Matthiola fruticulosa subsp. fruticulosa

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Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Ordem: Capparales
Família: Brassicaceae
Género: Matthiola
Espécie: Matthiola fruticulosa
(Loefl. ex L.) Maire
Subespécie: M. f. subsp. fruticulosa
Nome trinomial
Matthiola fruticulosa subsp. fruticulosa
(Loefl. ex L.) Maire

Matthiola fruticulosa subsp. fruticulosa[1] é uma subespécie de planta com flor, pertencente à família das Crucíferas e ao tipo fisionómico dos caméfitos.

Caracterização[editar | editar código-fonte]

No que toca à espécie Matthiola fruticulosa, em amplo sensu, trata-se de uma planta perene, com indumento sensivelmente recoberto de pêlos ramificados e curtos.[2] O caule, amiúde ramificado, pode atingir dimensões que variam entre os 10 e os 40 centímetros. [2]

As folhas são involutas, sendo que tanto as folhas inferiores, como as superiores, assumem um feitio que tanto pode ser lanceolado invertido ou linear.[2]

As pétalas são, geralmente, oblongas ou lineares e, em casos excepcionais, podem afigurar-se obovadas.[2] Têm a margem ondulada e são de coloração purpúrea, violácea ou amarelada.[2]

Quanto àquilo que particulariza a subespécie Matthiola fruticulosa subsp. fruticulosa, é premente assinalar que se trata de uma subespécie muito polimórfica.[2] Em todo o caso, destaca-se por ter caules sensivelmente mais reduzidos, pelo que o amplexo de tamanhos registados vai dos 9 aos 40 centímetros, os quais são dotados de folhas basais e caulinares.[2] Estas folhas basais, por seu turno, têm um formato sinuoso-denteado, sinuoso-penatífido, o que também serve de elemento distintivo.[2]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

Esta espécie dispersa-se ao longo da orla mediterrânea , de Portugal ao Noroeste da Turquia.

Portugal[editar | editar código-fonte]

Trata-se de uma subespécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental.[3] Mais concretamente, nas zonas da Terra Quente transmontana, no Centro-leste de campina, Centro-sul arrabidense e no Centro-sul plistocénico[3]

Em termos de naturalidade é nativa da região atrás indicada.

Ecologia[editar | editar código-fonte]

Esta planta dá-se em ermos sáfaros[3], nas orlas de estradas e em planícies áridas, privilegiando os solos pedreguentos de substracto calcário.[1]

Protecção[editar | editar código-fonte]

Não se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia.

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A autoridade científica da subespécie é (Loefl. ex L.) Maire, tendo sido publicada em Jahand. & Maire, Cat. Pl. Maroc 311 (1932).[4][5]

Sinonímia[editar | editar código-fonte]

  • Cheiranthus fruticulosus Loefl. ex L.
  • Matthiola tristis (L.) R.Br.
  • Matthiola valesiaca auct. hisp.
  • Matthiola varia sensu Willk.

Referências

  1. a b «Matthiola fruticulosa subsp. fruticulosa (Loefl. ex L.) Maire| Flora-On | Flora de Portugal». flora-on.pt. Consultado em 16 de outubro de 2021 
  2. a b c d e f g h Castroviejo, S. (1986–2012). «Merendera montana» (PDF). Real Jardín Botánico, CSIC, Madrid. p. 87-97. Consultado em 17 de março de 2020 
  3. a b c «Matthiola fruticulosa subesp. fruticulosa». Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Consultado em 17 de março de 2020 
  4. Castroviejo, S. (coord. gen.). 1986-2012. Flora iberica 1-8, 10-15, 17-18, 21. Real Jardín Botánico, CSIC, Madrid.
  5. Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 7 de Outubro de 2014 <http://www.tropicos.org/Name/100359542>

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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