Léo Vilar

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Léo Vilar
Informação geral
Nome completo Antonio Fuína
Nascimento 17 de novembro de 1914
Local de nascimento Rio de Janeiro, RJ
Brasil
Morte 1969 (55 anos)
Local de morte Rio de Janeiro, RJ
Brasil
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s) Samba
Ocupação(ões) Cantor, compositor e ator
Gravadora(s) Columbia, Copacabana, Continental

Antonio Fuína (Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1914 – 1969, Rio de Janeiro), mais conhecido pelo pseudônimo de Léo Vilar, foi um cantor e compositor brasileiro. Integrou o grupo Anjos do Inferno[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Em 1930 o Léo Vilar cantou "Eu dava tudo" numa prova na gravadora Columbia, no final da prova aconteceu que Valdo Abreu propôs que ele cantasse na Rádio Mayrink Veiga e então sua estreia aconteceu nesta mesma noite, nesse programa que Antonio Fuína estreou ele cantou a mesma canção "Eu dava tudo" e "Meu pensamento", o programa foi acompanhado pelo maestro Kalua, quem lhe deu o pseudônimo de Léo Vilar foi próprio Valdo Abreu, Léo Vilar foi contratado na hora e ficou na Mayrink Veiga durante quatro anos se apresentando junto com o pianista Aluísio Silva Araújo com que formou uma dupla, e esta dupla ganhou o concurso radiofônico chamado A Hora na categoria Melhor Dupla do Rádio.

Em 1933 o Léo Vilar gravou seu primeiro disco pela Columbia, o disco contém os sambas "Foi bom" e "Não devo amar" e o grupo Gente do Morro acompanhou essas canções, e neste mesmo ano com Arnaldo Amaral e tendo acompanhamento do Pixinguinha e sua orquestra, o Léo Vilar gravou o samba "Se passar pela hora" e o samba "Rindo e chorando", e no mesmo ano fez gravou o samba "Devo esquecer" tendo um dueto com Noel Rosa e tendo acompanhamento do Pixinguinha e sua orquestra.

Em 1934 o Léo Vilar como ele já tinha o sonho de viajar, então resolveu ir para Bahia, chegando lá, teve que dormir três dias pelos bancos das praças, então Léo Vilar foi contratado para ser "crooner" duma orquestra e também ficou três meses cantando só em cassino.

Em 1936 o Léo Vilar vai para o Rio de Janeiro, chegando lá ele encontra o grupo Anjos do Inferno, mas o vocalista do grupo saiu e então o Léo ficou no lugar dele.

Em 1959 no Teatro João Caetano atuou na peça De Cabral a JK, de Max Nunes, J. Maia e José Mauro, no mesmo ano trabalhou no Departamento Artístico da empresa Cembra, foi diretor da fábrica de discos chamada Magissom localizada em São Paulo.

Em 1968 procurou o Ricardo Cravo Albin (diretor do Museu da Imagem e do Som) para dizer que estava passando por problemas financeiros, então o diretor do MIS fez um espetáculo beneficente no Teatro Aurimar Rocha para poder lhe poder arrecadar fundos.[1]

Discografia[editar | editar código-fonte]

  • 1933 - "Devo Esquecer"
  • 1933 - "Se Passar Da Hora" / "Rindo E Chorando"
  • 1933 - "Não Devo Amar" / "Foi Bom"
  • 1934 - "Minha Rainha"
  • 1941 - "Não Te Cases Beatriz"
  • 1941 - "Bangalô e Barracão"
  • 1942 - "Acabou-se O Que Era Doce" / "Casal Feliz"
  • 1952 - "Vai Saudade!..." / "Baile de Rico"
  • 1933 - "Veneno Da Perdição" / "Se Não Fosse A Fé"
  • 1933 - "Cozinheiro Forçado" / "Quando A Lua Se Escondeu"
  • 1933 - "Linda Dolores" / "Marcha Da Viúva"
  • 1955 - "Soldado Da Rainha" / "Sonhei Com Você"
  • 1955 - "Seu Hozório" / "Gozador"
  • 1956 - "São Paulo X Rio" / "Faroleiro"

Referências

  1. a b «Léo Vilar». dicionariompb.com.br. Consultado em 21 de dezembro de 2021 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.
  • VASCONCELLO, Ary. Panorama da Música Popular Brasileira - volume 2. Rio de Janeiro: Martins, 1965.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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