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Albertossauro
Albertossauro

Albertossauro (Albertosaurus sp., que significa "lagarto de Alberta", no Canadá) foi um género de dinossauro carnívoro e bípede que viveu no fim do período Cretáceo. Media cerca de 9 metros de comprimento, 3,7 metros de altura e pesava em torno de 4 toneladas.

O albertossauro viveu na América do Norte e foi descoberto no ano de 1884 por Joseph Burr Tyrrell em Alberta, no Canadá, local ao qual deve seu nome.

Fazia parte da família Tyrannosauridae, e possuía as características principais do grupo: mandíbula provida de dezenas de dentes, cabeça grande e braços reduzidos, cada um terminando com dedos providos de garras. Embora fosse grande, era muito ágil e veloz, superando os 57 km/h. Existe certo desacordo na comunidade científica sobre o real número de espécies representadas no gênero Albertosaurus: alguns afirmam que era apenas uma (o A. sarcophagus), enquanto outros consideram o Gorgosaurus libratus como a segunda espécie do género (o Albertosaurus libratus).

Era um caçador de emboscada. Esperava que uma presa passasse, avaliava sua distância, e então lançava-se sobre ela com força impressionante. Atacava geralmente Anatotitans e Chasmossauros. Graças a sua velocidade, podia perseguir suas presas por um bom percurso. Acredita-se que pode ter sido o maior predador da cadeia alimentar em seu ecossistema local. Ainda que fosse relativamente grande para um terápode, o albertossauro era muito menor que seu famoso parente, o tiranossauro, provavelmente pesando o mesmo que um rinoceronte moderno.




Cabeça desproporcionalmente alongada com guelras.
Cabeça desproporcionalmente alongada com guelras.

O proteu (Proteus anguinus) é um anfíbio cego endémico às águas subterrâneas das cavernas dos carstes dináricos do sul da Europa. O seu habitat inclui as águas que fluem debaixo do solo, através da extensa região calcária que inclui as águas da bacia do rio Soča, perto de Trieste, Itália, através do sul da Eslovénia, sudoeste da Croácia, e a Herzegovina.

O proteus é a única espécie no seu género, Proteus, o único representante europeu da família Proteidae e o único Cordado europeu que habita exclusivamente nas zonas sem luz de cavernas. É por vezes chamado de peixe humano pelos habitantes locais, devido à parecença da sua pele com a dos humanos, assim como salamandra das cavernas ou salamandra branca. A característica mais notável desta espécie é a sua adaptação a uma vida em escuridão completa no seu habitat subterrâneo. Os olhos do proteus são subdesenvolvidos, tornando-os cegos, enquanto que os seus outros sentidos, particularmente o olfacto e a audição, são bastante desenvolvidos. Não tem nenhuma pigmentação na sua pele. Ao contrário da maior parte dos anfíbios, o proteus é exclusivamente aquático e come, dorme e reproduz-se debaixo de água, retendo características larvares tais como brânquias externas durante a fase adulta. (leia mais...)




Uma rã-arborícola-de-white (Litoria caerulea).
Uma rã-arborícola-de-white (Litoria caerulea).

A rã-arborícola-de-white (nome científico: Litoria caerulea) é uma espécie de rela natural da Austrália e da Nova Guiné, com populações introduzidas na Nova Zelândia e Estados Unidos da América. A espécie pertence ao género Litoria. Fisiologicamente, é muito semelhante a outras espécies do género, especialmente à Litoria splendida e à Litoria infrafrenata. A rela-verde é uma espécie grande comparada com a maioria das rãs australianas, chegando aos 10 centímetros de comprimento.

A expectativa média de vida desta rã em cativeiro, de cerca de dezasseis anos, é longa comparada com a da maioria das rãs. São animais dóceis e bem adaptados para viver perto de áreas ocupadas pelo homem. É comum encontrá-las empoleiradas em janelas ou dentro das casas, comendo insetos que foram atraídos pela luz. Devido às suas características físicas e comportamentais, a rela-verde tornou-se uma das espécies mais emblemáticas da região, e é popular como animal de estimação exótico no mundo inteiro. As secreções cutâneas desta espécie têm propriedades antibacteriana e antiviral, o que pode ser útil em preparações farmacêuticas. (leia mais...)




A rã-quatro-olhos (nome científico: Physalaemus nattereri, antiga nomenclatura: Eupemphix nattereri) é uma espécie de anuro da família Leptodactylidae, sendo nativa do Brasil, da Bolívia e do Paraguai. Pode ser encontrada em áreas de savana e do Cerrado, estando sempre próxima a corpos d'água permanentes ou temporários, como poças e pântanos, lugares onde costumam nidificar. Não está adaptada a locais com ação antrópica.

Os machos possuem comprimento médio de 4,7 centímetros e as fêmeas de 5,1 centímetros. A cor de seu dorso varia entre o marrom-claro ao marrom-escuro ou avermelhado, possuindo um mosaico de manchas ou listras mais escuro. Já o ventre é marrom-claro com manchas escuras. Possui um par de ocelos na região traseira do corpo, que a torna inconfundível no seu habitat. Seus testículos e alguns outros órgãos são coloridos, algo bastante incomum em espécies de anuros, sendo causada por uma presença numerosa de melanócitos.

Possui uma dieta generalista e oportunista, se alimentando principalmente de isópteros e himenópteros. Apesar de possuir uma estratégia de defesa efetiva e toxinas extremamente fortes, ela pode ser predada por uma série de animais, como aves e besouros. Os seus maiores predadores são baratas d'água, que costumam atacá-las durante sua reprodução e metamorfose. Uma estratégia que a espécie possui para se defender de predadores é o comportamento deimático, onde a rã infla os pulmões, abaixa a cabeça e eleva a parte posterior do corpo, mostrando seu par de ocelos, de forma a assustá-lo parecendo que é um animal maior e está de frente. Além disso, seus ocelos possuem macroglândulas de veneno, que produzem uma toxina de ação rápida e com uma dose letal mediana equivalente a de uma jararaca. (leia mais...)



Rhinella marina (antigamente chamado de Bufo marinus), conhecido como sapo-cururu, sapo-boi ou cururu, é um sapo nativo das Américas Central e do Sul. Pertence ao gênero Rhinella, que inclui centenas de espécies de sapos diferentes, distribuídas principalmente pelo Brasil.

É um animal fértil devido ao grande número de ovos postos pelas fêmeas. Seu sucesso reprodutivo deve-se também, em parte, à variedade de alimentos que podem constituir a sua dieta, incomum entre os anuros, e que tanto inclui materiais vivos como mortos. Em geral, os adultos atingem de 10 a 15 centímetros de comprimento. O maior exemplar da espécie de que se tem notícia media 38 centímetros do focinho à cloaca e pesava 2,65 quilogramas.

O sapo-cururu possui grandes glândulas de veneno. Tanto os adultos como os girinos são altamente tóxicos quando ingeridos. Por causa do apetite voraz, foi introduzido em várias regiões do Oceano Pacífico e dos arquipélagos caribenhos como método de controle biológico de pragas, nomeadamente na Austrália, em 1935. Em inglês é conhecido como Cane Toad e, em espanhol, como Sapo de Caña ("sapo-da-cana" em ambas as línguas) por ter sido comumente usado no controle de pragas da cana-de-açúcar. Atualmente, é considerado uma praga em muitas das regiões onde foi introduzido, pois sua pele tóxica mata muitos predadores nativos quando ingerido, além de afetar animais domésticos e de estimação que os comem.




Um indivíduo adulto
Um indivíduo adulto

O sapo-cururu (nome científico: Rhinella schneideri, antiga nomenclatura: Bufo paracnemis), também conhecido como sapo-boi, é uma espécie de anuro da família Bufonidae. É nativo da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai. É encontrado nos biomas do Chaco, da Mata Atlântica, do Pantanal e do Cerrado, sendo visto principalmente em áreas abertas e peridomiciliares.

Os machos possuem em média 13 centímetros e as fêmeas 15, sendo a maior espécie de anuro da América do Sul. Sua cor varia entre o castanho-claro ao escuro, com manchas marrons. Possui as glândulas parotóides e paracnêmis bastante desenvolvidas, o que a diferencia das outras espécies. Não possuem dimorfismo sexual evidente. Quando são girinos, possuem o corpo preto e oval, com a cauda curta e transparente. O ovo possui em média 1,8 milímetro.

Possui uma alimentação basicamente carnívora, se alimentando de invertebrados, como insetos e aranhas, e vertebrados, como aves e roedores. A espécie também se alimenta de matéria vegetal, mas não se sabe se a ingestão é proposital. Se reproduz entre julho e outubro, com o macho vocalizando para atrair as fêmeas. É uma das poucas espécies que não vocalizam somente no período reprodutivo. O seu amplexo é axilar, e pode durar até 40 horas para que haja a oviposição. Os ovos são depositados em um cordão gelatinoso, contendo mais de 5 mil ovos, que são aderidos a plantas aquáticas. Quando os ovos eclodem, os girinos formam grupos com dezenas ou centenas de indivíduos. (leia mais...)



Sapo-comum em Bensheim, Alemanha
Sapo-comum em Bensheim, Alemanha

O sapo-comum ou sapo-europeu (Bufo bufo) é uma espécie de sapo da família Bufonidae. Encontra-se distribuído por toda a Europa, com a excepção da Irlanda e algumas ilhas mediterrânicas. A sua área de distribuição estende-se até Irkutsk na Sibéria a este e até ao norte de África a sul, nomeadamente nas montanhas do norte de Marrocos, Argélia e Tunísia.

Os adultos podem atingir os 18 centímetros e a sua pele tem uma aparência verrugosa. Apresentam uma cor de pele que vai desde o verde até ao castanho. Como defesa contra predadores, segregam uma substância tóxica, de sabor desagradável, normalmente suficiente para deter a maior parte dos predadores. Apesar de os adultos passarem a maior parte do tempo em terra, migram para charcos e outras fontes de água parada para acasalamento e para as fêmeas depositarem os ovos, que diferem dos ovos das rãs porque formam longos fios ao invés de uma massa amorfa. Os ovos são depositados na Primavera, quando as fêmeas tentam regressar ao local onde nasceram. Os girinos são semelhantes aos de outras espécies, exceptuando que a sua cabeça é maior, mais redonda e mais escura. (leia mais...)



Dois sapos-de-wyoming adultos
Dois sapos-de-wyoming adultos

O sapo-de-wyoming (nome científico: Anaxyrus baxteri, antiga nomenclatura: Bufo baxteri) é uma espécie de anfíbio anuro da família Bufonidae. É marrom-escuro, cinza ou esverdeado, com cinco centímetros de comprimento. Os machos são ligeiramente menores que as fêmeas e possuem pequenas elevações nos dedos. Os girinos são escuros com pintas.

Reproduz-se entre maio e julho, reunindo em pequenos grupos para acasalar. Sua desova contém entre 1 000 a 6 000 ovos, que são depositados em plantas específicas de lagoas e pântanos.

Seu desenvolvimento larval dura um mês. Durante esse período, alimenta-se de detritos orgânicos e inorgânicos, como algas e sedimentos de rochas. Quando adulto, alimenta-se de insectos, de preferência, besouros e formigas. Possui inúmeros predadores em todas suas fases da vida, desde o ovo ao indivíduo adulto.

A espécie foi declarada extinta na natureza pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). As causas para sua extinção são atividades antrópicas (como o uso de inseticidas) e naturais (como a dificuldade em se dispersar). A espécie ainda pode ser encontrada em alguns lugares em Laramie Basin e é reproduzida em cativeiro em zoológicos, na Universidade de Wyoming e em refúgios naturais, como Mortenson Lake National Wildlife Refuge. (leia mais...)



Trachylepis atlantica é uma espécie de lagarto da família Scincidae endêmica do arquipélago de Fernando de Noronha, na costa nordeste do Brasil. O animal é coberto de manchas claras e escuras na parte superior de seu corpo e apresenta, em média, de 7 a 10 cm de comprimento. Sua cauda é comprida e musculosa, mas se rompe com facilidade. É muito comum em todas as ilhas de Fernando de Noronha, e alimenta-se tanto de insetos quanto de vegetais, inclusive do néctar da Erythrina velutina. Além disso, consome desde farelos de biscoitos até ovos de sua própria espécie. Espécies introduzidas, como os gatos, são predadores do lagarto, além de vários vermes parasitas que podem infectá-lo.

É provável que tenha sido visto por Américo Vespúcio, em 1503; entretanto, somente em 1839 foi descrito formalmente pela primeira vez. Sua história taxonômica subsequente tem sido complexa, confusões com o Trachylepis maculata e com outras espécies, homônimos e outros problemas. A espécie é classificada no gênero Trachylepis, predominantemente africano, e acredita-se que tenha chegado à ilha através de vegetação flutuante provenientes da África. O enigmático Trachylepis tschudii, supostamente do Peru, pode tratar-se dessa mesma espécie. (leia mais...)




A tartaruga-marinha-comum (Caretta caretta) também chamada de tartaruga-amarela, tartaruga-cabeçuda, tartaruga-meio-pente ou tartaruga-mestiça, é uma espécie de tartaruga marinha pertencente à família Cheloniidae. Habita no oceano Atlântico, Pacífico e Índico, e no Mediterrâneo. Actualmente é a única espécie do género Caretta. Passa a maior parte da sua vida em habitats marinhos e estuarinos, e as fêmeas só vêm à praia para desovar. O seu potencial de reprodução é extremamente baixo; as fêmeas põem em média quatro ninhadas de ovos e posteriormente passam por um período de aquiescência no qual não põem ovos durante dois ou três anos. A tartaruga marinha comum atinge a maturidade sexual entre os 17 e os 33 anos e a sua expectativa de vida é de 47 a 67 anos.

As tartarugas adultas medem em média 90 cm de comprido e têm um peso médio de 135 kg, embora também se tenham registado exemplares maiores com um comprimento de até 213 cm e um peso de até 545 kg. A cor da pele varia entre amarelo e castanho, e a carapaça (concha) é tipicamente castanha–avermelhada. A diferença mais clara entre machos e fêmeas adultos é que os machos têm caudas mais grossas e carapaças mais curtas do que as fêmeas. Não existe dimorfismo sexual entre fêmeas e machos juvenis.

É uma espécie omnívora, que se alimenta principalmente de invertebrados que vivem no leito marinho. As suas mandíbulas são grandes e poderosas e servem como uma ferramenta eficaz para desfazer as presas. As tartarugas recém-nascidas têm vários predadores e os ovos são especialmente vulneráveis aos predadores e organismos terrestres. Quando atingem a idade adulta, o seu enorme tamanho faz com que os seus predadores se limitem basicamente aos grandes animais marinhos, como os tubarões. (leia mais...)



Uma tartaruga-de-pente em Saba, Antilhas Holandesas.
Uma tartaruga-de-pente em Saba, Antilhas Holandesas.

A tartaruga-de-pente (nome científico: Eretmochelys imbricata) é uma tartaruga marinha da família dos queloniídeos, encontrada em mares tropicais e subtropicais. Espécie criticamente ameaçada de extinção devido à caça indiscriminada, possui carapaça medindo entre oitenta e noventa centímetros de comprimento, coberta por placas córneas imbricadas que fornecem o material utilizado na confecção de diversos utensílios. A tartaruga-de-pente tem como habitat natural recifes de coral e águas costeiras rasas, como estuários e lagoas, podendo ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas.

A espécie tem uma distribuição mundial, com subespécies do Oceano Atlântico e do Pacífico. A Eretmochelys imbricata imbricata é a subespécie atlântica, enquanto que a Eretmochelys imbricata bissa é encontrada na região do Indo-Pacífico. Sua alimentação consiste de esponjas, anêmonas, lulas e camarões; sua cabeça estreita e sua boca formam um bico que permite buscar o alimento nas fendas dos recifes de corais. Elas também alimentam-se de outros invertebrados, como por exemplo, ctenóforos e medusas. (leia mais...)




Aplastodiscus lutzorum é uma espécie de perereca da família Hylidae, endémica do bioma do Cerrado, no Brasil.

É a única espécie endémica de um só bioma no género Aplastodiscus. Possui de 30 a 36 milímetros de comprimento, sendo a menor do clado da espécie, e é diferenciada das outras espécies pela duração de sua vocalização e pela cor da íris.

A descrição da espécie foi publicada no dia 3 de janeiro de 2017, por cinco pesquisadores brasileiros. Recebeu o nome de Aplastodiscus lutzorum em homenagem aos pesquisadores Adolfo e Bertha Lutz, pioneiros nos estudos das espécies do género. Ainda não foi catalogada pela IUCN, mas possivelmente será categorizada como espécie pouco preocupante. (leia mais...)



Representação artística de um indivíduo se alimentando de um terópode.
Representação artística de um indivíduo se alimentando de um terópode.

Beelzebufo ampinga é uma espécie extinta de anuro da família Ceratophryidae, que era encontrada no noroeste de Madagascar entre 65 e 70 milhões de anos atrás, na época do Cretáceo Superior. Durante esse período, o clima na região era o subtropical árido, havendo estações bem definidas, com longas secas e baixa pluviosidade. Compartilhava seu habitat com várias espécies de dinossauros e mamíferos primitivos.

Media em média 41 centímetros de comprimento e devia pesar 4,5 quilos, sendo a maior espécie de anuro que já existiu. Seu crânio era extremamente ossificado, curto, largo e fundo. Possuía de 50 a 60 dentes em cada maxila e 13 ou 14 dentes em cada pré-maxila. Presume-se que sua pele era fina e que tinha o corpo globoide e dedos pequenos. Devido a uma série de características ósseas, é sugerido que a espécie era fossorial, permanecendo em tocas durante as épocas mais quentes e secas, só saindo para se reproduzir e se alimentar. Como anfíbios de grande porte costumam ter uma reprodução acelerada e uma longa expectativa de vida, era capaz dessa espécie também possuir.

Assim como os sapos de sua família, tinha uma grande boca, uma mordida extremamente potente e uma língua larga e grudenta, que lhe permitia capturar animais grandes e fortes, como pequenos crocodilos e dinossauros não voadores. Comparando a mordida do Ceratophrys cranwelli com o seu tamanho, estima-se que o B. ampinga tinha uma mordida de até 2 200 newtons, chegando a ser mais forte que a de um pit bull. (Leia mais...)




Brachycephalus curupira é uma espécie de anfíbio da família Brachycephalidae, sendo encontrada no município de São José dos Pinhais, no Paraná, Brasil.

Suas características marcantes são o seu diminuto tamanho, tendo no máximo dez milímetros, e hábito de coaxar durante o dia, algo que não é comumente visto nas espécies de anfíbios. Também possuem desenvolvimento direto, não passando pela fase larval aquática.

Foi descrita no dia 27 de julho de 2017 na revista científica PeerJ, por um grupo de cinco pesquisadores. Seu nome é uma referência a figura folclórica Curupira e a dificuldade de localização dos indivíduos a partir de sua vocalização. Ainda não foi categorizada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), porém os pesquisadores a classificam como espécie deficiente de dados. (leia mais...)



Visão dorsal, ventral, frontal e lateral da H. yaku
Visão dorsal, ventral, frontal e lateral da H. yaku

Hyalinobatrachium yaku é uma espécie de anuro da família Centrolenidae, sendo encontrada nas províncias de Pastaza, Orellana e Napo, no Equador.

Uma das características marcantes desta espécie é o fato do ventre e alguns órgãos serem transparentes, sendo possível ver seu coração e suas veias. Possui também um comportamento que é inusitado nas espécies de anuros, que é o cuidado parental, onde a mãe choca os ovos e o macho os defendem.

Foi descrita em 12 de maio de 2017, por cinco pesquisadores de diferentes nacionalidades, na revista ZooKeys. Seu nome deriva da palavra do idioma quíchua nortenho yaku, que significa água. Recebeu esse nome devido ao fato de todas pererecas-de-vidro necessitarem de água limpa para se reproduzirem. Atualmente, ainda não foi catalogada pela IUCN, mas os autores da descrição da espécie sugerem que seja marcada como deficiente de dados, devido à ausência de informações precisas sobre sua distribuição e população e pela possibilidade de ser ameaçada pela expansão da mineração e extração de petróleo na região. (leia mais...)



Uma fêmea da espécie Pristimantis ashaninka
Uma fêmea da espécie Pristimantis ashaninka
Pristimantis ashaninka é uma espécie de anuro da família Craugastoridae. É encontrada na Floresta de Proteção Pui Pui, no centro do Peru. Possui de 23 a 26 milímetros de comprimento, e é caracterizado por conter pequenos tubérculos cônicos na pele, dando uma aparência espinhosa, e por não ter membrana timpânica. A espécie foi descrita em 2017 após análises morfológicas e genéticas e foi nomeada Pristimantis ashaninka em homenagem ao povo indígena Asháninka, que vive nas regiões próximas à floresta de proteção. A espécie ainda não foi catalogada pela IUCN devido a descoberta recente, mas possivelmente será marcada como espécie deficiente de dados. Ainda não se possui informações sobre seu comportamento e/ou reprodução, mas supõe-se que os girinos tenham desenvolvimento direto, devido isso ser uma característica comum do género. (leia mais...)



Visão lateral, dorsal e ventral de um macho (esquerda) e uma fêmea (direita)
Visão lateral, dorsal e ventral de um macho (esquerda) e uma fêmea (direita)

Pristimantis erythros é uma espécie de anfíbio da família Craugastoridae, sendo encontrada no Parque Nacional de Cajas, na paróquia de Chiquintad, no Equador.

Suas características marcantes são a sua coloração vermelha escarlate, que a diferencia de todas as espécies do gênero Pristimantis, e a presença de glândulas parotóides sobre o músculos do trapézio e supraescapular. Possui comprimento médio de 38 a 42 milímetros nas fêmeas e 37 milímetros nos machos. Possui desenvolvimento direto, assim como todas as espécies do seu gênero, não possuindo fase larval aquática.

Foi descrita no dia 20 de abril de 2018, na revista científica ZooKeys, por um grupo de seis pesquisadores. Seu epíteto específico deriva da palavra grega ἐρυθρός (erythros), que significa vermelho, uma alusão a sua coloração única. Ainda não foi catalogada pela União Internacional para a Conservação da Natureza, porém devido ao fato de estar perdendo habitat e ocupar uma área menor que um quilômetro quadrado, os pesquisadores a classificam como espécie criticamente em perigo. (Leia mais...)




Indivíduos encontrados em Serra (A e B) e em Presidente Kennedy (C e D).
Indivíduos encontrados em Serra (A e B) e em Presidente Kennedy (C e D).

Pseudopaludicola restinga é uma espécie de anfíbio da família Leptodactylidae, que é encontrada na região litorânea do Espírito Santo, no Brasil.

Pode ser diferenciada das outras espécies do gênero Pseudopaludicola por uma série de fatores, como seu tamanho, o formato do seu corpo, seu padrão de vocalização e o número de cromossomos. Os machos possuem comprimento médio entre 11 e 14 milímetros e as fêmeas entre 14 e 16 milímetros. Os machos vocalizam durante a noite, logo após longas chuvas, com os chamados sendo compostos por dois pulsos.

Foi descrita no dia 16 de maio de 2018, por um grupo de cinco pesquisadores, na revista científica PeerJ. Apesar dela ser descrita apenas agora, já existiam relatos da espécie desde 2011, onde era tratada como espécie affinis da Pseudopaludicola falcipes. Seu epíteto específico deriva da palavra portuguesa restinga, que designa o bioma onde ela é encontrada. Pode ser ameaçada pela criação de portos e pela exploração de petróleo e gás natural na região. (Leia mais...)




Um exemplar de R. lilyrodriguezae fotografado durante o dia.
Um exemplar de R. lilyrodriguezae fotografado durante o dia.

Rhinella lilyrodriguezae é uma espécie de anuro da família Bufonidae, que é encontrada no Parque Nacional Cordillera Azul, no Peru. Algumas das características marcantes da espécie são o focinho alongado e a mudança de cor entre o dia e a noite, ficando mais clara ao decorrer do dia.

Foi descrita no dia 12 de maio de 2017 por quatro pesquisadores na revista ZooKeys. Seu nome é uma homenagem a pesquisadora Lily Rodriguez, responsável pela descoberta de várias espécies e pela criação de vários parques nacionais no Peru. Ainda não possui um estado de conservação oficial definido, mas os pesquisadores a classificam como espécie deficiente de dados. (leia mais...)



Triturus cristatus
Triturus cristatus

Triturus é um género de anfíbios pertencente à família Salamandridae, presente em grande parte da Europa, Ásia Menor e parte ocidental da Rússia. Em Portugal, ocorrem nativamente T. marmoratus e T. pygmaeus. Caracterizam-se pelo seu grande tamanho em comparação com outras espécies europeias e pela presença de uma crista dorsal nos machos adultos durante a época de reprodução. As espécies consideradas como fazendo parte do género Triturus dividem-se em dois grupos, os tritões-de-crista e os tritões-marmorados ou -marmoreados. Consiste actualmente em oito espécies resultado da exclusão de espécies agora colocadas em outros géneros e da divisão de algumas espécies após estudos científicos. Incluía anteriormente outras espécies de tritões, agora colocados nos géneros Lissotriton, Mesotriton, Ichthyosaura e Ommatotriton.

A reprodução ocorre em charcos ou outros locais de água parada durante a Primavera e caracteriza-se por um ritual de acasalamento elaborado com três fases distintas: orientação, exibição e deposição do espermatóforo. A deposição dos ovos fertilizados é individual e a fêmea envolve-os na vegetação aquática, protegendo-os de predadores. A sua evolução começou provavelmente há cerca de 24 milhões de anos, quando se separou do género Calotriton. (leia mais...)

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Um indivíduo fotografado em Viçosa, Minas Gerais.
Um indivíduo fotografado em Viçosa, Minas Gerais.

O sapo-martelo (nome científico: Hypsiboas faber, antiga nomenclatura: Hyla wachei), também conhecido como sapo-ferreiro, é uma espécie de anuro da família Hylidae, que pode ser encontrada no Brasil, na Argentina e no Paraguai. Habita florestas tropicais úmidas e suas áreas de entorno, como a Mata Atlântica e o Cerrado, podendo ser vista também em plantações e florestas secundárias. É arborícola e costuma estar próxima a corpos d'água.

Os machos medem em média entre 8,5 e 9,5 centímetros e as fêmeas entre 9 e 10 centímetros. Possui uma coloração entre o marrom-claro e o cinza, havendo uma linha escura no dorso com a possibilidade de ocorrerem manchas no entorno. Seus discos adesivos e as membranas interdigitais são grandes e volumosas e os machos possuem um tubérculo no quarto dedo, que se assemelha a um espinho, que é usado em disputas territoriais com outros machos. Seu nome comum é uma alusão ao seu coaxar, que se assemelha com a batida de um martelo em uma bigorna.

Sua reprodução é prolongada, ou seja, os participantes chegam de maneira assincrônica e pode durar até meses. Ocorre durante a estação chuvosa, que costuma ser compreendida pelos meses de dezembro a fevereiro, começando com a construção de ninhos em formato de panela e, depois de feito, os machos vocalizam em seu interior para atrair as fêmeas, que os escolhem de acordo com o ninho. Alguns machos também podem conseguir fêmeas usurpando ninhos já construídos ou simplesmente tomando fêmeas já em reprodução. (leia mais...)



Hynobius fossigenus é uma espécie de salamandra da família Hynobiidae, sendo encontrada em algumas prefeituras dos distritos de Kantō e Chūbu, no Japão.

Assim como todas as espécies do gênero Hynobius, possui pulmão, sua cauda é menor que o corpo e não possui garras nas pontas dos dedos. Porém, características como a sua coloração arroxeada com pintas douradas, seu tamanho e o uso de corpos d'água lóticos para se reproduzir fazem desta espécie diferente de todas as outras.

Os indivíduos se reproduzem entre dezembro e abril, em córregos montanhosos cercados por florestas sempre-verdes de Cryptomeria japonica. Após o acasalamento, as fêmeas depositam seus ovos em envelopes, que são grossos, transparentes e resistentes, onde permanecem por sessenta dias, quando ocorre o desenvolvimento completo do embrião no ovo. Depois da eclosão, os girinos saem do invólucro e passam a viver debaixo de rochas ou no fundo dos córregos, completando sua metamorfose no período de um ano. Os machos tornam-se adultos por volta dos cinco anos, já as fêmeas, por volta dos sete. (leia mais...)




Compsognato (nome científico: Compsognathus longipes) é a única espécie conhecida do gênero extinto Compsognathus de dinossauros terópodes compsognatídeos, que viveram no fim do período Jurássico há aproximadamente 150 milhões de anos, no Tithoniano, onde hoje é a Europa.

Paleontólogos encontraram dois fósseis bem preservados, um primeiro na Alemanha em 1850 e o segundo na França quase um século depois. Muitas apresentações populares ainda descrevem o compsognato como um dinossauro do tamanho de um galo, devido à pequenez do espécime alemão, que agora se acredita ser uma forma juvenil, enquanto o espécime francês, maior, seria uma espécie adulta. Compsognathus é um dos poucos dinossauros cuja dieta se sabe com certeza: os restos de ágeis pequenos lagartos foram preservados na barriga de ambos os espécimes. Acredita-se que fósseis de dentes descobertos em Portugal possam pertencer a integrantes do gênero.

Embora não seja reconhecido como tal na época de sua descoberta, o Compsognathus é o primeiro dinossauro conhecido com um esqueleto bastante completo. Hoje Compsognathus longipes é a única espécie reconhecida, embora se acreditasse que o espécime maior descoberto na França na década de 1970 poderia representar uma nova espécie separada, C. corallestris. Até a década de 1990, o Compsognathus era considerado o menor dinossauro e o parente mais próximo da primitiva ave Archaeopteryx. Assim, é um dos poucos gêneros de dinossauros bem conhecidos fora do âmbito paleontológico. (leia mais...)



Famílias de crocodilianos atuais: superior à esquerda, Crocodylidae; inferior à esquerda, Gavialidae; direita, Alligatoridae.
Famílias de crocodilianos atuais: superior à esquerda, Crocodylidae; inferior à esquerda, Gavialidae; direita, Alligatoridae.

Os crocodilianos ou crocodilos são os répteis da ordem Crocodilia (ou Crocodylia), na qual existem 24 espécies vivas e numerosos fósseis. São répteis maioritariamente grandes, predadores e semiaquáticos. Pertencem a esta ordem os crocodilos (família Crocodylidae), os aligátores e caimões (ambos da família Alligatoridae) e os gaviais (da família Gavialidae). Embora por vezes a palavra crocodilo seja utilizada vulgarmente para se referir a todos os membros da ordem, propriamente falando só são verdadeiros crocodilos os da família dos crocodilídeos (Crocodylidae). Surgiram há 83,5 milhões de anos no Cretáceo tardio (na época Campaniana) e são os parentes vivos mais próximos das aves, dado que os dois grupos são os únicos sobreviventes do grande grupo dos Archosauria. O clado Pseudosuchia, que é membro do grupo total da ordem, surgiu há uns 250 milhões de anos no Triássico, diversificando-se durante o Mesozoico.

Répteis de grande porte, compactos e com forma corporal que lembra os lagartos, os crocodilianos apresentam focinhos longos e achatados, caudas comprimidas lateralmente e olhos, ouvidos e narinas voltados para o topo da cabeça. São bons nadadores e em terra podem caminhar naturalmente, com "passo alto" (levantando o corpo do chão) ou com "passo baixo" (perto do chão), e as espécies menores são até mesmo capazes de galopar. A sua pele é grossa e coberta de escamas que não se sobrepõem. Os dentes são cónicos e possuem uma mordida muito poderosa. O coração dos crocodilianos apresenta quatro câmaras; tal como as aves, possuem um sistema unidirecional de ventilação ao redor dos pulmões e, conforme outros répteis não avianos, são ectotérmicos. (leia mais...)



Um macho adulto
Um macho adulto

O sapo-cururu (nome científico: Rhinella icterica, antiga nomenclatura: Bufo ictericus), também conhecido como sapo-boi, é uma espécie de anfíbio da família Bufonidae, que pode ser encontrada no Brasil, na Argentina e no Paraguai. Habita diversos habitats, tanto florestas fechadas, como a Mata Atlântica, quanto áreas abertas, como o Cerrado, além de viver em áreas urbanizadas, onde é encontrada frequentemente.

Os machos medem geralmente entre 10 e 16,6 centímetros, enquanto as fêmeas medem entre 13,5 e 19 centímetros. É possível distinguir facilmente os machos das fêmeas, devido ao dimorfismo sexual, com os machos sendo verde-amarelados e as fêmeas sendo bicolores, apresentando o dorso bege com manchas escuras. Ambos possuem o ventre branco marmoreado com marrom, além de diversas saliências dorsais. Suas glândulas parotoides são bem desenvolvidas, podendo ser encontradas atrás do olho e possuindo formato elíptico.

Possui uma dieta oportunista e generalista, alimentando-se principalmente de insetos, lesmas e pequenos roedores, existindo também registros de predação de aves e peixes, além de um registro de herbivoria, em que um indivíduo se alimentou das flores de uma planta. Apesar de possuir veneno, pode ser predada por algumas espécies de animais, como a corredeira-lisa e o rato-doméstico. Pode ser hospedeiro de inúmeras parasitoses, como nematódeos, platelmintos, acantocéfalos e carrapatos, os quais podem ser contraídos durante a fase larval ou enquanto adultos. Reproduz-se entre agosto e janeiro, podendo haver variações na sua duração de acordo com sua latitude, com ela ocorrendo em corpos d'água de baixa ou nenhuma correnteza, como córregos, lagoas e poças. O macho vocaliza durante a noite, com o objetivo de chamar a atenção das fêmeas, e, caso alguma corresponda, eles realizam o amplexo, depositando milhares de ovos. Ao eclodirem, nascem os girinos, que medem entre nove e dez milímetros e são pretos. (leia mais...)



Um indíviduo em Madre de Dios, no Peru.
Um indíviduo em Madre de Dios, no Peru.

Boana punctata é uma espécie de anfíbio da família Hylidae, encontrada no Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname, Trindade e Tobago e Venezuela. Está presente em diversos habitats, como florestas primárias e secundárias, áreas alagadas e urbanizadas, geralmente associada a plantas aquáticas.

Os machos medem geralmente cerca de 3,5 centímetros de comprimento, enquanto as fêmeas medem 3,7 centímetros. Seu dorso é verde e possui diversas manchas amarelas ou vermelhas distribuídas, além de uma amarela na lateral, e seu ventre possui uma coloração variando entre o branco e o verde-azulado. Durante a noite, a espécie muda sua coloração, com a parte superior ficando avermelhada e suas pintas amarelas, e o restante do corpo ficando verde-pálido. Os machos podem ser diferenciados das fêmeas pela presença de um prepollex, pequena protuberância na lateral dos polegares das patas dianteiras, que são mais desenvolvidos nestes.

Uma característica que a diferencia de quase todas as outras espécies de anfíbios é sua capacidade de apresentar biofluorescência, ao absorver radiação ultravioleta do tipo A e emitir uma radiação com comprimento de onda maior, na forma de luz azul e verde. Poucos tetrápodes apresentam esse fenômeno, sendo restrito apenas a tartarugas marinhas, papagaios e à espécie de perereca Boana atlantica, entretanto suspeita-se que possam existir mais anuros com tal característica. A fluorescência é causada pela presença de três moléculas em seus tecidos: a Hyloin-L1, Hyloin-L2 e Hyloin-G1. Ainda não se sabe qual é sua serventia, porém supõe-se que ela sirva para auxiliar a visão no escuro, transformando uma radiação pouco visível pelo animal em uma que seja capaz de sensibilizar suas células oculares e cujo comprimento esteja dentro da faixa de sua visão escotópica. (leia mais...)



Esqueleto montado de S. stenops, Museu de História Natural, Londres
Esqueleto montado de S. stenops, Museu de História Natural, Londres

Stegosaurus ou estegossauro (pronúncia em português: [iʃtɛɡɔˈsawru]) é um gênero de dinossauros herbívoros tireóforos. Os fósseis deste gênero datam do período Jurássico Superior, do período Kimmeridgiano aos primeiros estratos envelhecidos do Tithoniano, entre 155 e 148 milhões de anos atrás, no oeste dos Estados Unidos e em Portugal. Das espécies que foram classificadas da parte superior da Formação Morrison no oeste dos Estados Unidos, apenas três são universalmente reconhecidas; S. stenops, S. ungulatus e S. sulcatus. Foram encontrados os restos mortais de mais de 80 animais desse gênero. Stegosaurus teria vivido ao lado de dinossauros como Apatosaurus, Diplodocus, Brachiosaurus, Allosaurus e Ceratosaurus; os dois últimos podem ter sido predadores do gênero.

Eles eram grandes herbívoros quadrúpedes com costas arredondadas, fortemente equipados, tinham membros anteriores curtos, membros posteriores longos e tinham caudas erguidas no ar. Devido à sua combinação distinta de placas largas e verticais e cauda pontiaguda com pontas, o Stegosaurus é um dos mais facilmente reconhecíveis dinossauros. A função desse conjunto de placas e pontas tem sido objeto de muita especulação entre os cientistas. Hoje, é geralmente aceito que suas caudas pontiagudas tenham sido mais provavelmente usadas para defesa contra predadores, enquanto que suas placas poderiam ter sido usadas principalmente para exibição, e secundariamente para funções termorreguladoras. Stegosaurus tinha uma proporção cérebro-massa corporal relativamente baixa. Tinha um pescoço curto e uma cabeça pequena, o que significa que ele provavelmente comia arbustos e moitas. Uma espécie, Stegosaurus ungulatus, é a maior entre todos os estegossauros conhecidos (maior até do que outros dinossauros relacionados como Kentrosaurus e Huayangosaurus). (leia mais...)



Dinossauros ou dinossáurios constituem um grupo de diversos animais, membros do clado Dinosauria. Acredita-se que os dinossauros apareceram há, pelo menos, 233 milhões de anos, e que, por mais de 167 milhões de anos, foram o grupo animal dominante na Terra, num período geológico de tempo que vai desde o período Triássico até o final do período Cretáceo, há cerca de 66 milhões de anos, quando um evento catastrófico ocasionou a extinção em massa de quase todos os dinossauros, com exceção de algumas espécies emplumadas, as aves.

A hipótese mais aceita é de que o meteorito encontrado na cratera de Chicxulub, na Península de Iucatã, foi o responsável pela extinção dos dinossauros, ao colidir com a Terra e originar uma grande explosão, a qual carbonizou bilhões de animais instantaneamente, levantando também uma nuvem de poeira tão espessa que bloqueou a luz do sol e transformou o planeta em um local extremamente frio, em um evento meteorológico similar ao inverno nuclear, eliminando quase todas as espécies existentes de dinossauros. Pouquíssimos deles sobreviveram, e eram todos aviários, pequenos e provavelmente terrestres, já que as florestas foram amplamente destruídas por incêndios após o impacto do meteoro, e somente aves que não dependiam de árvores para obter alimento e esconderijo poderiam ter sobrevivido. (leia mais...)



Uma fêmea adulta.
Uma fêmea adulta.

Caecilia pulchraserrana é uma espécie de anfíbio gimnofiono da família Caeciliidae, que pode ser encontrada nas encostas ocidentais da Cordilheira Oriental e é endêmica da Serranía de los Yariguíes, no departamento de Santander, na Colômbia.

Pode ser diferenciada de outras espécies de cecílias pelo seu pequeno porte, com o comprimento variando de 195 a 232 milímetros, por possuir apenas sulcos primários em formato de anel incompleto, com um número variando entre cem e 104, menor que as demais e por possuir partes de seu corpo de coloração salmão. Apresenta hábitos fossoriais, passando a maior parte do tempo enterrada, podendo cavar túneis rapidamente caso precise fugir rapidamente.

Foi descrita por um trio de pesquisadores, com o artigo sendo publicado no dia 30 de outubro de 2019 na revista científica ZooKeys. Para atestar sua especiação, foram feitas análises em genes de seu ADN mitocondrial, além de comparações morfológicas, que a confirmou. Seu nome foi escolhido com a ajuda da população local e é uma alusão ao local onde foi encontrada. (leia mais...)



Um macho adulto
Um macho adulto

Ikakogi ispacue é uma espécie de anfíbio da família Centrolenidae, que só pode ser encontrada no norte da Sierra Nevada de Santa Marta, no departamento de Guajira, na Colômbia. Habita florestas subtropicais e costuma ser vista sobre a vegetação e próxima de córregos.

Os machos adultos medem entre 28,7 e 30,2 milímetros e as fêmeas entre 29,5 e 30,6 milímetros. Seu dorso é verde e pontilhado com pequenos pontos pretos, enquanto metade de seu ventre é transparente e a outra metade é creme. Possuem uma pequena linha composta por pontos brancos na lateral do corpo. Seus olhos são grandes e dorsais, seu focinho é arredondado e seu tímpano não é visível. São morfologicamente idênticos à Ikakogi tayrona, podendo ser distinguida apenas por análises genéticas, bioacústicas ou da morfologia interna de seus girinos. (leia mais...)