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Templo de Zeus Olímpico: diferenças entre revisões

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===O sítio arqueológico do Olympeion===
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O [[sítio arqueológico]] do templo foi escavado entre [[1889]] e [[1896]] por [[Francis Penrose]], e novamente por [[Gabriel Weltet]] ([[1922]]) e [[Ioannes Travlos]] ([[anos 60]]). Recentemente o Terceiro Eforado de Antiguidades Pré-históricas e Clássicas, órgão responsável pela administração arqueológica local, unificou a área do templo com outras ruínas localizadas nas proximidades, e hoje o sítio do Olympeion inclui o templo de Zeus propriamente dito, o [[templo de Apolo Delfínio]], o pequeno [[templo de Réia e Cronos]], [[terma]]s romanas, residências clássicas, uma basílica do [[século V]] e parte dos antigos muros da cidade. O famoso [[Arco de Adriano]] está localizado imediatamente ao lado.
O [[sítio arqueológico]] do templo foi escavado entre [[1889]] e [[1896]] por [[Francis Penrose]], e novamente por [[Gabriel Weltet]] ([[1922]]) e [[Ioannes Travlos]] ([[anos 60]]). Recentemente o Terceiro Eforado de Antiguidades Pré-históricas e Clássicas, órgão responsável pela administração arqueológica local, unificou a área do templo com outras ruínas localizadas nas proximidades, e hoje o sítio do Olympeion inclui o templo de Zeus propriamente dito, o [[templo de Apolo Delfínio]], o pequeno [[templo de Réia e Cronos]], [[terma]]s romanas, residências clássicas, uma basílica do [[século V]] e parte dos antigos muros da cidade. O famoso [[Arco de Adriano]] está localizado imediatamente ao lado.RONALDO!!!
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==Referências==
==Referências==

Revisão das 13h49min de 30 de maio de 2009

Templo de Zeus Olímpico, Atenas
Nota: se procura o templo de mesmo nome em Agrigento consulte Templo de Zeus Olímpico (Agrigento)


O templo de Zeus Olímpico, também conhecido como Olympeion, é a ruína monumental de um antigo templo dedicado a Zeus em sua qualidade de rei dos deuses do Olimpo. Está localizado no centro de Atenas, na Grécia. Sua construção começou no século VI a.C. e só foi concluída no reinado de Adriano. Em seu apogeu foi um dos maiores e mais famosos templos gregos.


Desde a pré-história o local era usado para culto de deidades ctônicas e heróis. O primeiro templo erguido no local se deve ao tirano Pisístrato, datando de c. 550 a.C. Logo depois da morte de Pisístrato seus filhos Hípias e Hiparco o demoliram para dar lugar a uma construção maior, projetada por Antistates, Callaeschrus, Antimachides e Porinus. Tinha um estilo dórico e se elevava sobre um pódio de 41 m x 108 m, com uma série dupla de colunas na frente e nos fundos, e uma série simples nos lados. Com a abolição da tirania o trabalho foi interrompido, ainda incompleto. Durante o período da democracia nada se fez nele, e Aristóteles, em sua Política, dava o templo como um exemplo de como os tiranos mantinham a população ocupada com obras monumentais a fim de que não tivesse tempo ou energia para rebeliões [1].

Somente em 174 a.C. a construção foi retomada, por ordem de Antíoco IV Epifânio, que se considerava uma encarnação de Zeus. O arquiteto Decimus Cossutius alterou o projeto e acrescentou uma série de colunas na frente e nos fundos e uma outra nos lados, perfazendo um total de 104 colunas de 17 m de altura e 2 m de diâmetro. O seu estilo foi igualmente alterado para o jônico, e em vez do calcário foi adotado o custoso mármore pentélico. Com a morte do rei o projeto foi mais uma vez abandonado.

Outro ângulo

No saque de Atenas por Lucius Cornelius Sulla em 86 a.C. a construção foi espoliada, e algumas de suas colunas acabaram sendo usadas no templo de Júpiter Capitolino, em Roma. Augusto tentou terminar a obra, mas somente Adriano o conseguiria. Ele acrescentou um prescinto, uma enorme estátua de ouro e marfim de Zeus, e o adornou de estátuas de deuses e personificações das províncias romanas. Em gratidão o povo de Atenas ergueu uma estátua colossal do imperador atrás do templo, que foi consagrado em 132, ocasião em que Adriano adotou o título de Panhellenios (de todos os gregos) [2][3].

Novamente o templo sofreu no saque de Atenas de 267, promovido pelos hérulos. Possivelmente não foi restaurado depois disso, mas de qualquer forma foi desativado com a supressão do paganismo em 425 por Teodósio II, que usou parte do material para erguer uma basílica cristã nas proximidades [4]. Desde então o templo foi sistematicamente depredado para retirada de mármore para outras edificações em Atenas, e quando Ciríaco de Ancona o visitou em 1436 só encontrou 21 das 104 colunas originais. Uma outra coluna desapareceu durante o governo turco de Tzisdarakis, que usou o mármore para decoração da uma mesquita em Monastiraki [5]. Hoje restam 15 colunas em pé, e uma outra caída ao solo. Nada restou da cella e da decoração, nem da estatuária.

Em 21 de janeiro de 2007 o templo foi pela primeira vez desde a antiguidade usado como local de culto, quando foi realizada ali uma cerimônia neopagã pelo grupo Ellinais [6][7].

O sítio arqueológico do Olympeion

O sítio arqueológico do templo foi escavado entre 1889 e 1896 por Francis Penrose, e novamente por Gabriel Weltet (1922) e Ioannes Travlos (anos 60). Recentemente o Terceiro Eforado de Antiguidades Pré-históricas e Clássicas, órgão responsável pela administração arqueológica local, unificou a área do templo com outras ruínas localizadas nas proximidades, e hoje o sítio do Olympeion inclui o templo de Zeus propriamente dito, o templo de Apolo Delfínio, o pequeno templo de Réia e Cronos, termas romanas, residências clássicas, uma basílica do século V e parte dos antigos muros da cidade. O famoso Arco de Adriano está localizado imediatamente ao lado.RONALDO!!! O adriano ta me ouvindo!!! ouuuu peitinho

Referências

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Templo de Zeus Olímpico

Notas

  1. ARISTÓTELES. Política, V, 11
  2. GOETTE, Hans Rupprecht. Athens, Attica and the Megarid: An Archaeological Guide, p. 100. Routledge, 2001. ISBN 041524370X
  3. ARAFAT, K. W. Pausanias' Greece: Ancient Artists and Roman Rulers, p. 174. Cambridge University Press, 2004. ISBN 0521604184
  4. Athens. In The Oxford Encyclopedia of Classical Art and Architecture. Ed. John B. Hattendorf. Oxford University Press, 2007.
  5. FREELY, John. Strolling Through Athens, pp. 209-214. Tauris Parke Paperbacks, 2004. ISBN 1850435952
  6. Zeus worshippers want to head for Acropolis, Kathemerini, English edition, 17 de abril de 2006.[1]
  7. Modern Pagans honor Zeus in Athens. ABC News International, 21 de janeiro de 2007 [2]