José Lobo da Veiga
| José Lobo da Veiga | |
|---|---|
| Informação geral | |
| Nome completo | José D' Azevedo Lobo da Veiga |
| Nascimento | 16 de maio de 1891 |
| Local de nascimento | Lagos Portugal
|
| Morte | 1973 |
| Local de morte | Lisboa |
| Ocupação(ões) | Pianista e compositor |
| Afiliação(ões) | Anatólio Falé |
José D' Azevedo Lobo da Veiga, mais conhecido por José Lobo da Veiga (Lagos, 16 de Maio de 1891 — Lisboa, 1973), foi um pianista e compositor português.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascimento e formação[editar | editar código-fonte]
Nasceu na freguesia de Santa Maria, em Lagos, tendo-se cedo deslocado para a capital, onde ingressou na Academia de Amadores de Música de Lisboa e no Conservatório Nacional de Lisboa; estudou piano, harmonia e composição.[1]
Carreira artística[editar | editar código-fonte]
Em 1911, rege a orquestra numa récita no Teatro Taborda, em Lisboa, e, em 1912, encontrava-se inscrito na Associação de Classe dos Músicos Portugueses.[1]
Em 1917, foi mobilizando, tendo partido para França, onde participa na Primeira Grande Guerra com o Corpo Expedicionário Português; exerceu a função de sargento motorista.[1] Terminada a guerra, permanece naquele país, como pianista, a convite do Triângulo Vermelho Português, da Associação Cristã da Mocidade, e, em 2 de Março de 1919, concorre num festival de música, recebendo uma cigarreira de prata como recordação.[1]
Regressa a Portugal, sendo contratado, em 1932, para actuar no Pavilhão Avenida da Praia da Rocha, em Portimão.[1] Em 1937, compõe a música do documentário "Algarve em Flor".[1] Entre 1937 e 1938, grava diversos discos para as editoras Columbia Inglesa e Columbia Espanhola, contendo corridinhos compostos por si, onde toca piano acompanhado por Anatólio Falé no acordeão.[1] Também nessa altura, grava discos com corridinhos de outros autores.[1]
Em 1943 e 1944, participou em diversos espectáculos no Coliseu dos Recreios, e actuou no Café Chave D' Ouro, em Lisboa.[1] Em Lagos, participou em vários eventos no Teatro Gil Vicente, em bailes, e em récitas organizadas por Sebastião Murtinheira.[1]
Falecimento[editar | editar código-fonte]
Morreu na cidade de Lisboa, em 1973.[1]
Homenagens[editar | editar código-fonte]
Em 16 de Agosto de 2000, a Câmara Municipal de Lagos colocou o seu nome numa rua da Freguesia de Santa Maria, no Concelho de Lagos.[1][2]
Discografia[1][editar | editar código-fonte]
- Lacóbriga (com Anatólio Falé)
- Pois Sim (com Anatólio Falé)
- Tudo Dança Minha Gente (com Anatólio Falé)
- Frente e Disse (com Anatólio Falé)
- Puladinho (com Anatólio Falé)
- Brincando (com Anatólio Falé)
- Rasteira do Sargaçal (com Anatólio Falé)
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- FERRO, Silvestre Marchão (2007). Vultos na Toponímia de Lagos 2.ª ed. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. 358 páginas. ISBN 972-8773-00-5
