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Macroevolução: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Horseevolution Português.png|thumb|right|200px|A mudança nos [[fóssil|fósseis]] de descendentes do cavalo no [[registro fóssil]] é um dos exemplos melhor conhecidos de macroevolução.]]
[[Ficheiro:Horseevolution Português.png|thumb|right|200px|A mudança nos [[fóssil|fósseis]] de descendentes do cavalo no [[registro fóssil]] é um dos exemplos melhor conhecidos de macroevolução.]]
'''[[Macroevolução]]''' é o estudo da [[evolução]] analisado a partir da escala de [[pool de genes|conjuntos de genes]] independentes<ref name = Matzke>[[Nick Matzke|Matzke, Nicholas J.]] and Paul R. Gross. 2006. Analyzing Critical Analysis: The Fallback Antievolutionist Strategy. ''In'' [[Eugenie Scott]] and [[Glenn Branch]], ''[[Not in Our Classrooms|Not in Our Classrooms: Why Intelligent Design is Wrong for Our Schools]]'', Beacon Press, Boston ISNB:0807032786</ref>. Estudos macroevolutivos tem como foco as mudanças que ocorrem no nível de [[espécie]] ou acima, em contraste com a [[microevolução]]<ref>{{cite book|author=Dobzhansky, Theodosius Grigorievich|title=Genetics and the origin of species|Publisher=New York, Columbia Univ. Press|year=1937|id=LC QH366 .D6}}, p12</ref>, que tem como objeto de estudo mudanças evolutivas em menor escala, que ocorrem dentro de uma espécie ou população, e podem ser descritas como mudanças nas [[frequência alélica|frequências alélicas]]. O processo de [[especiação]] pode ser estudado sob o ponto de vista de ambas abordagens, dependendo das forças propostas como causa para essa especiação{{carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}. As disciplinas de [[paleontologia]], [[biologia evolutiva do desenvolvimento]], [[genômica comparada]] e [[filoestratigrafia genômica]] contribuem com a maior parte das evidências de padrões e processos que podem ser classificados como macroevolução. Um exemplo de macroevolução é o aparecimento de penas durante a [[evolução das aves]] a partir de um grupo de dinossauros.
'''[[[http://Usu%C3%A1rio(a):ELIZA_ANDRADE_SILVA Macroevolução]]]''' é o estudo da [[evolução]] analisado a partir da escala de [[pool de genes|conjuntos de genes]] independentes<ref name = Matzke>[[Nick Matzke|Matzke, Nicholas J.]] and Paul R. Gross. 2006. Analyzing Critical Analysis: The Fallback Antievolutionist Strategy. ''In'' [[Eugenie Scott]] and [[Glenn Branch]], ''[[Not in Our Classrooms|Not in Our Classrooms: Why Intelligent Design is Wrong for Our Schools]]'', Beacon Press, Boston ISNB:0807032786</ref>. Estudos macroevolutivos tem como foco as mudanças que ocorrem no nível de [[espécie]] ou acima, em contraste com a [[microevolução]]<ref>{{cite book|author=Dobzhansky, Theodosius Grigorievich|title=Genetics and the origin of species|Publisher=New York, Columbia Univ. Press|year=1937|id=LC QH366 .D6}}, p12</ref>, que tem como objeto de estudo mudanças evolutivas em menor escala, que ocorrem dentro de uma espécie ou população, e podem ser descritas como mudanças nas [[frequência alélica|frequências alélicas]]. O processo de [[especiação]] pode ser estudado sob o ponto de vista de ambas abordagens, dependendo das forças propostas como causa para essa especiação{{carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}. As disciplinas de [[paleontologia]], [[biologia evolutiva do desenvolvimento]], [[genômica comparada]] e [[filoestratigrafia genômica]] contribuem com a maior parte das evidências de padrões e processos que podem ser classificados como macroevolução. Um exemplo de macroevolução é o aparecimento de penas durante a [[evolução das aves]] a partir de um grupo de dinossauros.


Dentro da escola de pensamento da [[síntese evolutiva moderna]], a macroevolução é considerada o resultado de um conjunto de eventos de microevolução. Assim, a distinção entre micro- e macroevolução seria apenas de grau. A única diferença entre elas é a escala e o tempo considerados.
Dentro da escola de pensamento da [[síntese evolutiva moderna]], a macroevolução é considerada o resultado de um conjunto de eventos de microevolução. Assim, a distinção entre micro- e macroevolução seria apenas de grau. A única diferença entre elas é a escala e o tempo considerados.

Revisão das 14h51min de 8 de junho de 2012

A mudança nos fósseis de descendentes do cavalo no registro fóssil é um dos exemplos melhor conhecidos de macroevolução.

[[Macroevolução]] é o estudo da evolução analisado a partir da escala de conjuntos de genes independentes[1]. Estudos macroevolutivos tem como foco as mudanças que ocorrem no nível de espécie ou acima, em contraste com a microevolução[2], que tem como objeto de estudo mudanças evolutivas em menor escala, que ocorrem dentro de uma espécie ou população, e podem ser descritas como mudanças nas frequências alélicas. O processo de especiação pode ser estudado sob o ponto de vista de ambas abordagens, dependendo das forças propostas como causa para essa especiação[carece de fontes?]. As disciplinas de paleontologia, biologia evolutiva do desenvolvimento, genômica comparada e filoestratigrafia genômica contribuem com a maior parte das evidências de padrões e processos que podem ser classificados como macroevolução. Um exemplo de macroevolução é o aparecimento de penas durante a evolução das aves a partir de um grupo de dinossauros.

Dentro da escola de pensamento da síntese evolutiva moderna, a macroevolução é considerada o resultado de um conjunto de eventos de microevolução. Assim, a distinção entre micro- e macroevolução seria apenas de grau. A única diferença entre elas é a escala e o tempo considerados.

Tópicos de pesquisa

Alguns exemplos de temas cujo estudo tem relação com a abordagem da macroevolução incluem:

Origem do termo

O entomólogo russo Yuri Filipchenko (ou Philipchenko, dependendo da transliteração) criou os termos "macroevolução" e "microevolução" em seu trabalho de 1927, em alemão,"Variabilität und Variation"[3].

Desde a criação desses termos, seu significado tem sido revisado diversas vezes, e atualmente têm recebido críticas de muitos cientistas que preferem considerar a evolução como um processo único, e a divisão entre micro- e macroevolução acaba sendo artifical[3].

Ver também

Ligações externas

Referências

  1. Matzke, Nicholas J. and Paul R. Gross. 2006. Analyzing Critical Analysis: The Fallback Antievolutionist Strategy. In Eugenie Scott and Glenn Branch, Not in Our Classrooms: Why Intelligent Design is Wrong for Our Schools, Beacon Press, Boston ISNB:0807032786
  2. Dobzhansky, Theodosius Grigorievich (1937). Genetics and the origin of species. [S.l.: s.n.] LC QH366 .D6  Parâmetro desconhecido |Publisher= ignorado (|publisher=) sugerido (ajuda), p12
  3. a b Macroevolution: Its definition, Philosophy and History