Rensenebe
Rensenebe | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Faraó do Egito | |||||||||||||||
Reinado | 4 meses, 1 777 a.C.[1] | ||||||||||||||
Antecessor(a) | Sebecotepe II (I ou IV) | ||||||||||||||
Sucessor(a) | Hor I | ||||||||||||||
Dinastia | XIII dinastia egípcia | ||||||||||||||
Pai | incerto, talvez Amenemés VI | ||||||||||||||
Título | Cânone de Turim: Rensenebe Rn(j)-[s]nb(w) Meu nome é saudável
|
Rensenebe Amenemés, também conhecido como Ranisombe, foi um faraó da XIII dinastia egípcia durante o Segundo Período Intermediário. De acordo com o egiptólogo Kim Ryholt, Rensenebe era o 14º rei da dinastia, enquanto Detlef Franke o vê como o 13º governante e Jürgen von Beckerath como o 16º.[1][2][3][4] Rensenebe é mal atestado e seu nome de trono permanece desconhecido.
Atestados
[editar | editar código-fonte]Rensenebe é conhecido principalmente graças à Lista de reis de Turim, onde aparece na coluna 7, linha 16 (Gardiner col. 6, linha 6). Ele é creditado por um reinado de quatro meses.[1]
Rensenebe também é conhecido por um único objeto contemporâneo, uma conta de esteatita vitrificada, vista pela última vez por Percy Newberry em uma loja de antiguidades no Cairo em 1929.[5] A conta diz "Ranisombe Amenemate, que dá vida". O egiptólogo dinamarquês Kim Ryholt interpreta este nome duplo como significando "Ranisombe [Filho de] Amenemate", mostrando assim que ele era filho de um rei Amenemés. O predecessor mais próximo de Rensenebe, cujo nome é conhecido por ter sido Amenem, foi Amenemés VI, que governou cerca de 10 anos antes. No entanto, o nome de três reis intervenientes, Seetepibré, Seaudicaré e Nejemibré, são desconhecidos e poderiam ter sido Amenemés. Um deles poderia ser o pai de Rensenebe,[5] ou irmãos (mais velhos) em sucessão.
Outros pesquisadores, como Stephen Quirke, não o seguem nessa interpretação.[6]
O sucessor de Rensenebe, Hor, poderia ser de nascimento não real, já que ele nunca relatou sua ascendência. Consequentemente, Ryholt propôs que Hor usurpasse o trono.[1] Em qualquer caso, os reinados efêmeros dos governantes do início da 13ª Dinastia apontam para a instabilidade política geral da época.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d Ryholt 1997.
- ↑ Franke 1988.
- ↑ von Beckerath 1964.
- ↑ von Beckerath 1997.
- ↑ a b Kim Ryholt: A Bead of King Ranisonb and a Note on King Qemaw, Gottinger Miszellen - Beitrage zur Agyptologischen Diskussion 156 (1997), p. 95–100.
- ↑ Quirke 2006, pp. 263–274.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Ryholt, K. S. B. (1997). The Political Situation in Egypt During the Second Intermediate Period, C. 1800–1550 B.C. Copenhague: Museum Tusculanum Press. ISBN 87-7289-421-0
- von Beckerath, Jürgen (1964). Untersuchungen zur politischen Geschichte der Zweiten Zwischenzeit in Ägypten. [S.l.]: Glückstadt. ISBN 3-8053-2591-6
- von Beckerath, Jürgen (1997). Chronologie des pharaonischen Ägyptens. [S.l.]: Mainz am Rhein
- Franke, Detlef (1988). Zur Chronologie des Mittleren Reiches. Orientalia: Die sogenannte Zweite Zwischenzeit Altägyptens
- Quirke, Stephen (2006). In the Name of the King: on Late Middle Kingdom Cylinders. Leuven: Czerny. ISBN 90-429-1730-X