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Pero Vaz de Caminha: diferenças entre revisões

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'''Pero Vaz de Caminha''' ([[Porto]], [[Portugal]], [[1450]] — [[Calecute]], [[Índia]], [[15 de Dezembro]] de [[1500]]), as vezes popularmente chamado de '''Pedro Vaz de Caminha''', foi um [[literatura|escritor]] [[portugal|português]] que se notabilizou nas funções de escrivão da armada de [[Pedro Álvares Cabral]].
'''Inserir texto não-formatado aqui''''''Pero Vaz de Caminha''' ([[Porto]], [[Portugal]], [[1450]] — [[Calecute]], [[Índia]], [[15 de Dezembro]] de [[1500]]), as vezes popularmente chamado de '''Pedro Vaz de Caminha''', foi um [[literatura|escritor]] [[portugal|português]] que se notabilizou nas funções de escrivão da armada de [[Pedro Álvares Cabral]].


Era filho de [[Vasco Fernandes de Caminha]], cavaleiro do [[duque de Bragança]]. Seus ancestrais seriam os antigos povoadores de [[Neiva]] à época do reinado de [[Fernando I de Portugal|D. Fernando]] (1367-1383).
Era filho de [[Vasco Fernandes de Caminha]], cavaleiro do [[duque de Bragança]]. Seus ancestrais seriam os antigos povoadores de [[Neiva]] à época do reinado de [[Fernando I de Portugal|D. Fernando]] (1367-1383).

Revisão das 15h21min de 11 de novembro de 2008


'Inserir texto não-formatado aqui'Pero Vaz de Caminha (Porto, Portugal, 1450Calecute, Índia, 15 de Dezembro de 1500), as vezes popularmente chamado de Pedro Vaz de Caminha, foi um escritor português que se notabilizou nas funções de escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral.

Era filho de Vasco Fernandes de Caminha, cavaleiro do duque de Bragança. Seus ancestrais seriam os antigos povoadores de Neiva à época do reinado de D. Fernando (1367-1383).

Letrado, Pero Vaz foi cavaleiro das casas de D. Afonso V (1438-1481), de D. João II (1481-1495) e de D. Manuel I (1495-1521). Pai e filho, para melhor desempenhar seus cargos, precisavam exercitar a prática e desenvolver o conhecimento da escrita, distinguindo-se a serviço dos monarcas.

Teria participado da batalha de Toro (2 de Março de 1475). Em 1476 herdou do pai o cargo de mestre da Balança da Moeda, posição de responsabilidade em sua época. Em 1497 foi escolhido para redigir, na qualidade de Vereador, os Capítulos da Câmara Municipal do Porto, a serem apresentados às Cortes de Lisboa. Afirma-se que D. Manuel I, que o nomeou para o cargo no Porto, lhe tinha afeição.

Em 1500, foi nomeado escrivão da feitoria a ser erguida em Calecute, na Índia, razão pela qual se encontrava na nau capitânia da armada de Pedro Álvares Cabral em Abril daquele mesmo ano, quando a mesma descobriu o Brasil. Caminha eternizou-se como o autor da carta, datada de 1 de Maio, ao soberano, um dos três únicos testemunhos desse achamento (os outros dois são a Relação do Piloto Anônimo e a Carta do Mestre João Faras.

Mais conhecido dentre os três, a Carta de Pero Vaz de Caminha é considerada a certidão de nascimento do Brasil embora, dado o segredo com que Portugal sempre envolveu relatos sobre sua descoberta, só fosse publicada no século XIX, pelo Padre Manuel Aires de Casal em sua "Corografia Brasílica", Imprensa Régia, Rio de Janeiro, 1817. O texto de Mestre João demoraria mais ainda: veio à luz em 1843 na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e isso graças aos esforços do historiador Francisco Adolfo de Varnhagen.

Tradicionalmente se aceita que Caminha pereceu em combate durante o ataque muçulmano à feitoria de Calecute, em construção, no final de 1500.

Caminha desposou D. Catarina Vaz, com quem teve, pelo menos, uma filha, Isabel.

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