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![Mapa dos membros do G5 do Sahel, países afetados pela atividade jihadista.](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e5/G5_du_Sahel_issu_de_2000px-BlankMap-Africa.jpg/200px-G5_du_Sahel_issu_de_2000px-BlankMap-Africa.jpg)
A Guerra do Sahel, também chamada de conflito armado no Sahel, insurreição islamista no Sahel ou insurreição jihadista no Sahel é um conflito armado entre os países da região do Sahel (em particular: Mali, Níger, Mauritânia, Burquina Fasso e Chade) e os grupos jihadistas salafistas ligados principalmente à al-Qaeda.
Este conflito é uma consequência indireta da Guerra Civil Argelina quando, em busca bases de retaguarda, os rebeldes islamistas argelinos decidiram se estabelecer no deserto a partir do início dos anos 2000. Progressivamente, passariam a realizar ações de guerrilha, terrorismo e tomada de reféns na região; sobretudo, passariam de modo gradual a criar laços com as populações locais e disseminar o islamismo radical que acabará por levar ao recrutamento dos autóctones, ou mesmo ao surgimento de novos movimentos muito ancorados localmente, como o Ansar Dine, MUJAO ou até mesmo Katiba Macina.
A França intervém militarmente em apoio aos Estados da região: primeiro no Mali em 2013 com a Operação Serval, depois em todo o Sahel em 2015 com a Operação Barkhane.