Thomas Abel Brimage Spratt

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Thomas Abel Brimage Spratt
Thomas Abel Brimage Spratt
Cartão de visita por Schembri & Zahra, Malta, ca 1860s.
Nascimento 11 de abril de 1811
Woodway House, Teignmouth
Morte 12 de março de 1888 (76 anos)
Nacionalidade  Reino Unido
Ocupação Vice-almirante, hidrógrafo e geólogo
Woodway House em 1825, o local de nascimento de Thomas Spratt

Thomas Abel Brimage Spratt (11 de abril de 1811 - 12 de março de 1888) foi um vice-almirante, hidrógrafo e geólogo inglês.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu na Woodway House, no Teignmouth Oriental e era o filho mais velho sobrevivente do comandante da Marinha Real James Spratt, que foi um herói na batalha de Trafalgar, e sua esposa Jane, a filha de Thomas Brimage. Juntou-se a Marinha real aos 16 anos, em junho de 1827, e foi colocado em 1832[1] no ramo de levantamento hidrográfico no HMS Victory. Serviu quase continuamente até 1863 no levantamento do Mediterrâneo. Como comandante do Spitfire, prestou atendimento diferenciado no mar Negro durante a Guerra da Crimeia,[2] e foi nomeado à Ordem do Banho em 1855.[3]

Em data anterior foi associado com Edward Forbes, então naturalista para o "Beacon" e durante os anos 1841-1843 fez observações sobre a distribuição batimétrica da vida marinha. Foi especialmente grato a Forbes pelo interesse dele em história natural e geologia, e juntos então publicaram Viagens na Lícia, etc. (1847). Em 1856, foi eleito um membro da Royal Society como "O autor da Viagens na Lícia & Importantes papeis nos Jornais de Geologia & e Sociedades Geográficas."[3]

Enquanto em licença médica em Teignmouth devido a malária, investigou os movimentos da Sand Bars em Teignmouth e sugeriu meios práticos para melhorar a estrada do porto. Publicou sua pesquisa em 1856 e foi felicitado pela clareza e praticidade de seu trabalho por Isambard Kingdom Brunel, que estava construindo a ferrovia South Devon naquele tempo. Spratt investigou as cavernas em Malta e obteve restos do elefante-pigmeu (Elephas melitensis), que foi descrito por Hugh Falconer. Ele investigou a geologia de várias ilhas gregas, às margens da Ásia Menor, e o delta do Nilo.[carece de fontes?] Foi especialmente distingo por seu "Viagens e Pesquisas em Creta" (2 volumes, 1865),[2] no qual descreveu a geografia física, geologia, arqueologia (ponte Eleuterna) e história natural da ilha. Dois espécimes fósseis foram nomeados em sua homenagem e vários livros foram dedicados a ele. Foi comissário da pesca de 1866 a 1873; e conservador atuante do rio Mersey de 1879 até sua morte em 1888.[carece de fontes?] Morreu em Royal Tunbridge Wells em 12 de março de 1888.[3]

Papel na descoberta de Troia[editar | editar código-fonte]

Um dos mapas feitos por Thomas Spratt conhecidos como "Mapa de Spratt" foram usados pelos arqueólogos Heinrich Schliemann, Wilhelm Dorpfeld e Carl Blegen, que contribuiu para a descoberta de Troia, porque o nome Troia foi adicionado com uma interrogação por um professor alemão de antiguidades clássicas que trabalhou com Spratt sobre o local da Troia real. Observando o mapa, Schliemann viu Troia com um ponto de interrogação e decidiu começar a caçar, o que levou-o a descobrir Troia.[4]

Referências

  1. «Spratt, Thomas Abel Brimage (1811-1888), naval officer and hydrographer» (em inglês). Consultado em 21 de janeiro de 2014 
  2. a b «Thomas Abel Brimage Spratt R.N.» (em inglês). Consultado em 21 de janeiro de 2014 
  3. a b c «Spratt; Thomas Abel Brimage (1811 - 1888)» (em inglês). Consultado em 21 de janeiro de 2014 
  4. Severin 1987.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Severin, Timothy (1987). The Ulysses Voyage: Sea Search for the Odyssey. [S.l.]: E. P. Dutton. ISBN 978-0525246145