Luigi Romersa

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Luigi Romersa (Boretto, 5 de Julho de 1917Roma, 19 de Março de 2007) foi um jornalista, escritor e correspondente de guerra italiano, conhecido principalmente pelos seus ensaios sobre a Segunda Guerra Mundial.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Romersa licenciou-se em Direito pela Universidade de Parma e iniciou a sua actividade de jornalista em 1937, na Gazzetta di Parma.

Fiel ao regime fascista, durante o período da guerra foi correspondente de guerra para vários jornais, dos quais os mais importantes foram o Corriere della Sera e Il Messaggero.

Foi uma experiência de curta duração mas muito intensa, único convidado especial de Mussolini a assistir à explosão de uma das primeiras bombas atómicas (a bomba "desintegradora"), uma arma primitiva e de baixo potencial construída pelos alemães, teste que segundo o seu testemunho teve lugar na primeira metade de Outubro de 1944, na ilha báltica de Rúgia. O acontecimento nunca foi comprovado desde então, apesar do claro testemunho de Romersa, que é relatado no famoso livro "A bomba de Hitler" (2005), do historiador alemão Rainer Karlsch.

Depois da guerra o jornalista retoma a actividade como enviado especial do semanário "Tempo", de Milão, para o qual por mais de três décadas prestou serviços de todos os géneros no estrangeiro. Visitou vários países por todo o mundo e até o Pólo Sul.

Em 1956 está presente em Porto Saíde durante o ataque anglo-francês e poucos anos depois estava em Israel, onde acompanha as tropas de Moshe Dayan durante a Guerra dos Seis Dias. Esteve no Barém, onde cobriu a crise do petróleo de 1973, e também no Congo aquando dos trágicos acontecimentos de Kindu.

Foi talvez o único italiano a entrar numa base de mísseis dos EUA durante a Guerra Fria, e foi também amigo pessoal do cientista Wernher von Braun, graças ao qual muito escreveu sobre o programa Apolo.

De todos os enviados especiais italianos foi provavelmente o mais activo e produtivo visto que descreveu com grande rigor todos os acontecimentos do mundo. Muitos poderosos foram por ele entrevistados, sobretudo estrangeiros, mas também a gente simples encontrava espaço nele.

Obras principais[editar | editar código-fonte]

  • Le armi segrete di Hitler
  • I segreti della guerra d'Africa
  • I segreti della Seconda Guerra Mondiale
  • Uomini della Seconda Guerra Mondiale
  • All'ultimo quarto di luna
  • Von Braun racconta
  • I temerari del cielo

Prémios[editar | editar código-fonte]

  • 1955: Premio Marzotto
  • 1962: Premio Saint Vincent
  • 1963: Premio Massai
  • 1998: Premio Guidarello
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