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Operador móvel virtual: diferenças entre revisões

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'''Operadora móvel com rede virtual''' (sigla '''MVNO''' correspondente em inglês a ''Mobile Virtual Network Operator''), denominado normalmente por '''operador móvel virtual''', consiste na prestação do serviço móvel celular através do uso da rede de uma operadora tradicional, sem que se detenha rede própria para tanto<ref>http://jus.com.br/artigos/17067/a-necessidade-de-regulacao-das-mvno-s-mobile-virtual-network-operators/</ref>. A MVNO deve ter uma marca forte, estrutura de atendimento ao cliente, vendas e marketing, porém, não necessita das áreas técnicas de desenvolvimento, como Engenharia e TI.
'''Operadora móvel com rede virtual''' (sigla '''MVNO Pedro''' correspondente em inglês a ''Mobile Virtual Network Operator''), denominado normalmente por '''operador móvel virtual''', consiste na prestação do serviço móvel celular através do uso da rede de uma operadora tradicional, sem que se detenha rede própria para tanto<ref>http://jus.com.br/artigos/17067/a-necessidade-de-regulacao-das-mvno-s-mobile-virtual-network-operators/</ref>. A MVNO deve ter uma marca forte, estrutura de atendimento ao cliente, vendas e marketing, porém, não necessita das áreas técnicas de desenvolvimento, como Engenharia e TI.
A operadora percebida pelo cliente detém toda a estrutura comercial e de atendimento, mas sua rede é virtual, pois, como citado, pertence a uma das operadoras tradicionais que partilha a receita gerada e recebida com a Operadora Virtual.
A operadora percebida pelo cliente detém toda a estrutura comercial e de atendimento, mas sua rede é virtual, pois, como citado, pertence a uma das operadoras tradicionais que partilha a receita gerada e recebida com a Operadora Virtual.

Revisão das 18h38min de 24 de fevereiro de 2014

Operadora móvel com rede virtual (sigla MVNO Pedro correspondente em inglês a Mobile Virtual Network Operator), denominado normalmente por operador móvel virtual, consiste na prestação do serviço móvel celular através do uso da rede de uma operadora tradicional, sem que se detenha rede própria para tanto[1]. A MVNO deve ter uma marca forte, estrutura de atendimento ao cliente, vendas e marketing, porém, não necessita das áreas técnicas de desenvolvimento, como Engenharia e TI.

A operadora percebida pelo cliente detém toda a estrutura comercial e de atendimento, mas sua rede é virtual, pois, como citado, pertence a uma das operadoras tradicionais que partilha a receita gerada e recebida com a Operadora Virtual.

Geralmente as MVNO atuam em nichos de mercado onde as operadoras tradicionais não queiram ou não possam atuar, atingindo consumidores atraídos pela força da marca ou pelo foco dado a este determinado mercado.

Portugal

Em Portugal já existem este tipo de operadoras reguladas pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), tendo esta definido o enquadramento regulatório da actividade destes operadores a 9 de Fevereiro de 2007[2]. A primeira a aparecer foi a Talk Talk Mobile (pertencente à The Phone House), depois veio a Worten Mobile (perencente à Worten). Seguiram-se a Rede4 (pertencente à Optimus), a Uzo (pertencente à TMN), a Vodafone Directo (pertencente à Vodafone). Mais recentemente, a Phone-ix (pertencente aos CTT), a ZON Mobile (pertencente à ZON Multimédia) e a Continente Mobile (pertencente à Continente), bem como a Benfica Telecom, parte integrante da Benfica TV, que pertence ao clube de futebol Sport Lisboa e Benfica. Entre 2012 e 2013 inciaram também actividade 3 novos MVNO vocacionados para chamadas internacionais, Vectone, Delight e Lyca Mobile, apesar de todas as três nomeadas apresentarem também para comunicações nacionais tarifários tão ou mais competitivos que as operadoras tradicionais.

Brasil

No final de 2009 a ANATEL abriu uma consulta pública para a proposta de regulamentação da atividade. Após receber contribuições, principalmente das operadoras atuais, a Agência reguladora está elaborando a regulamentação definitiva. Diversas empresas, como Pão de Açúcar, Carrefour, Banco do Brasil, GVT, Abacomm e Spring Wireless haviam demonstraram interesse em entrar nesse mercado.[3]

Já em novembro de 2010, a ANATEL autorizou atividades de operadoras virtuais no país, abrindo caminho para a atuação das MVNOs no Brasil. As primeiras operadoras a atuar nesse segmento foram a Sermatel de propriedade da Datora e a Porto Seguro Telecom em sociedade com a Datora. A Porto Seguro adotou o modelo de rede virtual tendo a Datora Telecom como responsável pela operação, gestão de tráfego, emissão de contas e acordos de interconexões. O atendimento a clientes é responsabilidade da Porto Seguro Telecom. A Ericsson foi escolhida para desenvolver e instalar toda a plataforma de telefonia da parceria.[3]

A autorização para utilização no país foi em agosto de 2011 e ambas usam a rede da TIM que fornece a rede e o acordo abrange sua utilização em todos os estados do país. A operadora informou ainda que mantém conversas avançadas com outras potenciais operadoras virtuais. A Datora Mobile conta uma plataforma M2M (machine to machine), que pode ser gerenciada pelos clientes.[4] Ela pretende atuar em serviços M2M de medição industrial, segurança patrimonial para smart meter, rastreamento de veículos, telemetria, entre outros. Os primeiros celulares da Porto Seguro Telecom começaram a ser vendidos em 17 de agosto de 2012 e da Datora em fevereiro de 2013.[5]

A terceira operadora a usar do recurso será a Virgin Mobile que anunciou a parceria com a Datora, esta para ser o sócio local no empreendimento com a utilização das redes da Vivo.[6][7]

Referências

  1. http://jus.com.br/artigos/17067/a-necessidade-de-regulacao-das-mvno-s-mobile-virtual-network-operators/
  2. Enquadramento regulatório da actividade dos operadores móveis virtuais (MVNO) - Anacom - Portugal
  3. a b Porto Seguro faz acordo com TIM para lançar operadora de celular Grupo Folha. Folha.com. Página visitada em 23 de janeiro de 2014.
  4. «Anatel aprova operação das primeiras operadoras móveis virtuais». Computer World. 18 de agosto de 2011. Consultado em 23 de janeiro de 2014 
  5. Rodrigues, Eduardo (18 de agosto de 2011). «Anatel autoriza 2 novas operadoras virtuais». Link. Estadão. Consultado em 23 de janeiro de 2014 
  6. Soares, Edileuza (7 de fevereiro de 2013). «Virgin Mobile chega ao Brasil como operadora virtual». Computer World. Consultado em 23 de janeiro de 2014 
  7. «Operadora Virgin chega ao Brasil em parceria com a Vivo». Olhar Digital. 23 de janeiro de 2014. Consultado em 23 de janeiro de 2014