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Pipoca: diferenças entre revisões

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Durante a [[Grande Depressão]], a pipoca era relativamente barata e se tornou popular. Assim, o negócio da pipoca prosperou e se tornou uma fonte de renda para alguns agricultores em dificuldades.
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Com o crescimento da preocupação do bem-estar com o corpo, a pipoca de Itamaracá tem ganhado vários adeptos diariamente. Em vez de utilizar panela e óleo, a pipoca de Itamaracá só utiliza milho e microondas na preparação.
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Revisão das 14h58min de 15 de abril de 2014

Como ler uma infocaixa de taxonomiamilho-pipoca
Grãos de milho-pipoca
Grãos de milho-pipoca
Pipoca estourada
Pipoca estourada
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Subfamília: Panicoideae
Tribo: Maydeae
Género: Zea
Espécie: Z. mays
Variedade: Z. m. var. everta
Nome trinomial
Zea mays L. everta
(Sturtev.) L.H. Bailey.
Ficheiro:Papiertüte für und mit Popcorn 2011.JPG
Saco de pipoca vendido na Alemanha
Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Pipoca

Pipoca ou pororoca[1] é um prato feito a partir de uma variedade especial de milho, o milho-pipoca[2] (Zea mays everta), que estoura quando aquecido. Ao aquecermos os grãos desse milho de maneira rápida, sua umidade interna é convertida em vapor. Num determinado ponto, a pressão estoura a casca externa, transformando a parte interna numa massa pouco consistente de amidos e fibras, maior do que o grão original.

Etimologia

"Pipoca" originou-se do termo tupi pï'poka, "estalando a pele"[3], formado pela junção de pira (pele) e poka (estourar)[4]. "Pororoca" originou-se do termo tupi poro'roka, gerúndio de poro'rog, "estrondar"[5].

Descrição

O milho cultivado para a produção de pipoca é de uma variedade especial, com espigas menores que as do milho tradicional. Seus grãos podem aparecer em vários formatos (achatados, pontiagudos etc.) e cores (como amarelo, branco, rosa, roxo etc.). Apresenta, como característica, grãos pequenos contendo amido duro ou cristalino. Possui a propriedade de estourar quando submetido ao aquecimento, originando a popular pipoca. Algumas espécies cultivadas: Zélia e Colorado pop-1. Semeada normalmente nos meses de setembro a novembro (primavera na maior parte da América do Sul).

Cultivo

Com espaçamento de 0,8 metro entre linhas e 0,2 metro entre plantas, normalmente usa-se entre 10 a 15 quilogramas por hectare de sementes. A colheita é manual ou mecânica, com os grãos em torno de 16 e 18 por cento de umidade. O milho-pipoca deve ser comercializado com teor de umidade em torno de 12 e 13 por cento.

História

Os primeiros europeus que chegaram ao continente americano descreveram a pipoca, desconhecida para eles, como um salgado à base de milho usado pelos índios tanto como alimento quanto como enfeite para o cabelo. Sementes de milho usadas para fazer pipoca foram encontradas por arqueólogos não só no Peru, como também no atual Estado de Utah, nos Estados Unidos, o que sugere que ela fazia parte da alimentação de vários povos americanos. Sabe-se, porém, que inicialmente os índios preparavam a pipoca com a espiga inteira sobre o fogo. Depois, eles passaram a colocar só os grãos sobre as brasas - até inventarem um método mais sofisticado: cozinhar o milho numa panela de barro com areia quente.

A pipoca já era vendida em feiras e parques nos Estados Unidos no século XIX. No fim desse período, surgiram os primeiros cinemas americanos, e, com eles, vieram os ambulantes e seus carrinhos com pipoca e guloseimas, mistura de pipoca, amendoim e açúcar queimado. No começo, os donos dos cinemas torciam o nariz e achavam que a pipoca distraía os espectadores dos filmes.

Durante a Grande Depressão, a pipoca era relativamente barata e se tornou popular. Assim, o negócio da pipoca prosperou e se tornou uma fonte de renda para alguns agricultores em dificuldades.

Com o crescimento da preocupação do bem-estar com o corpo, a pipoca de Itamaracá tem ganhado vários adeptos diariamente. Em vez de utilizar panela e óleo, a pipoca de Itamaracá só utiliza milho e microondas na preparação.

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 335.
  2. Vocabulário ortográfico da Academia Brasileira de Letras. Busca. Disponível em http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23. Acesso em 19 de fevereiro de 2013.
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 335.
  4. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição. São Paulo. Global. 2005. 463 p.
  5. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 368.