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Osvaldo Peralva

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Osvaldo de Ribeiro Peralva (Saúde 1918 - Rio de Janeiro, 18 de outubro de 1992) foi um jornalista brasileiro. Foi diretor do Correio da Manhã e correspondente da Folha de S.Paulo em Tókio.

Foi militante do Partido Comunista Brasileiro, e como tal, foi enviado a Moscou no início dos anos 1950 para um curso de formação comunista. A partir das experiências dessa viagem, acabou rompendo com o PCB logo após as denúncias de Krushov, em 1956, como documentou em seu livro O Retrato [1] no qual conta sua experiências e decepções com o comunismo na União Soviética. Foi preso pela ditadura militar logo após o AI-5, ficando em cela na companhia de Gerardo Melo Mourão, Zuenir Ventura, Ziraldo e Hélio Pellegrino. Foi solto em 28 de dezembro, mas voltou à prisão em 7 de janeiro de 1969 após a Polícia apreender todos os exemplares do Correio da Manhã que seriam distribuídos nesse dia[2].

Faleceu em 18 de outubro de 1992 no Rio de Janeiro, vítima de câncer.[3]

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Referências

  1. http://observatoriodaimprensa.com.br/armazem-literario/o-relato-de-uma-decepcao-politica/
  2. Andrade, Jeferson de;, Silveira, Joel (1991). Um jornal assassinado: a última batalha do Correio da Manhã. Rio de Janeiro: J. Olympio. 375 páginas 
  3. «Falecimento de Osvaldo Peralva». "Folha de S.Paulo" 

Ligações externas

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