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Representação artística de um indivíduo se alimentando de um terópode.
Representação artística de um indivíduo se alimentando de um terópode.

Beelzebufo ampinga é uma espécie extinta de anuro da família Ceratophryidae, que era encontrada no noroeste de Madagascar entre 65 e 70 milhões de anos atrás, na época do Cretáceo Superior. Durante esse período, o clima na região era o subtropical árido, havendo estações bem definidas, com longas secas e baixa pluviosidade. Compartilhava seu habitat com várias espécies de dinossauros e mamíferos primitivos.

Media em média 41 centímetros de comprimento e devia pesar 4,5 quilos, sendo a maior espécie de anuro que já existiu. Seu crânio era extremamente ossificado, curto, largo e fundo. Possuía de 50 a 60 dentes em cada maxila e 13 ou 14 dentes em cada pré-maxila. Presume-se que sua pele era fina e que tinha o corpo globoide e dedos pequenos. Devido a uma série de características ósseas, é sugerido que a espécie era fossorial, permanecendo em tocas durante as épocas mais quentes e secas, só saindo para se reproduzir e se alimentar. Como anfíbios de grande porte costumam ter uma reprodução acelerada e uma longa expectativa de vida, era capaz dessa espécie também possuir.

Assim como os sapos de sua família, tinha uma grande boca, uma mordida extremamente potente e uma língua larga e grudenta, que lhe permitia capturar animais grandes e fortes, como pequenos crocodilos e dinossauros não voadores. Comparando a mordida do Ceratophrys cranwelli com o seu tamanho, estima-se que o B. ampinga tinha uma mordida de até 2 200 newtons, chegando a ser mais forte que a de um pit bull. (Leia mais...)