Manuel de Adrianópolis
Manuel de Adrianópolis | |
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Omortague assiste à execução de Manuel. Iluminura do Escilitzes de Madri | |
Nascimento | século VIII |
Morte | 813 Plisca |
Veneração por | Igreja Ortodoxa |
Festa litúrgica | 22/23 de janeiro |
Portal dos Santos |
Manuel (em grego medieval: Μανουήλ) foi um clérigo bizantino do século IX.
Vida
[editar | editar código-fonte]Manuel aparece pela primeira vez quando participou do Segundo Concílio de Niceia de 787 e talvez esteve em todas as oito reuniões. Na segunda seção, comentou sobre o culto aos ícones segundo a forma formulada pelo papa Adriano I (r. 772–795) e condenou os iconoclastas; na quarta confirmou as citações de seu pai em apoio a adoração das imagens com sua assinatura; e na sétima assinou a definição de fé adotada pelo concílio.[1]
É provável que seja o Manuel que segundo fontes posteriores foi capturado e levado à Bulgária com outros habitantes de Adrianópolis (entre eles os pais do futuro Basílio I) após a conquista da cidade em 813 pelo cã Crum (r. 803–814). Como Manuel e alguns outros dos cativos não foram dissuadidos de pregar o cristianismo, sofreram o martírio sob ordens de Ditzeugo ou Omurtague; outra versão acusa o general Tzoco. Manuel é celebrado como mártir em 22 e 22 de janeiro junto com vários outros executados consigo, alguns dos quais também são nomeados.[1]
Referências
- ↑ a b Lilie 2013.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Lilie, Ralph-Johannes; Ludwig, Claudia; Zielke, Beate et al. (2013). «#4702 Manuel». Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit Online. Berlim-Brandenburgische Akademie der Wissenschaften: Nach Vorarbeiten F. Winkelmanns erstellt