Sam Eyde
Sam Eyde | |
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Sam Eyde fotografado em 1910 | |
Nascimento | 29 de outubro de 1866 Arendal |
Morte | 21 de junho de 1940 (73 anos) Åsgårdstrand |
Cidadania | Noruega |
Cônjuge | Elida Eyde, Anna Ulrika Mörner af Morlanda |
Filho(a)(s) | Astri von Arnold, Liv Eyde |
Irmão(ã)(s) | Christian Samuel Eyde |
Ocupação | inventor, empreendedor, diplomata, engenheiro, político |
Prêmios |
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Empregador(a) | Norsk Hydro |
Samuel Eyde (Arendal, 29 de outubro de 1866 — 21 de junho de 1940) foi um engenheiro, diplomata,inventor e industrial norueguês, fundador das empresas Norsk Hydro e Elkem. Notabilizou-se pelo desenvolvimento do processo Birkeland-Eyde de fixar quimicamente o azoto.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em Arendal, filho do armador Samuel Eyde (1819–1902) e de sua esposa Elina Christine Amalie Stephansen (1829–1906).[1] Era primo direito, pelo lado materno, de Alf Scott-Hansen.[2]
Em agosto de 1895 casou com a condessa Ulla Mörner (1873–1961), mas o casamento foi dissolvido em 1912. Em fevereiro de 1913 casou com a atriz Elly Simonsen (1885–1960).[1]
Eyde estudou engenharia em Berlim, onde se formou em 1891. Começou a sua carreira profissional em Hamburgo, trabalhando para empresas ferroviárias, para as quais planeou novas linhas, pontes e estações. Em 1897 iniciou a sua própria empresa, a Gleim & Eyde, em sociedade com o seu anterior chefe em Hamburgo. Estabeleceu escritórios da empresa em Cristiânia e Estocolmo. Nos anos finais do século XIX a sua empresa era uma das maiores da Escandinávia, empregando cerca de 30 enginheiros.[3]
Eyde encontrou Kristian Birkeland num jantar em 1903. Ao tempo Birkeland estava a trabalhar o desenvolvimento de um arco eléctrico e Eyde tinha recentemente adquirido os direitos de exploração da energia hidráulica de diversas quedas de água na região norueguesa de Telemark. Percebendo o potencial que resultava da utilização da hidroeletricidade, concordaram colaborar no desenvolvimento de um forno aquecido por arco eléctrico. Deste acordo resultou a criação por Eyde da empresa Det Norske Aktieselskap for Eletrokemisk Industri (hoje Elkem) em sociedade com a família Wallenberg, que ele encontrara na Suécia. A primeira fábrica, em Notodden, começou a funcionar a 2 de Maio de 1905. Nesse mesmo ano fundou a Norsk Hydro-Elektrisk Kvælstofaktieselskab (actualmente Norsk Hydro). Eyde foi director-geral das duas empresas.[3]
Sam Eyde foi diretor-geral da Norsk Hydro até 1917, ano em que se demitiu.[4] Foi-lhe oferecido um lugar no conselho de administração, que manteve até 1925, uma compensação de 250000 coroas anuais durante 10 anos e uma pensão vitalícia de 100 000 coroas anuais.[5] Em 1920, Eyde foi nomeado ministro-delegado da Noruega nos Estados Unidos.[6] De 1920 a 1923 foi embaixador na Polónia.
Notas
- ↑ a b Grimnes, Ole Kristian. «Sam Eyde». In: Helle, Knut. Norsk biografisk leksikon (em norueguês). Oslo: Kunnskapsforlaget. Consultado em 28 de março de 2012
- ↑ Norland, Andreas (4 de novembro de 1972). «Sam Eyde. Eventyrgutten som skapte to byer». A-magasinet (em norueguês). p. 19
- ↑ a b Payton, Gary and Lepperød, Trond (1995). Rjukanbanen; på sporet av et industrieventyr (em norueguês). Rjukan: Mana Forlag. pp. 20–24
- ↑ Sam Eyde: Mitt Liv og Mitt Livsverk (Gyldendal 1939) pp 439-448
- ↑ Norsk Industriarbeidermuseum (7 de abril de 2006). «Sam Eyde 1917» (PDF) (em norueguês). Consultado em 20 de junho de 2008[ligação inativa]
- ↑ «Norway minister arrives». The Washington Post. 31 de dezembro de 1920. p. 6
Referências
[editar | editar código-fonte]- Sam Eyde: Mitt Liv og Mitt Livsverk (Gyldendal 1939)