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Nasceu em 1899, filho de Pavel Khukhayevich Beria, camponês, em Merkheuli, perto de Sukhumi, na [[Abecásia]], região da Geórgia, que fazia parte do [[Império Russo]]. Participou da [[Revolução de Outubro]] na Geórgia. Após a vitória ingressou na [[Tcheka]] ou [[Tchê-Ká]] (em russo, ЧК - чрезвычайная комиссия), a primeira das muitas polícias secretas da URSS, antecessora da [[KGB]], chegando a chefiar a NKVD na Geórgia. Em 1930, foi trazido por [[Josef Stalin|Stalin]] para [[Moscou]] para servir sob o comando de [[Nikolai Yezhov]], a quem substituiu após a prisão daquele. |
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Foi membro do [[Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética|Comitê Central do Partido Comunista]]. A coordenação do projeto nuclear soviético, iniciado em 1943, foi entregue a Beria, homem forte dentro do regime e uma das pessoas em quem Stalin parecia ter confiança absoluta. Beria também dirigia, com status de ministro, o poderoso Comissariado do Povo para a Segurança do Estado, responsável pela polícia política e pelos serviços de espionagem. |
Foi membro do [[Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética|Comitê Central do Partido Comunista]]. A coordenação do projeto nuclear soviético, iniciado em 1943, foi entregue a Beria, homem forte dentro do regime e uma das pessoas em quem Stalin parecia ter confiança absoluta. Beria também dirigia, com status de ministro, o poderoso Comissariado do Povo para a Segurança do Estado, responsável pela polícia política e pelos serviços de espionagem. |
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Em julho de 1953, Lavrentiy Beria foi detido e processado por "atividades criminosas contra o partido e o Estado". Condenado, |
Em julho de 1953, Lavrentiy Beria foi detido e processado por "atividades criminosas contra o partido e o Estado". Condenado, seria executado em dezembro do mesmo ano. Foi acusado de perseguir e violentar mulheres. Os seus actos de sadismo são o tema de um capítulo inteiro do livro Московская сага (''Uma Saga Moscovita'') do escritor russo Vassili Axionov – parte III (''Prisão e Paz''), capítulo 3 (''Um Herói Solitário''). Seu nome causava terror nas pessoas. Era responsável por um laboratório de produção de venenos destinados a serem utilizados contra os seus inimigos. Alguns historiadores o acusam de ter assassinado Stalin. |
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Revisão das 14h50min de 27 de outubro de 2009
Lavrentiy Pavlovich Beria, em georgiano ლავრენტი ბერია, Lavrenti Beria; em russo Лаврентий Павлович Берия, Lavrentiy Pavlovich Beriya, (Abecásia, 29 de março de 1899 — Moscou, 23 de Dezembro de 1953) foi um político soviético e chefe da NKVD na Geórgia.
Beria é lembrado principalmente como o executor do Grande Expurgo de Stalin na década de 1930, apesar de ele só o ter presidido durante as suas fases finais; e por ter cometido crimes de guerra, tendo comandado o Massacre de Katyn, onde mais de 22 mil oficiais e intelectuais poloneses foram assassinados.[carece de fontes]
Beria foi mais influente durante e após a Segunda Guerra Mundial e imediatamente após a morte de Stalin. Contudo, em junho de 1953 foi preso e acusado de vários delitos. Em dezembro daquele ano foi julgado, condenado à morte e executado por fuzilamento.
História
Nasceu em 1899, filho de Pavel Khukhayevich Beria, camponês, em Merkheuli, perto de Sukhumi, na Abecásia, região da Geórgia, que fazia parte do Império Russo. Participou da Revolução de Outubro na Geórgia. Após a vitória ingressou na Tcheka ou Tchê-Ká (em russo, ЧК - чрезвычайная комиссия), a primeira das muitas polícias secretas da URSS, antecessora da KGB, chegando a chefiar a NKVD na Geórgia. Em 1930, foi trazido por Stalin para Moscou para servir sob o comando de Nikolai Yezhov, a quem substituiu após a prisão daquele.
Foi membro do Comitê Central do Partido Comunista. A coordenação do projeto nuclear soviético, iniciado em 1943, foi entregue a Beria, homem forte dentro do regime e uma das pessoas em quem Stalin parecia ter confiança absoluta. Beria também dirigia, com status de ministro, o poderoso Comissariado do Povo para a Segurança do Estado, responsável pela polícia política e pelos serviços de espionagem.
Em julho de 1953, Lavrentiy Beria foi detido e processado por "atividades criminosas contra o partido e o Estado". Condenado, seria executado em dezembro do mesmo ano. Foi acusado de perseguir e violentar mulheres. Os seus actos de sadismo são o tema de um capítulo inteiro do livro Московская сага (Uma Saga Moscovita) do escritor russo Vassili Axionov – parte III (Prisão e Paz), capítulo 3 (Um Herói Solitário). Seu nome causava terror nas pessoas. Era responsável por um laboratório de produção de venenos destinados a serem utilizados contra os seus inimigos. Alguns historiadores o acusam de ter assassinado Stalin.