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Partido Africano da Independência de Cabo Verde: diferenças entre revisões

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O '''Partido Africano da Independência de Cabo Verde''', conhecido também pela sigla '''PAICV''' é um ex-partido [[Socialismo|socialista]] e, atualmente, um partido político [[Social-democracia|social-democrata]] em [[Cabo Verde]].
O '''Partido Africano da Independência de Cabo Verde''', conhecido também pela sigla '''PAICV''' é um ex-partido [[Socialismo|socialista]] e, atualmente, um partido político [[Social-democracia|social-democrata]] em [[Cabo Verde]]. Os seus membros têm como alcunha '''“os [[Tamarindo|tambarinas]]”'''<!--porquê?-->, e identificam-se com a cor amarela.


==Antecessor==
==Antecessor==

Revisão das 19h29min de 6 de fevereiro de 2011

Partido Africano da Independência de Cabo Verde
Ficheiro:African Party for the Independence of Cape Verde logo.gif
Presidente José Maria Neves
Fundação 20 de Janeiro de 1981
Sede Praia, Cabo Verde
Ideologia Socialismo,
Social-democracia
Afiliação internacional Internacional Socialista
[1]

O Partido Africano da Independência de Cabo Verde, conhecido também pela sigla PAICV é um ex-partido socialista e, atualmente, um partido político social-democrata em Cabo Verde. Os seus membros têm como alcunha “os tambarinas, e identificam-se com a cor amarela.

Antecessor

Em 1956, seu antecessor, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), foi fundado pelo líder nacionalista Amílcar Cabral. O PAIGC lutou para derrubar o Império Português, unificar Cabo Verde e Guiné-Bissau, e do uso de seu vanguardismo para avançar a revolução socialista.

A partir de 1961, o PAIGC lutou uma campanha de guerrilha, em colaboração com seu grupo partido fraterno de cúpula, a CONCP, durante a Guerra Colonial Portuguesa. Em 1973, o PAIGC já controlava a Guiné-Bissau, enquanto a própria Revolução dos Cravos em Portugal em 1974 dissolveu efetivamente o império, saindo de Cabo Verde no ano seguinte.

Após as guerras de libertação nacional, o PAIGC estabeleceu um governo socialista em ambos os países, tendo Luís Cabral, irmão do falecido Amilcar Cabral, como Secretário-Geral.

Fundação do PAICV

Na sequência de um golpe militar na Guiné-Bissau que derrubou Luís Cabral, em Novembro de 1980, a secção cabo-verdiana do partido tornou-se no PAICV em Janeiro de 1981. O então Secretário-Adjunto (e então Presidente de Cabo Verde) Aristides Pereira tornou-se Secretário-Geral do PAICV[1].

Democracia Multipartidária

Num congresso extraordinário do partido, em Fevereiro de 1990, o PAICV aprovou a introdução da democracia multipartidária. A. Pereira deixou o cargo de Secretário-Geral do PAICV em julho de 1990, e o então primeiro-ministro, Pedro Pires, substituiu-o em agosto de 1990. O PAICV conquistou 23 dos 79 lugares da Assembleia Nacional em Janeiro de 1991 nas eleições parlamentares multipartidárias, perdendo contra o Movimento para a Democracia (MpD). Posteriormente, A. Pereira foi derrotado na eleição presidencial de Fevereiro de 1991, e novamente o PAICV saiu derrotado em dezembro de 1991 nas eleições autárquicas. Num congresso do partido em agosto de 1993, P. Pires foi substituído como Secretário-Geral por Aristides Lima, e foi, em vez disso, eleito Presidente do PAICV[1].

O PAICV conquistou 21 dos 72 lugares da Assembleia Nacional em dezembro de 1995 as eleições parlamentares[1]. Num congresso PAICV em setembro de 1997, P. Pires enfrentou José Maria Neves, numa disputa de liderança[2], e P. Pires foi eleito com 68% dos votos[3]. Pedro Pires abandonou o cargo de Presidente PAICV, em 2000, em preparação para uma candidatura presidencial nas eleições do ano seguinte[4] e foi sucedido por J. M. Neves[1].

Eleições presidenciais de 2001

Na eleição presidencial realizada em 11 e 25 de fevereiro de 2001, o candidato apoiado pelo PAICV, P. Pires, que conquistou 46,52% dos votos na primeira volta, derrotou por uma margem estreita de apenas 12 votos o candidato apoiado pelo MpD, Carlos Veiga na segunda volta.

Eleições legislativas de 2006

Na eleição legislativa realizada em 22 de janeiro de 2006, o PAICV ganhou 52,28% dos votos populares e 41 dos 72 lugares na Assembleia Nacional.

Na eleição presidencial realizada em 12 de fevereiro de 2006, Pedro Pires derrotou novamente Carlos Veiga, ganhando 50,98% dos votos.

Afiliação

O PAICV, proclama-se como um partido de “orientação política africana”, em contraste com o MpD um tanto ou quanto neoliberal.

O partido é um membro de pleno direito da Internacional Socialista[1][5].

Ver também

Referências

  1. a b c d e Political Parties of the World (6th edition, 2005), ed. Bogdan Szajkowski, page 113.
  2. "Cape Verde: Opposition party congress opens", Radio Renascenca, Lisbon (nl.newsbank.com), September 19, 1997.
  3. "Cape Verde: Former PM elected leader of main opposition PAICV party", Radio Renascenca, Lisbon (nl.newsbank.com), September 22, 1997.
  4. "Cape Verde: Town council leader to run for PAIGC party leadership", RDP Africa web site (nl.newsbank.com), May 29, 2000.
  5. List of member parties of the Socialist International in Africa.

Ligações externas