das origens à Guerra Civil. Tradução e organização Fábio Aristimunho Vargas. Vários autores. ISBN: 9788577151226. Edição: 1ª. São Paulo, Editora Hedra. Ano: 2009.
  2. Gabriel Boloix. Joan Salvat-Papasseit. AELC - Associació d'Escriptors en Llengua Catalana. Barcelona. Página visualizada em 19/02/2012

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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