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'''Telexfree''' é o [[nome fantasia]] utilizado pela empresa [[brasil]]eira ''Ympactus Comercial Ltda.'', que foi acusada de operar uma das maiores [[fraude|fraudes financeiras]] da história do [[Brasil]] segundo o [[Ministério da Justiça (Brasil)|Ministério da Justiça]]<ref>[http://www.valor.com.br/financas/3178612/ministerio-da-justica-abre-processo-contra-telexfree Ministério da Justiça abre processo contra TelexFree], [[Valor Econômico]], [[28 de junho]] de [[2013]]</ref> e o [[Ministério Público Federal]].<ref>[http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/03/entenda-o-caso-telexfree.html Entenda o Caso Telexfree], Portal [[G1]], [[4 de julho]] de [[2013]]</ref> O caso, que parece configurar um esquema de [[pirâmide financeira]], está sob investigação, o que levou a Justiça a bloquear os bens da empresa e a determinar a suspensão das suas operações. A Telexfree negou as acusações, pretendendo entrar com recurso.<ref>[http://www.valor.com.br/financas/3178612/ministerio-da-justica-abre-processo-contra-telexfree "Ministério da Justiça abre processo contra TelexFree"], [[Valor Econômico]], 28 de junho de 2013.</ref><ref>[http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/03/entenda-o-caso-telexfree.html "Entenda o Caso Telexfree"], Portal [[G1]], 4 de julho de 2013.</ref><ref>[http://veja.abril.com.br/noticia/economia/entenda-por-que-a-telexfree-esta-sendo-investigada "Entenda por que a Telexfree está sendo investigada"]. ''Veja'', 12/07/2013.</ref>
'''Telexfree''' é o [[nome fantasia]] utilizado pela empresa [[brasil]]eira ''Ympactus Comercial Ltda.'', que foi acusada de operar uma das maiores [[fraude|fraudes financeiras]] da história do [[Brasil]] segundo o [[Ministério da Justiça (Brasil)|Ministério da Justiça]]<ref>[http://www.valor.com.br/financas/3178612/ministerio-da-justica-abre-processo-contra-telexfree Ministério da Justiça abre processo contra TelexFree], [[Valor Econômico]], [[28 de junho]] de [[2013]]</ref> e o [[Ministério Público Federal]].<ref>[http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/03/entenda-o-caso-telexfree.html Entenda o Caso Telexfree], Portal [[G1]], [[4 de julho]] de [[2013]]</ref> O caso, que parece configurar um esquema de [[pirâmide financeira]], está sob investigação, o que levou a Justiça a bloquear os bens da empresa e a determinar a suspensão das suas operações. A Telexfree negou as acusações, pretendendo entrar com recurso.<ref>[http://www.valor.com.br/financas/3178612/ministerio-da-justica-abre-processo-contra-telexfree "Ministério da Justiça abre processo contra TelexFree"], [[Valor Econômico]], 28 de junho de 2013.</ref><ref>[http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/03/entenda-o-caso-telexfree.html "Entenda o Caso Telexfree"], Portal [[G1]], 4 de julho de 2013.</ref><ref>[http://veja.abril.com.br/noticia/economia/entenda-por-que-a-telexfree-esta-sendo-investigada "Entenda por que a Telexfree está sendo investigada"]. ''Veja'', 12/07/2013.</ref>


--[[Especial:Contribuições/187.103.68.33|187.103.68.33]] ([[Usuário(a) Discussão:187.103.68.33|discussão]]) 20h21min de 7 de agosto de 2013 (UTC)== Esquema Ponzi ==
== Esquema Ponzi ==
De acordo com as denúncias, a Telexfree teria montado um [[esquema Ponzi]] (similar ao esquema de [[pirâmide financeira]]) sob a fachada de uma provedora de telefonia via internet ([[VoIP]]) sediada no [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]]. Para dar suporte às suas alegações de que se tratava de uma filial brasileira de uma exitosa companhia norte-americana de [[marketing multinível]], a Telexfree teria utilizado uma empresa "fantasma" sediada nos [[Estados Unidos]]. Estimou-se que mais de um milhão de pessoas foram afetadas pelo suposto golpe.<ref>[http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/03/noticias/dinheiro/1416366-telexfree-usa-sede-virtual-nos-estados-unidos.html Telexfree usa sede virtual nos Estados Unidos], Gazetaonline, [[Globo.com]], 11 de março de 2013.</ref>
De acordo com as denúncias, a Telexfree teria montado um [[esquema Ponzi]] (similar ao esquema de [[pirâmide financeira]]). No entanto a empresa trata-se de uma companhia de Marketing Multinível, forma de comercialização extremamente difundida em todo o mundo e especialmente nos EUA, onde aprox. 30% do PIB provém de empresa desta natureza. Devido à sua forma mais justa de distribuição de lucros entre seus investidores, a Telexfree alcançou aprox. um milhão de divulgadores diretos.


Em [[13 de junho]] de [[2013]] a magistrada Thais Q. B. O. Abou Khalil emitiu a primeira decisão judicial proibindo o funcionamento do esquema em todo território nacional. Apesar de inúmeros recursos em tribunais de todo o Brasil a decisão judicial não foi revertida, e a Telexfree continuou proibida de captar novos "divulgadores", enquanto todos os recursos financeiros recolhidos e não distribuídos foram bloqueados.<ref>[http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2013/07/tj-ac-nega-recurso-e-mantem-atividades-da-telexfree-suspensas.html TJ-AC nega recurso e mantém atividades da Telexfree suspensas], Portal [[G1]], 8 de julho de 2013.</ref>
Em [[13 de junho]] de [[2013]] a magistrada Thais Q. B. O. Abou Khalil deferiu uma liminar proibindo o funcionamento da empresa baseada apenas em indícios, no entanto nunca se conseguiu provar nada contra a empresa, que inclusive solicitou produção antecipada de prova pericial, em uma demonstração de sua idoneidade. Além disto a empresa elaborou um estudo EVE (Estudo de Viabilidade Econômica) como prova de demonstração de sua sustentabilidade e diferenciação do modelo de pirâmide da qual foi injustamente acusada em uma liminar sem precedentes no Brasil.


Há fortes suspeitas de que a Telexfree tenha sido alvo de grupos econômicos como operadoras de telefonia celular e fixa, uma vez que seu produto é mais barato e teria incomodado os concorrentes de tais empresas, além de bancos, que tiveram seus resultados afetados em regiões com forte concentração de divulgadores da empresa, já que estes não estariam dependendo mais de empréstimos a juros exorbitantes, e órgãos do governo, uma vez que a população menos privilegiada economicamente estaria reduzindo sua dependência de programas sociais com objetivos eleitoreiros.
O suposto fundador da Telexfree seria o norte-americano James Merrill, representado no Brasil por Carlos Costa. Entretanto, indícios apontam que os mentores do esquema seriam os brasileiros Sanderley Rodrigues de Vasconcelos, também conhecido como Sann Rodríguez, e Carlos Wanzeler. Rodrigues já fora investigado nos Estados Unidos em 2006 por promover um esquema similar ao da Telexfree, tendo todos os seus bens congelados e os "investimentos" devolvidos aos divulgadores.<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/noticia/economia/para-justica-possivel-mentor-da-telexfree-e-especialista-em-piramides|titulo=Para Justiça, possível mentor da TelexFree é 'especialista' em pirâmides|ultimo=Infante Bertão|primeiro=Naiara |obra=veja.abril.com.br|acessodata=25/07/2013}}</ref>

O fundador da Telexfree é o norte-americano James Merrill, representado no Brasil por Carlos Costa, que com usa visão empreendedora fundou a Ympactus Comercial S/A, e que alcançou níveis de crescimento e sucesso alcançado por poucas empresas no mundo todo.


== Repercussão e consequências ==
== Repercussão e consequências ==

Revisão das 20h21min de 7 de agosto de 2013

Telexfree
Telexfree
Logotipo da TelexFree
Razão social Telexfree Inc.
Sede Espírito Santo,  Brasil
Área(s) servida(s)  Brasil
Website oficial Página oficial

Telexfree é o nome fantasia utilizado pela empresa brasileira Ympactus Comercial Ltda., que foi acusada de operar uma das maiores fraudes financeiras da história do Brasil segundo o Ministério da Justiça[1] e o Ministério Público Federal.[2] O caso, que parece configurar um esquema de pirâmide financeira, está sob investigação, o que levou a Justiça a bloquear os bens da empresa e a determinar a suspensão das suas operações. A Telexfree negou as acusações, pretendendo entrar com recurso.[3][4][5]

--187.103.68.33 (discussão) 20h21min de 7 de agosto de 2013 (UTC)== Esquema Ponzi == De acordo com as denúncias, a Telexfree teria montado um esquema Ponzi (similar ao esquema de pirâmide financeira). No entanto a empresa trata-se de uma companhia de Marketing Multinível, forma de comercialização extremamente difundida em todo o mundo e especialmente nos EUA, onde aprox. 30% do PIB provém de empresa desta natureza. Devido à sua forma mais justa de distribuição de lucros entre seus investidores, a Telexfree alcançou aprox. um milhão de divulgadores diretos.

Em 13 de junho de 2013 a magistrada Thais Q. B. O. Abou Khalil deferiu uma liminar proibindo o funcionamento da empresa baseada apenas em indícios, no entanto nunca se conseguiu provar nada contra a empresa, que inclusive solicitou produção antecipada de prova pericial, em uma demonstração de sua idoneidade. Além disto a empresa elaborou um estudo EVE (Estudo de Viabilidade Econômica) como prova de demonstração de sua sustentabilidade e diferenciação do modelo de pirâmide da qual foi injustamente acusada em uma liminar sem precedentes no Brasil.

Há fortes suspeitas de que a Telexfree tenha sido alvo de grupos econômicos como operadoras de telefonia celular e fixa, uma vez que seu produto é mais barato e teria incomodado os concorrentes de tais empresas, além de bancos, que tiveram seus resultados afetados em regiões com forte concentração de divulgadores da empresa, já que estes não estariam dependendo mais de empréstimos a juros exorbitantes, e órgãos do governo, uma vez que a população menos privilegiada economicamente estaria reduzindo sua dependência de programas sociais com objetivos eleitoreiros.

O fundador da Telexfree é o norte-americano James Merrill, representado no Brasil por Carlos Costa, que com usa visão empreendedora fundou a Ympactus Comercial S/A, e que alcançou níveis de crescimento e sucesso alcançado por poucas empresas no mundo todo.

Repercussão e consequências

Em julho de 2013 a Telexfree foi impedida de exercer suas funções, divulgando uma nota em seu website garantindo o ressarcimento aos investidores prejudicados, declarando ainda ter dado garantias financeiras no valor de mais de 659 milhões de reais ao Juízo da 2ª Vara Cível de Rio Branco na tentativa de desbloquear suas contas e recomeçar as operações.[6] Em resposta ao bloqueio das ações da empresa, houve protestos na cidade de Brasília, onde em 23 de julho um grupo de pessoas impediu as operações do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.[7] Marcus França, um dos membros mais conhecidos da companhia, declarou que "Não iremos voltar para a enxada como o sistema quer".[7][8] O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Moisés Diniz, anunciou a criação de um "comitê de defesa dos investidores da Telexfree" contra a promotora de Justiça Nicole Arnoldi, e também de uma possível Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar o caso.[9]

No fim do mesmo mês, um advogado de Rondonópolis (Mato Grosso) conseguiu garantir na Justiça o direito a ter o dinheiro investido na Telexfree de volta, conforme decisão da 3ª Vara Cível daquela cidade, que determinou a devolução ao divulgador da quantia de 101,5 mil reais.[10]

No final de julho, foi recusada o 9º pedido de recurso para que a empresa voltasse a funcionar.[11]

Ver também

Notas e referências

  1. Ministério da Justiça abre processo contra TelexFree, Valor Econômico, 28 de junho de 2013
  2. Entenda o Caso Telexfree, Portal G1, 4 de julho de 2013
  3. "Ministério da Justiça abre processo contra TelexFree", Valor Econômico, 28 de junho de 2013.
  4. "Entenda o Caso Telexfree", Portal G1, 4 de julho de 2013.
  5. "Entenda por que a Telexfree está sendo investigada". Veja, 12/07/2013.
  6. Duaine Rodrigues (21 de julho de 2013). «Telexfree divulga nota que garante ressarcimento aos investidores». Globo.com. G1. Consultado em 29 de julho de 2013 
  7. a b Isabella Formiga (29 de julho de 2013). «Protesto em apoio à Telexfree fecha acessos ao aeroporto de Brasília». Globo.com. G1. Consultado em 29 de julho de 2013 
  8. «Manifestantes participam de protesto em apoio à Telexfree». UOL Economia. Consultado em 29 de julho de 2013 
  9. «Telexfree: Moisés rebate promotora e pedirá CPI se não conseguir informações». Veja Tudo. Mâncio Lima. 16 julho 2013. Consultado em 29 de julho de 2013 
  10. «Advogado consegue na Justiça devolução de R$ 101 mil investidos na TelexFree». veja.abril.com.br. Consultado em 26 de julho de 2013 
  11. Sorano, Vitor. «Telexfree sofre 9ª derrota no Acre e apresenta novo recurso; bloqueio segue». economia.ig.com.br. Consultado em 31 de julho de 2013 

Ligações externas

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