Pato: diferenças entre revisões

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Revisão das 11h08min de 28 de maio de 2012

 Nota: Para outros significados, veja Pato (desambiguação).
Pato
Classificação científica
Reino:
Filo:
Subdivisão:
Classe:
[[aves ]]
Ordem:
Família:
Sub-famílias de patos
Dendrocygninae
Anatinae
Merginae
Oxyurinae

O pato é uma ave que pertence a família Anatidae.

São aves geralmente menores que os anserídeos (gansos e cisnes) e podem ser encontrados tanto em água doce como salgada. Os patos alimentam-se de vegetação aquática, moluscos e pequenos invertebrados e algumas espécies são aves migradoras.

Pode-se identificar os machos principalmente pela coloração diferente mais vistosa (visto que a grande maioria das espécies de patos tem dimorfismo sexual), e também por diferenças comportamentais. Algumas espécies de patos (quer selvagens, quer domesticadas ou criadas em cativeiro) são utilizados pelo homem na alimentação, vestuário (as penas) e de entretenimento (caça).

O pato é um dos poucos animais da natureza que anda, nada e voa com razoável competência. É o único animal que consegue dormir com metade do cérebro e manter a outra em alerta. É dotado de perfeito senso de direção e comunidade[1][2].

Espécies domésticas

Marreco

Anas platyrhynchos domesticus
É descendente do pato-real e foi domesticado na China[3]. As principais raças são o Pequim[4], Rouen[5] e Corredor Indiano[6] mas existem muitas outras[7].

Pato-Mudo

Cairina moschata momelanotus
É o pato-selvagem do Brasil domesticado pelos indígenas[8] da América do Sul[3]. Não existem raças realmente definidas, mas existe uma linhagem comercial branca, desenvolvida na França, com rápido crescimento, usada na produção de carne.

Diferenças entre Pato-Mudo e Marreco

Veja a seguir uma tabela que mostra as diferenças entre patos e marrecos:[3]
Patos (ou Patos-Mudos em Portugal) Marrecos (ou Patos-Marrecos em Portugal)
Os patos são originários da América do Sul e têm como nome científico Cairina moschata. Os marrecos são originiários do Hemisfério Norte e tem como nome científico Anas platyrhynchos.
Os patos não emitem sons altos. O macho emite um som que se assemelha ao de um assopro, enquanto a fêmea emite um som semelhante a algo como [fi'fi].

Daí nasceu o termo "pato-mudo" para fazer a distinção.

O marreco emite um som semelhante a algo como [kʷɛkʷɛk], enquanto a marreca emite o típico [kʷẽkʷẽ] atribuído ao pato.
Pato em inglês é muscovy duck. Marreco em inglês é simplesmente duck.
O corpo dos patos é "achatado" e fica numa posição mais horizontal. O corpo dos marrecos é "cilíndrico" e assume uma posição mais empinada.
Os patos possuem carúnculas ("verrugas vermelhas") na cabeça e ao redor dos olhos — o macho mais que a fêmea — e seu bico é fino e comprido. Os marrecos possuem a cabeça lisa e o bico chato e largo.
A cauda dos patos é comprida e tem uma forma que se assemelha a de um leque. A cauda dos marrecos é bem pequenina e se assemelha a um "pom-pom". O macho ainda possui, na cauda, uma pena encaracolada, fazendo um "cachinho" para cima.
O tempo de incubação de um ovo de pata é 5 semanas. O tempo de incubação de um ovo de marreca é 4 semanas.

Criação

Marrecos (ou Patos-marrecos) tem sido criados há milhares de anos, possivelmente a partir do sudeste da Ásia e Patos-mudos foram domesticado pelos indígenas na América do Sul, em data desconhecida tendo sido encontrados já domesticados no descobrimento[9]. Eles não são tão populares como galinha, porque galinhas têm muito mais carne branca magra e são mais fáceis de manter confinadas, fazendo o valor total muito menor para o frango carne, ao passo que pato é relativamente caro e aparece com menos freqüência no mercado de alimentos e restaurantes na faixa de preço mais baixo. Os patos são criados para aproveitamento da carne e ovos em menos freqüência. Podem ser mantidos ao ar livre, em gaiolas, em celeiros, ou em baterias. Para ser saudável, patos deve ser permitido o acesso à água, embora patos confinados são muitas vezes negado isto. Eles devem ser alimentados com uma grãos e insetos em sua dieta.É um equívoco popular que os patos devem ser alimentados com pão, que tem valor nutritivo limitado e pode ser mortal quando administradas aos patinhos em desenvolvimento. Marrecos e, possivelmente Patos-mudos, devem ser monitorados para a gripe aviária, como eles são especialmente propensos à infecção com o perigoso H5N1. As fêmeas de muitas raças de patos domésticos não são confiáveis na incubação de seus ovos e criar seus filhotes. Exceções notáveis incluem o marreco Rouen e especialmente o Pato-mudo. Tem sido um costume em fazendas ao longo dos séculos para colocar ovos de marreco em uma galinha choca para incubação; hoje incubadoras automáticas são usadas frequentemente. No entanto, patinhos jovens dependem da mãe para o fornecimento de óleo para torná-los à prova d'água, e uma galinha não produz tanto óleo como uma pata. Uma vez que o patinho cresce as próprias penas produzirá óleo da glândula sebácea próximo à base da cauda[10].

Híbridos

Mulard

São também criados híbridos entre pato-marreco (Anas platyrhynchos domesticus) e pato-mudo (Cairina moschata momelanotus), na França são denominados Mulard[11], e em inglês são denominados Mule Duck[12], e sta estirpe é principalmente usada para produção de carne e foie gras, isto é, o patê de figado de ganso agora é feito de figado destes híbridos.
Na maioria dos casos o Macho é Pato-mudo branco e a Fêmea Marreca de Pequim[13] e, desta forma, produzir uma ave maior, pois quando o macho é marreco e a fêmea pato-mudo o produto é de menor porte.

Outros

A raça Cayuga é descendente de cruzamentos de marrecos rouen (Anas platyrhynchos domesticus) e marreco preto americano Anas rubripes [14].
A raça Australian Spotted descende de cruzamentos de Anas acuta com Anas platyrhynchos domesticus[15].
Ocorrem vários outros híbridos dentro do gênero Anas.

Outras espécies

Formas selvagens das espécies domésticas

Ver também

Referências

Ligações externas

A PHYLOGENETIC ANALYSIS OF RECENT ANSERIFORM GENERA USING MORPHOLOGICAL CHARACTERS

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