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Megatsunâmi da Baía Lituya: diferenças entre revisões

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Revisão das 00h15min de 24 de maio de 2013

Megatsunami da Baía de Lituya
Megatsunâmi da Baía Lituya
Os danos causados pelo megatsunami da Baía de Lituya em 1958 podem ser vistos nesta fotografia aérea oblíqua da Baía de Lituya, no Alasca, com as áreas mais claras na costa onde as árvores foram arrancadas.
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Epicentro 58° 37' 30" N 137° 37' 30" O
Magnitude 7,9 ML
Data 9 de julho de 1958
Zonas mais atingidas Estados Unidos Alasca
 Canadá

O megatsunami da Baía Lituya foi a maior onda já registrada e ocorreu em 9 de julho de 1958 na Baía de Lituya, Alasca, Estados Unidos, atingindo uma altura de 524 metros, 250 metros mais alto que o Empire State Building, em Nova York. Um megatsunami é definido como uma onda que atinge mais de 100 metros no fundo do oceano.

Baía de Lituya

Ver artigo principal: Baía de Lituya

A Baía de Lituya é um fiorde situado na Falha de Fairweather na parte nordeste do Golfo do Alasca. É uma baía em forma de T com uma largura de 3,2 quilômetros (duas milhas) e um comprimento de 11,2 quilômetros (sete milhas).[1] A baía tem uma profundidade máxima de 20 metros. A estreita entrada da baía tem uma profundidade de apenas 10 metros.[1] Os dois ramos que criam o a forma em T da baía são as enseadas de Gilbert e Crillon e são parte de uma vala ao longo da Falha de Fairweather.[2] Nos últimos 150 anos, a Baía de Lituya teve cinco megatsunamis. O último evento, antes do megatsunami de 1958, ocorreu em 27 de outubro de 1936. Esta onda chegou a uma altura de 10 metros e foi causada por outro grande deslizamento de terra das montanhas.

Formação

Próximo à Cordilheira Fairweather estão os glaciares de Lituya e do North Crillon. Eles têm cerca de 19 quilômetros (12 milhas) de comprimento e 1,6 quilômetros (uma milha) de largura, com uma altitude de 1.220 m (4000 pés). Os retiros destes glaciares formam a atual forma de T da baía, as enseadas de Gilbert e Crillon.[2]

Terremoto

Danos causados pelo megatsunami de 524 metros em 1958.

O grande terremoto que atingiu a Falha Fairweather em 1958 alcançou uma magnitude de 7,9 na escala Richter, entretanto, algumas fontes relataram que ele tenha alcançado magnitude 8,3. O epicentro do terremoto foi na latitude 58.6N. e longitude 137.1W. próximo à Cordilheira de Fairweather, 7,5 quilômetros a leste da superfície da Falha de Fairweather e 13 quilômetros a sudeste de Baía de Lituya. Este terremoto foi o mais forte dos 50 anos anteriores para esta região (o terremoto do Cabo Yakataga, com uma magnitude de 8,2 na escala Richter, ocorreu em 4 de setembro de 1899.) O abalo foi sentido em cidades do sudeste do Alasca em uma área de 400.000 quilômetros quadrados, até o sul de Seattle, Washington, e em Whitehorse, YT, Canadá.[2]

Avalanche

O terremoto causou a queda de rochas subaéreas na enseada de Gilbert.[2] Este deslizamento jogou 30 milhões de metros cúbicos de rochas na baía, criando o megatsunami.[1]

Repentina drenagem do lago glacial

Depois do terremoto houve uma observação feita no lago subglacial, localizado a noroeste da curva do glaciar de Lituya na base da Baía de Lituya. Este lago subglacial caiu de 30 metros (100 pés). Portanto, este pode ser uma outra possível causa para a produção da onda gigante de 524 metros. É possível que uma boa quantidade de água drenada do lago glacial, através de um túnel glacial, tenha fluido diretamente na frente do glaciar, embora nem a taxa de drenagem, nem o volume de água drenada poderiam produzir uma onda de 524 metros.[2]Entretanto, mesmo se uma drenagem suficiente viesse a ter lugar na frente da geleira de Gilbert, a onda teria sido projetada no lado oposto da enseada de Crillon. Depois destas considerações, a drenagem glacial não foi o mecanismo que causou a onda gigante.[2]

Ver também

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Megatsunâmi da Baía Lituya

Referências