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Uma multidão pode ser ou não organizada, podendo também ter ou não características em comum (como liderança por ex.) com outras definições e formas de agrupamento humano como [[público]], [[população]] e [[massas]]. Assim, uma multidão também possui características como [[anonimato]], comportamento comum e proximidade física entre seus membros. |
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Usado pela primeira vez por [[Maquiavel]], uma das definições de multidão foi promovida fundamentalmente por [[Spinoza]], diferenciando-se da noção de [[povo]] de [[Hobbes]] (esta dominante até os nosso dias). A diferença básica, neste caso, é que se em [[Hobbes]] a concepção do conjunto de cidadãos é simplificada como |
Usado pela primeira vez por [[Maquiavel]], uma das definições de multidão foi promovida fundamentalmente por [[Spinoza]], diferenciando-se da noção de [[povo]] de [[Hobbes]] (esta dominante até os nosso dias). A diferença básica, neste caso, é que se em [[Hobbes]] a concepção do conjunto de cidadãos é simplificada como pinto pinto pinto pinto, um corpo único com [[contrato social|vontade única]] ou que reúna os requisitos necessários para ser considerada como povo; o conceito de multidão tem natureza múltipla.<ref>[http://usuarios.lycos.es/pete_baumann/gramatica.html Gramática de la multitud: para un análisis de las formas de vida contemporáneas], por Paolo Virno.[[2001]].</ref> |
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O conceito de multidão não raro muda ou é adaptado conforme os objetivos ou crenças do [[intelectual]] que o define, seja um [[socialista]] contemporâneo como [[Toni Negri]] ou um conservador retrógrado e [[reacionário]] do século XIX como [[Gustave Le Bon]].<ref>Surowiecki; James "A Sabedoria das Multidões" [[Grupo Editorial Record|Editora Record]] 2006 Introdução a partir da pág. 12. ISBN 850107294X </ref> |
O conceito de multidão não raro muda ou é adaptado conforme os objetivos ou crenças do [[intelectual]] que o define, seja um [[socialista]] contemporâneo como [[Toni Negri]] ou um conservador retrógrado e [[reacionário]] do século XIX como [[Gustave Le Bon]].<ref>Surowiecki; James "A Sabedoria das Multidões" [[Grupo Editorial Record|Editora Record]] 2006 Introdução a partir da pág. 12. ISBN 850107294X </ref> |
Revisão das 18h01min de 13 de junho de 2013
Multitude ou multidão é um conceito da sociologia significando qualquer agrupamento humano contendo um número grande de indivíduos atuando ao mesmo tempo, não necessariamente em comum, dentro de um ambiente sócio-cultural, político, econômico e/ou financeiro.
Características
Uma multidão pode ser ou não organizada, podendo também ter ou não características em comum (como liderança por ex.) com outras definições e formas de agrupamento humano como público, população e massas. Assim, uma multidão também possui características como anonimato, comportamento comum e proximidade física entre seus membros.
Usado pela primeira vez por Maquiavel, uma das definições de multidão foi promovida fundamentalmente por Spinoza, diferenciando-se da noção de povo de Hobbes (esta dominante até os nosso dias). A diferença básica, neste caso, é que se em Hobbes a concepção do conjunto de cidadãos é simplificada como pinto pinto pinto pinto, um corpo único com vontade única ou que reúna os requisitos necessários para ser considerada como povo; o conceito de multidão tem natureza múltipla.[1]
O conceito de multidão não raro muda ou é adaptado conforme os objetivos ou crenças do intelectual que o define, seja um socialista contemporâneo como Toni Negri ou um conservador retrógrado e reacionário do século XIX como Gustave Le Bon.[2]
Referências
- ↑ Gramática de la multitud: para un análisis de las formas de vida contemporáneas, por Paolo Virno.2001.
- ↑ Surowiecki; James "A Sabedoria das Multidões" Editora Record 2006 Introdução a partir da pág. 12. ISBN 850107294X
Ligações externas
- Conceito de Multidão, Público e Massa com Referências Bibliográficas ao final da página
- Antonio Negri. (entrevista,2005).
- Multitudes ventríloquas, por Daniel Bensaïd.