Transmodernidade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir com Transmodernismo.

A transmodernidade é um conceito filosófico usado pela filósofa e feminista espanhola Rosa María Rodríguez Magda em seu ensaio de 1989 La sonrisa de Saturno: Hacia una teoría transmoderna, posteriormente desenvolvido em "El modelo Frankenstein"[1] e finalmente ampliado em "Transmodernidad".[2] Sua abordagem, baseada na lógica hegeliana, vê modernidade, pós-modernidade e transmodernidade como uma tríade dialética na qual a transmodernidade é crítica tanto do modernismo quanto do pós-modernismo, mas incorpora elementos de ambos.[3] O transmodernismo, como identificado pela primeira vez no trabalho filosófico de Rodriguez (2004), é um termo guarda-chuva que conota a emergente mudança sociocultural, econômica, política e filosófica muito além da pós-modernidade (Ateljevic, 2013:200), que é muito mais ampla e profunda. e radical do que os economistas e políticos dominantes chamam de globalização (Ghisi, 2010)[4] Outras interpretações sobre esse termo foram elaboradas em conjunto com o movimento cultural do transmodernismo fundado pelo filósofo argentino-mexicano Enrique Dussel. O conceito de transmodernidade também tem sido utilizado para retrabalhar a noção de pós-modernidade, destacando sua relação estrutural com a globalização e a informatização.[5]

Referências

  1. Rodríguez Magda, Rosa María. El modelo Frankenstein. De la diferencia a la cultura post. Madrid: Tecnos.
  2. Rodríguez Magda, Rosa María. Transmodernidad. Barcelona: Anthropos.
  3. Tribe, John (2009). Philosophical Issues in Tourism, p. 283. Channel View Publications. ISBN 1845412494,
  4. Ateljevic, I. (2013). Visions of transmodernity: A new renaissance of our human history. Integral Review, 9(2), 200-219.
  5. Mura, Andrea (2012). «The Symbolic Function of Transmodernity» (PDF). Language and Psychoanalysis. 1 (1): 68–87. Arquivado do original (PDF) em 8 de outubro de 2015