Condado de Hesse-Darmstadt
Landgrafschaft Hessen-Darmstadt Condado de Hesse-Darmstadt | ||||
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Brasão
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Continente | Europa | |||
Capital | Darmstadt | |||
Governo | Monarquia | |||
Conde | ||||
• - 1567 - 1596 | Jorge I | |||
• - 1790 - 1806 | Luís X | |||
História | ||||
• 1567 | Fundação | |||
• 1806 | Dissolução |
O Condado de Hesse-Darmstadt (em alemão: Landgrafschaft Hessen-Darmstadt), também referido nas formas aportuguesadas, Condado de Hesse-Darmestádio ou Hesse-Darmstádio,[1] foi um Estado membro do Sacro Império Romano-Germânico. Formado em 1567, após a divisão do Landgraviato de Hesse entre os quatro filhos de Filipe I de Hesse, o marquês de Hesse, a capital do novo estado foi Darmstadt, daí o nome. Como resultado das guerras napoleônicas, o condado foi elevado a grão-ducado após a dissolução do Sacro Império em 1806.
Geografia
[editar | editar código-fonte]Assim como muitos pequenos estados alemães, o landgraviado era composto por várias áreas de terra desconexas (enclaves). Isso incluía o território meridional de Starkenburg com a residência de Darmstadt e a província setentrional da Alta Hesse com Alsfeld, Giessen, Grünberg, as propriedades do interior noroeste ao redor de Gladenbach, Biedenkopf e Battenberg, além do exclave de Vöhl na Baixa Hesse[2].
História
[editar | editar código-fonte]O Condado de Hesse-Darmstadt existe desde 1567, como a parte das terras atribuída a George, o mais jovem dos quatro filhos de Filipe I de Hesse.
A linha de Hesse em Marburgo foi extinta em 1604 e da disputa da sucessão a essas terras, juntamente com as diferenças sectárias entre o calvinista Hesse-Kassel e a luterana Hesse-Darmstadt, levou a décadas de rivalidade.
Como a Universidade de Marburgo tinha se tornado calvinista, Hesse-Darmstadt fundou a Universidade de Giesse como uma universidade luterana, em 1607. O conflito continuou na maior parte da Guerra dos Trinta Anos em que Hesse-Cassel ficou com a causa protestante e Hesse-Darmstadt ficou com o imperador.
Hesse-Darmstadt ganhou uma grande quantidade de território pelas secularizações e mediatizações autorizadas pelo Reichsdeputationshauptschluss [necessário esclarecer] de 1803. A mais notável foi a aquisição do Ducado de Vestfália, que pertencia anteriormente ao arcebispo de Colónia, bem como os territórios da Diocese de Mogúncia e da Diocese de Worms.
Em 1806, após a dissolução do Sacro Império Romano-Germânico e a expropriação de seu primo, o príncipe-eleitor de Hesse-Cassel, o marquês tomou o título de grão-duque de Hesse.
Referências
- ↑ Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda.
- ↑ Dippel, Horst; Heun, Werner, eds. (16 de junho de 2007). «Frankfurt – Hesse-Darmstadt». doi:10.1515/9783598440571. Consultado em 29 de dezembro de 2023
- Piotr Napierała, Hesja-Darmstadt w XVIII stuleciu. Wielcy władcy małego państwa ['Hesse-Darmstadt no século XVIII. Grandes governantes de um pequeno Estado']. Wydawnictwo Naukowe UAM, Poznań 2009. ISBN 978-83-232-2007-7