Oliver La Farge

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Oliver La Farge
Nascimento 19 de dezembro de 1901
Nova Iorque, Estados Unidos da América
Morte 2 de agosto de 1963 (61 anos)
Santa Fé, Estados Unidos da América
Nacionalidade Estados Unidos Norte-americano
Ocupação Escritor e antropólogo
Prémios Prémio Pulitzer de Ficção (1930)

Oliver Hazard Perry La Farge (Nova Iorque, 19 de Dezembro de 1901 - Santa Fé, 2 de Agosto de 1963) foi um escritor e antropólogo estadunidense, quiçá melhor conhecido pela sua obra ganhadora do Prémio Pulitzer de Ficção em 1930, Laughing Boy. Baptizado com o nome do seu tio, Oliver H. P. Lafarge, era neto do artista John La Farge, sobrinho do arquitecto Christopher La Farge e pai do cantor e pintor Peter La Farge.

As histórias curtas de La Farge foram publicadas nas revistas The New Yorker e Esquire. Os seus trabalhos mais notáveis, focam a cultura dos nativos americanos dos Estados Unidos.

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Iniciou a sua carreira académica na Universidade de Harvard na década de 1920. Foi um antropólogo que descobriu duas línguas até então desconhecidas durante expedições à América Central e ao sudoeste dos Estados Unidos. É bem conhecida a sua viagem pioneira com Frans Blom ao México em 1925, à região hoje conhecida como área nuclear olmeca, redescobrindo o Monumento 1 de San Martín Pajapan e, mais importante, as ruínas de La Venta, um dos principais centros olmecas.

Carreira[editar | editar código-fonte]

La Farge trabalhou como escritor e antropólogo. Durante 1925, ele viajou com o arqueólogo dinamarquês Frans Blom, que ensinava na Universidade de Tulane, para o que hoje é conhecido como o coração olmeca. Ele (re) descobriu o Monumento 1 de San Martin Pajapan e, mais importante, as ruínas de La Venta, um dos principais centros olmecas.[1]

La Farge dedicou um estudo considerável aos povos e questões indígenas americanas, especialmente depois de se mudar para Santa Fé, Novo México, em 1933.

Durante a Segunda Guerra Mundial, La Farge serviu no Comando de Transporte Aéreo dos Estados Unidos, terminando o serviço com o posto de major. Ele participou da Batalha pela Groenlândia, comandada pelo Coronel Bernt Balchen. Balchen, junto com Corey Ford e La Farge, escreveu Guerra Abaixo de Zero: A Batalha pela Groenlândia (1944) sobre as ações para defender a Groenlândia.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Tribes and Temples (com Frans Blom) 1926-27
  • Laughing Boy (1929), romance
  • The Year Bearer's People (com Douglas Byers) 1931
  • Introduction to American Indian Art (com John Sloan) 1931
  • Sparks Fly Upward (1931), romance.
  • Long Pennant, 1933
  • All the Young Men (1935), colectânea de histórias curtas.
  • The Enemy Gods (1937), romance.
  • An Alphabet for Writing the Navajo Language, 1940
  • The Changing Indian (editor) 1942
  • The Copper Pot, 1942
  • War Below Zero (com Corey Ford e Bernt Balchen) 1944
  • Raw Material (1945), uma memória.
  • Santa Eulalia: The Religion of a Cuchumatan Indian Town (1947), não ficcional.
  • The Eagle in the Egg, 1949
  • Cochise of Arizona, 1953
  • The Mother Ditch, 1954
  • A Pictorial History of the American Indian (1956), não ficcional.
  • Behind the Mountains (1956), não ficcional.
  • A Pause in the Desert (1957), colectânea de histórias curtas.
  • Santa Fe: The Autobiography of a Southwestern Town (com Arthur N. Morgan) 1959
  • The Door in the Wall, 1965
  • The Man With the Calabash Pipe (editado por Winfield Townley Scott) 1966

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Hart, Philip (1994). An Archaeological Guide to Central and Southern Mexico. University of Oklahoma Press. 2001. p. 301. ISBN 978-0-8061-3344-7.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]