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Mário Melo de Oliveira e Costa

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Mário Melo de Oliveira e Costa
Nascimento
Silves (Portugal)
Nacionalidade Portugal Portugal
Ocupação Empresário, militar, engenheiro e ferroviário
Prémios Oficial da Ordem Militar de Avis
Medalha de Prata da Classe de Comportamento Exemplar
Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo
Ordem do Mérito Militar de Espanha
Medalha Militar de Campanha do Exército Espanhol
Ordem de São Silvestre Papa
Empregador(a) Caminhos de Ferro do Estado
Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses
Conselho Superior dos Transportes Terrestres
Cargo Assistente da Escola Militar
Director dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste
Administrador-delegado
Vogal efectivo
Serviço militar
Patente Major de Engenharia

Mário Melo de Oliveira e Costa CvCOACvSEMPCE foi um empresário, engenheiro, militar e ferroviário português.

Nasceu em Silves (Portugal), no Algarve.[1]

Carreira militar e profissional

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Deteve a patente de Major de Engenharia, e foi assistente na Escola Militar.[1]

Em Fevereiro de 1953, foi nomeado vogal efectivo do Conselho Superior dos Transportes Terrestres, em substituição do engenheiro Basílio Freire Caeiro da Mata.[2] Em Janeiro de 1953, data em que já exercia como administrador, fez parte da viagem inaugural das automotoras da Série 0500, que iam assegurar os serviços entre Lisboa e o Porto.[3]

Participou, em 1958, na primeira viagem de experiência da tracção eléctrica, entre Lisboa e Santarém, realizada no âmbito do projecto de electrificação do troço até ao Entroncamento, na Linha do Norte.[4]

Exerceu como Director da divisão dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste dos Caminhos de Ferro do Estado[1] , e foi administrador-delegado, por parte do Governo, na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses;[5] foi, nesta qualidade, um dos membros da delegação portuguesa ao Congresso Internacional de Caminhos de Ferro em Munique, em 1962,[6] e visitou, em 1967, a Estação do Barreiro, no âmbito de um estudo sobre a melhoria dos acessos rodoviários a esta interface.[7]

Foi, igualmente, o autor de vários trabalhos de ordem científica e profissional, e entrou para o conselho directivo da Gazeta dos Caminhos de Ferro em 1955.[1]

Foi distinguido ainda Capitão com os graus de Cavaleiro da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo a 21 de Dezembro de 1927, de Oficial da Ordem Militar de São Bento de Avis a 5 de Outubro de 1930, e de Cavaleiro da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico a 24 de Junho de 1932,[8] recebeu a Medalha Militar de Prata de Comportamento Exemplar e Medalha Militar de Campanha do Exército Espanhol a 22 de Agosto de 1939,[9] e foi condecorado com as Ordens do do Mérito Militar de Espanha e de São Silvestre Papa.[1]

Referências

  1. a b c d e «Conselho Directivo da Gazeta dos Caminhos de Ferro». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 68 (1628). 420 páginas. 16 de Outubro de 1955 
  2. «Parte Oficial». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 66 (1566). 27 páginas. 16 de Março de 1953 
  3. «Linha Lisboa-Porto». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 65 (1563). 472 páginas. 1 de Fevereiro de 1953 
  4. «Electrificação das nossas linhas». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1684). 16 de Fevereiro de 1958. 104 páginas 
  5. Gazeta dos Caminhos de Ferro. 80 (1628). 283 páginas. 1 de Dezembro de 1967 
  6. GONÇALVES, Eduardo Ferrugento (16 de Junho de 1962). «Em torno do Congresso de Munique». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 75 (1788). 159 páginas 
  7. «os Acessos Rodoviários à estação do Barreiro serão alargados». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 80 (1906). 84 páginas. 16 de Maio de 1967 
  8. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Mário Melo de Oliveira e Costa". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 31 de janeiro de 2021 
  9. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Mário Melo de Oliveira e Costa". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 31 de janeiro de 2021 
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