Palace II

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Palace II

Imagem retratando o momento da destruição do edifício em fevereiro de 1998.

História
Arquiteto
Engenheiro
Período de construção
Abertura
Demolição
Status
Destruído por desabamento
Uso
Residencial
Arquitetura
Altura
Telhado : 130m
Pisos
22
Localização
Localização
Localização
Coordenadas
Mapa

Palace II foi um edifício residencial construído na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, que foi implodido no dia 28 de fevereiro de 1998, a despeito de investigações anteriores terem encontrado em registro como causa da tragédia um erro estrutural de cálculo (assinado pelo engenheiro responsável) nas vigas de sustentação.

Construção[editar | editar código-fonte]

O edifício Palace II foi construído pela Construtora Sersan de Sérgio Naya em 1990, com previsão de conclusão para 1995, tendo havido no entanto um atraso[1] na conclusão da obra.

Segundo os moradores, em 1996 o edifício foi interditado pela Defesa Civil após ter morrido um operário ao cair no fosso do elevador que apresentava defeito.[1]

A construtora já havia sido processada 4 vezes em virtude da má construção do prédio, que não havia recebido o habite-se da prefeitura.[1]

Primeiro desmoronamento[editar | editar código-fonte]

O primeiro desmoronamento ocorreu às 3 horas do dia 22 de fevereiro de 1998,[2] quando os pilares 1 e 2 do edifício, onde havia 44 apartamentos, desabaram.[1] Oito pessoas morreram como resultado do incidente. Em 24 de fevereiro, a prefeitura anunciou que a implosão do edifício ocorreria dentro de 5 dias.

Segundo desmoronamento[editar | editar código-fonte]

O segundo desmoronamento ocorreu pouco antes das 13 horas do dia 27 de fevereiro de 1998. 30 minutos antes do desmoronamento, o laudo técnico recomendava que os moradores voltassem ao edifício para recuperar seus bens, quando uma inexplicável coluna d'água irrompe da cobertura do 23° andar com toneladas de água. Não foi assentado se havia ou não uma piscina nessa laje como mostra a foto, no entanto, assume-se que a caixa d'água teria sido drenada por razões de segurança antes do ingresso de técnicos na instalação dos explosivos para a implosão.

Outra explicação para esse segundo desabamento é que os técnicos da implosão, preocupados em não incomodar os vizinhos, teriam pré-instalado uma grande quantidade de água na laje das coberturas para que na hora da implosão liberasse o mínimo de material particulado na atmosfera. Essa providência teria sobrecarregado o limite de resistência da estrutura fazendo parte dela ruir antes mesmo da implosão, mas essa possibilidade foi logo descartada.

22 apartamentos foram destruídos nessa segunda queda.[3]

Implosão[editar | editar código-fonte]

Ocorreu ao meio-dia de 28 de fevereiro de 1998.[4] A implosão foi feita pela empresa CDI Implosões, e transmitida ao vivo para todo o Brasil pela televisão.

Reconstrução[editar | editar código-fonte]

Em 2010, a construtora Calçada adquiriu o terreno onde o Palace II havia construído, com intuito de erguer um novo condomínio no local.[5]

Referências

  1. a b c d «Correio do Povo - Coluna de apartamentos cai no Rio». 23 de fevereiro de 1998 [ligação inativa] 
  2. «Moradores lutam por indenizações 15 anos após queda do edifício Palace 2». EBC. 23 de fevereiro de 2013. Consultado em 20 de fevereiro de 2023 
  3. «Correio do Povo - Mais um desabamento no prédio». 28 de fevereiro de 1998 [ligação inativa] 
  4. «Correio do Povo - Implosão do Palace será ao meio-dia». 28 de fevereiro de 1998 [ligação inativa] 
  5. Freire, Quintino Gomes (9 de setembro de 2011). «Barra One, um prédio no lugar do Palace II». Diário do Rio de Janeiro. Consultado em 20 de fevereiro de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]