Lucilo Varejão

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Lucilo Varejão
Nome completo José Lucilo Ramos Varejão
Nascimento 22 de fevereiro de 1892
Recife
Morte 27 de novembro de 1965 (73 anos)
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Ocupação Jornalista, cronista, romancista, teatrólogo e contista
Principais trabalhos Passo errado (1946)
Prémios Prêmio Literário Othon Bezerra de Mello (1946)

José Lucilo Ramos Varejão (Recife, 22 de fevereiro de 1892 - 27 de novembro de 1965) foi um jornalista, cronista, romancista, teatrólogo e contista brasileiro.

Suas peças teatrais foram representadas no Brasil e no exterior no início do Século XX.

Publicou contos em periódicos, como A Novella Semanal.[1]

Foi professor de francês no Ginásio Pernambucano.

Acadêmico[editar | editar código-fonte]

Ocupou, em 1931, a cadeira 9 da Academia Pernambucana de Letras, vaga com o falecimento do historiador Pereira da Costa.

Após alguns anos de sua posse, ausentou-se do convívio dos demais agremiados, e por isso foi declarado sócio ausente, de acordo com os estatutos da Academia, sendo declarada vaga a cadeira.

Em 15 de outubro de 1965, o acadêmico Luiz Delgado propôs sua reintegração, passando Lucilo a ocupar a cadeira 2, vaga desde 1962, com o falecimento de João Aureliano Correia de Araújo. No entanto, Lucilo Varejão faleceu 43 dias depois, antes de sua segunda posse na Academia. Essa cadeira foi, então ocupada por seu filho Lucilo Varejão Filho, eleito em 16 de agosto de 1966.[2]

Patrono[editar | editar código-fonte]

Foi tomado como patrono da cadeira 27 da Academia Serratalhadense de Letras, em Serra Talhada, Pernambuco, tendo como titular Luiz Carlos da Silva Aquino - Carlos Silva, também teatrólogo, poeta e romacista.

O Conselho Municipal de Cultura do Recife instituiu o Prêmio Lucilo Varejão para livro ganhador de concurso literário.[3]

Livros publicados[editar | editar código-fonte]

  • Trilogia Romances Olindenses:
    • O destino de Escolástica;
    • O lobo e a ovelha;
    • Passo errado;
  • Adão;
  • Beco das Almas;
  • De que morreu João Feital;
  • Cinematographo;
  • Visitação do amor;
  • Teia dos desejos;
  • Paisagem e figura;
  • Ariadne;
  • Romances recifenses.[4]

Peças teatrais[editar | editar código-fonte]

  • Nossos filhos;
  • Casa do Gonçalo.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. A Novella Semanal (23 de julho de 1921). «Má sina» (PDF). Consultado em 29 de maio de 2022 
  2. PARAÍSO, ROSTAND. Academia Pernambucana de Letras. Sua história. Recife: Academia Pernambucana de Letras, 2006.
  3. «Cultura.pe». Consultado em 29 de maio de 2022 
  4. letravivalivros.com.br. «Romances Recifenses». Consultado em 29 de maio de 2022