Nunatak
Nunatak (do inuíte nunataq) é uma parte, frequentemente rochosa, de um tergo, montanha ou pico que não está coberta de gelo ou neve, embora esteja em uma geleira ou campo de gelo. O termo é usado tipicamente para picos expostos em áreas cobertas por gelo eterno.
Os nunataks são referências facilmente identificáveis nas geleiras, e frequentemente recebem nomes. Também é comum que neles acampem expedições científicas temporariamente, ou se construam bases permanentes; por exemplo, a base antártica argentina Belgrano II fica sobre o Nunatak Bertrab.
As formas de vida nos nunataks são frequentemente isoladas pelo gelo, que cria habitats únicos: as condições são, por vezes, semelhantes a ecossistemas insulares. Os nunataks são geralmente angulares e irregulares, devido à erosão glacial, o que contrasta com os contornos mais suaves do solo erodido abaixo, visíveis quando a geleira diminui.
A palavra nunatak, de origem inuíte,[1] e é usada em idiomas da Europa Ocidental desde cerca de 1870.
Uma banda, composta por cientistas que tocaram na Antártida durante o Live Earth de 2007, é chamada Nunatak.
Referências na literatura
[editar | editar código-fonte]- South: The Endurance Expedition. Sir Ernest Shackleton Penguin, Londres, 2002, (Primeira edição, William Heinimann, 1909).
- The Worst Journey in the World. Apsley Cherry-Garrard. Pimlico, Londres, 2003.
- The South Pole. Roald Amundsen. John Murray, Londres, 1929 (mencionados na p. 247, volume 2: Capítulo XV: The Eastern Sledge Journey, pelo tenente Kristian Prestrud)
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Nunatak», especificamente desta versão.
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Nunatak», especificamente desta versão.