Tibério Pláucio Silvano Eliano
Tibério Pláucio Silvano Eliano | |
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Cônsul do Império Romano | |
Consulado | 45 d.C. 74 d.C. |
Tibério Pláucio Silvano Eliano (em latim: Tiberius Plautius Silvanus Aelianus) foi um senador romano da gente patrícia Pláucia que serviu como cônsul sufecto para o nundínio de março a junho de 44 com Tito Estacílio Tauro Corvino e novamente, entre 13 de janeiro e fevereiro de 74, com o herdeiro de Vespasiano, Tito.[1] Ele era neto de Marco Pláucio Silvano, cônsul em 2 a.C., e sobrinho de Pláucia Urgulanila, a primeira esposa de Cláudio, por quem foi adotado.[2][3]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Sabe-se que ele foi o pontífice que ofereceu a primeira oração quando a primeira pedra da construção do novo Capitólio foi lançada em 70.[4] Em algumas fontes antigas ele é chamado apenas de Pláucio Eliano, mas sabe-se através de inscrições que seu nome completo era Tibério Pláucio Silvano Eliano e que ele deteve vários importantes comandos militares durante sua carreira.[5]
Na época de Nero, Eliano serviu como legado imperial da Mésia entre 61 e 66 e governou a província com uma "política de ampla terra arrasada".[3] De lá, Eliano enviou carregamentos de trigo mésio para complementar o suprimento de cereais de Roma, possivelmente na crise provocada pelo grande incêndio de 64.[2] Por volta de 60, Eliano trouxe da região além do Danúbio para a Mésia "mais de 100 000 transdanúbios juntamente com suas esposas, crianças, chefes ou reis [e os assentou] para que pagassem tributos".[6]
Posteriormente, Eliano foi enviado para a Hispânia, que na época não tinha um governador provincial. Porém, em 69, o recém-empossado imperador Vespasiano quis nomear Eliano prefeito urbano de Roma no lugar de seu assassinado irmão, Tito Flávio Sabino. Como sabemos por sua inscrição funerária, Eliano foi na verdade reconvocado a Roma e Vespasiano propôs que ele recebesse a ornamenta triumphalia por seus serviços na Mésia, um gesto que deixava implícito o quão pouco generoso havia sido o governo de Nero.[2][4] O Senado votou em seguida pela aprovação da proposta de Vespasiano.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Cônsul do Império Romano | ||
Precedido por: Caio Salústio Crispo Passieno II com Tito Estacílio Tauro |
Marco Vinício II 45 com Tito Estacílio Tauro Corvino |
Sucedido por: Décimo Valério Asiático II com Marco Júnio Silano Torquato |
Precedido por: Domiciano II com Lúcio Valério Cátulo Messalino |
Vespasiano V 74 com Tito III |
Sucedido por: Vespasiano VI com Tito IV |
Referências
- ↑ Prosopographia Imperii Romani P 480.
- ↑ a b c Griffin, Miriam Tamara (2002). Nero: The End of a Dynasty. [S.l.]: Routledge. pp. 108, 116–118, 194. ISBN 0-415-21464-5
- ↑ a b c Edwards, Stephen (2005). The Cambridge Ancient History. Cambridge: Cambridge University Press. pp. 9, 24, 379. ISBN 0-521-26335-2
- ↑ a b Tácito, Histórias iv, 53
- ↑ Smith, William (1867). «Aelianus, Plautius». In: Smith, William. Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology. 1. Boston: [s.n.] 29 páginas. ISBN 1-84511-002-1
- ↑ Alan K. Bowman, Edward Champlin, Andrew Lintott. The Augustan Empire, 43 B.C.-A.D. 69. [S.l.: s.n.]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Este artigo contém texto do artigo «Aelianus, Plautius» do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).