Ostanes
Ostanes | |
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Nascimento | Século V a.C. |
Morte | 358 a.C. |
Progenitores | Mãe:Parisátide Pai:Dario II da Pérsia |
Filho(s) | Sisigambis |
Irmão(s) | Amastris (filha de Artaxerxes II da Pérsia), Artaxerxes II da Pérsia, Ciro, o Jovem |
Ostanes foi um príncipe persa, irmão de Artaxerxes II. Seu neto Dario III tornou-se rei dos reis após os massacres promovidos pelo eunuco Bagoas, e foi derrotado por Alexandre, o Grande.
Ancestrais[editar | editar código-fonte]
Dario II e Parisátide tiveram quatro filhos, Artaxerxes II, o mais velho, Ciro,[1] que ganhou este nome em honra de Ciro, o Grande, cujo nome, segundo Plutarco, é a palavra persa para Sol, [2] Ostanes e Oxatres.[1]
Artaxerxes I, filho de Xerxes I e Amástris,[3] só teve um filho legítimo, Xerxes II, filho de Damáspia.[4] Damáspia morreu no mesmo dia que Artaxerxes I.[4] Artaxerxes I teve dezessete filhos ilegítimos, dentre os quais Secidiano (Sogdiano), filho da babilônia Alogine, Oco (o futuro rei Dario II) e Arsites pela babilônia Cosmartidene e Bagapeu e Parisátide pela babilônia Andria.[4] Durante o reinado de Artaxerxes I, Oco foi feito sátrapa da Hircânia e casou-se com sua meio-irmã Parisátide.[4]
Descendentes[editar | editar código-fonte]
Oco (Artaxerxes III) foi um rei muito cruel, e foi assassinado pelo eunuco Bagoas, por envenenamento.[5] Bagoas colocou como rei seu filho mais novo, Arses (Artaxerxes IV),[5] e matou os irmãos do novo rei, que eram menores de idade, de forma a tornar o rei mais fácil de ser dominado, mas Arses ficou indignado com o comportamento de Bagoas e estava preparado para puni-lo, mas foi morto, com seus filhos, no terceiro ano de seu reinado.[6] Com a extinção da casa real, Bagoas chamou Dario III, que era filho de Arsanes e neto de Ostanes, para ser rei.[7] Bagoas também tentou matar Dario por veneno, mas o plano foi descoberto, e Dario fez Bagoas tomar o veneno que ele havia preparado.[8]
Referências
- ↑ a b Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Artaxerxes (II) 1.1
- ↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Artaxerxes (II) 1.2
- ↑ Ctésias de Cnido, Pérsica, texto em epítome por Fócio, Biblioteca de Fócio, 24 [em linha]
- ↑ a b c d Ctésias de Cnido, Pérsica, texto em epítome por Fócio, Biblioteca de Fócio, 47 [em linha]
- ↑ a b Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 5.3 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 5.4 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 5.5 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVII, 5.6 [ael/fr][en]