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Durante a vida intra-uterina as ''células germinativas primordiais'' que se originam do [[endoderma]] do [[saco vitelínico]] migram para o [[ovário]] em desenvolvimento e [[diferenciação|diferenciam-se]] em ''ovogônias''. No início da vida fetal, uma série de divisões mitóticas produzem um número substancialmente grande de ovogônias, algumas das quais sobrevivem e transformam-se em células maiores denominadas ''[[ovócito]]s primários''. Estas células [[diploide]]s iniciam então a [[meiose]] parando na [[prófase I]]. Os ovócitos primários permanecem na prófase e só terminam sua primeira divisão meiótica na puberdade. Calcula-se que, no nascimento, o número total de ovócitos primários varie de 700.000 a 23 milhões. Durante a [[infância]], a maioria dos ovócitos torna-se atrésico; somente cerca de 400.000 estão presentes no início de puberdade, e menos de 500 serão ovulados<ref>Langman. Embriologia Médica.</ref>. |
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Na [[puberdade]], ainda no estágio do [[diplóteno]] (um estágio de repouso durante a prófase caracterizado por uma malha de [[cromatina]] frouxa), o ovócito primário começa a crescer, e as células foliculares achatadas que o envolvem tornam-se cuboides e proliferam, formando um [[epitélio]] estratificado de células da granulosa. Agora o folículo é o ''folículo primário''. As células da granulosa se apoiam sobre uma membrana basal chamada teca folicular. Além disso, uma camada de [[glicoproteína]]s sobre a superfície do ovócito, formando a ''zona pelúcida''. Com o crescimento do folículo, as células da teca folicular se organizam em uma camada interna de células secretoras, a teca interna, e uma camada externa de tecido conjuntivo contendo células semelhantes a fibroblastos, a teca externa. |
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Revisão das 17h34min de 18 de novembro de 2013
Ovogénese/oogénese (português europeu) ou ovogênese/oogênese (português brasileiro) é o processo biológico de formação das células reprodutoras femininas, os ovócitos, nos animais.
Ovogênese na mulher
Tem início durante a vida intra-uterina, continuando posteriormente de uma forma cíclica a partir da puberdade até à menopausa[1].
Na ovogênese ocorre uma sequência de eventos pelos quais as ovogônias se transformam no final em óvulos.
A ovogênese divide-se em três fases: Multiplicação, crescimento e maturação.
Multiplicação
Durante a vida intra-uterina as células germinativas primordiais que se originam do endoderma do saco vitelínico migram para o ovário em desenvolvimento e diferenciam-se em ovogônias. No início da vida fetal, uma série de divisões mitóticas produzem um número substancialmente grande de ovogônias, algumas das quais sobrevivem e transformam-se em células maiores denominadas ovócitos primários. Estas células diploides iniciam então a meiose parando na prófase I. Os ovócitos primários permanecem na prófase e só terminam sua primeira divisão meiótica na puberdade. Calcula-se que, no nascimento, o número total de ovócitos primários varie de 700.000 a 23 milhões. Durante a infância, a maioria dos ovócitos torna-se atrésico; somente cerca de 400.000 estão presentes no início de puberdade, e menos de 500 serão ovulados[2].
===Crescimento=== homossexual Na puberdade, ainda no estágio do diplóteno (um estágio de repouso durante a prófase caracterizado por uma malha de cromatina frouxa), o ovócito primário começa a crescer, e as células foliculares achatadas que o envolvem tornam-se cuboides e proliferam, formando um epitélio estratificado de células da granulosa. Agora o folículo é o folículo primário. As células da granulosa se apoiam sobre uma membrana basal chamada teca folicular. Além disso, uma camada de glicoproteínas sobre a superfície do ovócito, formando a zona pelúcida. Com o crescimento do folículo, as células da teca folicular se organizam em uma camada interna de células secretoras, a teca interna, e uma camada externa de tecido conjuntivo contendo células semelhantes a fibroblastos, a teca externa.
Com a continuação do desenvolvimento, aparecem espaços cheios de fluidos entre as células da granulosa. A coalecência desses espaços forma o antro, e o folículo passa a se chamar folículo secundário. Quando maduro, o folículo é denominado folículo terciário, folículo vesicular, ou folículo de Graaf, que é envolvido pela teca interna, composta por células com características de células secretoras de esteróides, rica em vasos sanguíneos, e pela teca externa, que se funde gradualmente com o estroma ovariano.
Maturação
Logo que o folículo fica maduro, o ovócito retoma a meiose, levando à formação de duas células filhas de tamanhos desiguais, cada uma com 23 cromossomos de estrutura dupla. Uma dessas células, o ovócito secundário, recebe a maior parte do citoplasma; a outra, o primeiro corpo polar, praticamente não recebe citoplasma.
Com o aumento brusco no teor do hormônio luteinizante (LH) secretado pela hipófise anterior faz com que ocorra a ovulação (expulsão pelo folículo maduro de um ovócito que é capitado pela tuba uterina).
Referências
- ↑ “A produção de óvulos”, em Arquivos de Sexologia de Magnus Hirschfeld acessado a 1 de junho de 2009
- ↑ Langman. Embriologia Médica.
2. Junqueira & Carneiro. Histologia básica.