Pirâmide de Djoser

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Pirâmide de Djoser
Pirâmide de Djoser
Djoser
Localização Sacará, Egito
Arquiteto Imhotep
Construção c. 2667–2648 a.C. (3ª Dinastia)
Tipo Pirâmide de degraus
Material Calcário
Altura 62,5 m
Base 121 por 109 m
Volume 330 400 m3
Coordenadas 29° 52' 16" N 31° 12' 59" E
Pirâmide de Djoser está localizado em: Egito
Pirâmide de Djoser
Localização da Pirâmide de Djoser no Egito

A Pirâmide de Djoser, também chamada de Pirâmide de Sacará ou Pirâmide de Degraus, foi erguida para o sepultamento do Faraó Djoser por seu vizir, ou arquiteto real, Imhotep. Construída durante o século XXVII a.C. na necrópole de Sacará, a nordeste da cidade de Mênfis, é o edifício central de um grande complexo mortuário num amplo pátio cercado por estruturas elementos decorativos cerimoniais.

É considerada a primeira pirâmide a ser erguida do Egito, composta por seis mastabas (de dimensões decrescentes, de baixo para cima) construídas uma sobre a outra. Nota-se que o projeto original sofreu revisões e adaptações à medida que a construção evoluía. Originalmente, a pirâmide alcançava 62 m, com uma base de 109 m x 125 m, e era revestida por pedra calcária branca polida.[1] A pirâmide de degraus é vista como a mais antiga construção monumental em pedra do mundo,[2] embora o sítio vizinho de Gisr el-mudir talvez anteceda o complexo de Djoser.

Seu complexo interno é relativamente pequeno, comparado ao da Grande Pirâmide de Gizé, ou de Quéops.

Restauro[editar | editar código-fonte]

Em 2006 começaram obras de reabilitação, uma vez que a pirâmide corria o risco de colapso. No entanto, em 2011, os eventos da Primavera Árabe forçaram as autoridades egípcias a suspender o trabalho que não foi retomado até ao final de 2013. A restauração da pirâmide de Djoser incluiu a substituição das lacunas nas suas paredes por blocos semelhantes aos originais. A câmara funerária e o sarcófago do faraó, bem como os estreitos corredores internos da pirâmide, também foram reformados. A restauração custou quase 6,6 milhões de dólares (equivalente a 5,83 milhões de euros) e foi aberta ao público em 2020.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Harry Adès A Traveller's History of Egypt (Chastleton Travel/Interlink, 2007) ISBN 1-905214-01-4 p48
  2. Lehner, Mark (1997). The Complete Pyramids. New York: Thames and Hudson. p. 84. ISBN 978-0-500-05084-2 
  3. «Após 14 anos de restauração, turistas já podem visitar a pirâmide mais antiga do Egito» 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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