Teleocichla cinderella

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaTeleocichla cinderella

Classificação científica
Reino: Animal
Filo: Arthropoda
Classe: Actinopterygii
Ordem: Cichliformes
Família: Cichlidae
Género: Teleocichla
Espécie: T. cinderella
Nome binomial
Teleocichla cinderella
S. O. Kullander, 1988
Sinónimos
Crenicichla prionogenys (Kullander, 1988)[1]

Teleocichla cinderella, popularmente designada como joaninha-da-pedra[2] ou jacundá,[3] é uma espécie bentolepágica de água doce da família dos ciclídeos (Cichlidae) endêmica do Brasil,[4] onde é encontrada na bacia do baixo rio Tocantins, nos estados do Pará e Tocantins.[5] Pode atingir um comprimento de 14 centímetros (5,5 pés).[4]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O nome popular jacundá deriva do tupi yaku'nda, que é empregado como nome genérico aos membros da família dos ciclídeos. Foi registrado em 1618 como jacundâ, em 1631 como iacunda e em 1895 como jacundá.[3] Joaninha deriva do antropônimo Joana junto do diminutivo -inha. Foi registrado pela primeira vez em 1899.[6] Por sua vez, o nome do gênero Teleocichla é formado pelo grego tele, telos, "perfeito", e kichle, "labro, bodião" (um tipo de peixe).[4]

Classificações e proteção[editar | editar código-fonte]

Em 2007, a espécie foi classificada como criticamente em perigo na Lista de espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção do Estado do Pará;[7] como em perigo na Portaria MMA N.º 444 de 17 de dezembro de 2014;[2] em 2018, como em perigo no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio);[8] e como em perigo no anexo três (peixes) da Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção da Portaria MMA Nº 148, de 7 de junho de 2022.[9][10]

Referências

  1. Froese, R.; Pauly, D. «Teleocichla prionogenys Kullander, 1988». World Register of Marine Species (WoRMS). Cópia arquivada em 20 de outubro de 2021 
  2. a b «PORTARIA N.º 444, de 17 de dezembro de 2014» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), Ministério do Meio Ambiente (MMA). Consultado em 24 de julho de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 12 de julho de 2022 
  3. a b Grande Dicionário Houaiss, verbete jacundá
  4. a b c «Teleocichla cinderella Kullander, 1988». FishBase. Consultado em 23 de abril de 2023. Cópia arquivada em 23 de abril de 2023 
  5. «Pacu, curimatã e matrinxã: conheça 19 peixes que estão sob risco de extinção na Amazônia». Portal Amazônia. Consultado em 23 de abril de 2023. Cópia arquivada em 17 de abril de 2023 
  6. Grande Dicionário Houaiss, verbete joaninha
  7. Extinção Zero. Está é a nossa meta (PDF). Belém: Conservação Internacional - Brasil; Museu Paraense Emílio Goeldi; Secretaria do Estado de Meio Ambiente, Governo do Estado do Pará. 2007. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 2 de maio de 2022 
  8. «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. 2018. Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de maio de 2018 
  9. «Portaria MMA N.º 148, de 7 de junho de 2022» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente (MMA). Consultado em 14 de abril de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 1 de março de 2023 
  10. «Teleocichla cinderella Kullander, 1988». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr). Consultado em 23 de abril de 2023. Cópia arquivada em 23 de abril de 2023