O Sol (jornal)
O Sol foi um jornal do Rio de Janeiro, em formato tablóide, que circulou entre setembro de 1967 e janeiro de 1968[1].
Surgiu como um suplemento cultural do Jornal dos Sports. Dois meses depois do lançamento, porém, passou a circular de forma independente. Reunia na sua redação, sob o comando de Reynaldo Jardim e dos editores Zuenir Ventura e Ana Arruda Callado, cerca de 30 jovens formados nas faculdades de jornalismo, uma novidade no Brasil da época. As reportagens eram editadas por Pedro Paulo Lomba (Editor Especial), Adolfo Martins (Educação), Carlos Heitor Cony (Polícia), Estella Lachter (Cidade), Galeno de Freitas (Internacional), Marta Alencar (Features) e Ricardo Gontijo (Política Nacional)[2]. Também trabalhou nele também a repórter e editora Geísa Teixeira Mello[3].
Com uma linguagem inovadora, influenciada pelo movimento da contracultura, influenciou diversos veículos da imprensa alternativa que surgiram nos anos seguintes, como O Pasquim[4].
No cinema
[editar | editar código-fonte]Em 2006, a cineasta Tetê Moraes, que havia sido diagramadora do jornal, lançou o documentário O Sol - Caminhando contra o vento. O filme contou com depoimentos de Daniel Azulay, Sérgio Gramático, Carlos Heitor Cony, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ziraldo e Zuenir Ventura[5].
Referências
- ↑ Diálogos da contracultura brasileira. Observatório da Imprensa, 29 de dezembro de 2009
- ↑ O Sol que nasceu na primavera Arquivado em 22 de fevereiro de 2014, no Wayback Machine.. Revista de Comunicação – Ano 3, Número 12, 1987
- ↑ «Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal». www.facebook.com. Consultado em 23 de abril de 2019
- ↑ «HOLLANDA, Bernardo Borges Buarque de. O clube como vontade e representação: O jornalismo esportivo e a formação das torcidas organizadas de futebol do Rio de Janeiro (1967-1988). Capítulo 3» (PDF). Consultado em 4 de junho de 2011
- ↑ Documentário recria trajetória do jornal alternativo "O Sol"; veja imagens e trailer. UOL Cinema, 10 de agosto de 2006