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Também conhecida como A Comédia da Marmita ou, dependendo da versão traduzida, A Comédia da Panela e Comédia da Panelinha é uma comédia latina da autoria de Plauto, escrita no período de maturidade deste autor (entre 194 e 191 a.C.) Plauto, dramaturgo da República Romana, viveu por volta dos anos de 230 a.C. e 180 a.C., pois todas as suas 21 peças que se tem até os dias atuais datam entre os anos de 205 a.C. e 184 a.C. As comédias de Plauto são os escritos mais antigos da literatura latina, são quase todas adaptações de modelos gregos para o público romano, pois o autor viveu no período helenístico, onde a cultura grega influenciava diretamente a romana - tal como ocorria na mitologia e na arquitetura romanas. Consequentemente, Plauto baseou-se na Comédia Nova Grega para a escrita de suas comédias e, também, no escritor grego Menandro. A Aululária é uma das peças mais divulgadas de Plauto, logo a seguir ao Amphitruo. Esses escritos fazem parte do período pré-clássico da literatura latina. [1]


A Comédia Antiga x A Comédia Nova[editar | editar código-fonte]

Teatro Romano.

A Comédia Antiga, por fazer alusões engraçadas aos mortos, satirizar personalidades vivas e até mesmo os deuses, teve sempre a sua existência muito ligada a liberdade de expressão, à democracia. De modo que, com a decadência da pólis, a rendição de Atenas na Guerra do Peloponeso (conflito armado entre Atenas e Esparta) no ano de 404 a. C., extinguiu a democracia e, consequentemente, pôs fim a comédia antiga. Aristófanes (447 a. C. a 385 a. C.) foi o maior autor da comédia antiga, escreveu mais de 40 peças, das quais conhecemos apenas 11, entre elas: Lisístrata, As Vespas, As Nuvens e Assembleia de Mulheres. A partir da capitulação de Atenas frente à Esparta, surge um novo tipo de comédia: A Comédia Nova (fim do século IX a. C.) e perdurou até o começo do século III a. C. Essa última fase da dramaturgia grega exerceu profunda influência nos autores romanos, especialmente em Plauto e Terêncio.

Na nova comédia, a política quase não é discutida. Seu tema são as relações humanas, como por exemplo, as intrigas amorosas. Não há mais sátiras violentas; em vez disso, procura-se estudar as emoções do ser humano, por meio de uma linguagem bem comportada, a realidade nos palcos tenta corporizar-se na família e em suas relações e estruturas. Uma das principais diferenças entre a Comédia Nova Grega e a Comédia Grega Antiga, é a mudança de foco da cidade para a família. E, durante essa transição, os autores tentaram retratar a família latina com personagens gregos, porém são as estruturas romanas que acabam por se destacarem durante as peças, suas relações e valores que influenciam o enredo. A própria idéia de adaptação da Comédia Nova, tentou opor as características mais peculiares na sociedade de Roma em relação ao original grego. Plauto,cuja intenção era de agradar a população, por tal razão, adaptou seus temas para que fossem inteligíveis e agradáveis ao povo. [2]

Personagens[editar | editar código-fonte]

1. O Deus Lar

2. Euclião, um velho avarento que escondia uma panela com ouro.

3. Estáfila, escrava de Euclião. Tem o papel de confidente de Fedra durante a peça compartilhando do drama da moça.

4. Megadoro,"que possui grandes bens ou muitas qualidades", um velho rico.

5. Eunômia, irmã de Megadoro e mãe de Licônidas. Representa um legítimo símbolo da burguesia romana. Suas qualidades mais notáveis são a serenidade, a discrição e o bom senso.

6. Licônidas, filho de Eunômia. É o jovem galã da peça. Aparece somente no final do enredo, para confessar o mal que fizera a Fedra.

7. Fedra, filha de Euclião. Tal jovem de caráter religioso fica grávida de Licônidas na festa de Ceres. É prometida em casamento a Megadoro. Só aparece na peça para dar à luz e conhecer o pai de seu filho.

8. Estrobilo,escravo de Megadoro

9. Antraz, escravo cozinheiro

10. Congrião, escravo cozinheiro contratado por Megadoro para preparar o banquete de suas núpcias com Fedra.

11. Pitódico, escravo

12. Dromão

13. Macrião [3]

Resumo da Obra[editar | editar código-fonte]

A Aululária de Plauto, é divida em cinco atos:

Ato I[editar | editar código-fonte]

No ato I, Euclião esta conversando com sua escrava Estáfila que o questiona qual o motivo que o leva ele a bater nela , Euclião diz que não lhe deve nenhuma satisfação a chamando de “arca de pancada”. Euclião sai de casa e pede para Estáfila guardar a casa e a escrava fica pensando no que guardar, sendo que eles não possuem nada que sirva para os ladrões. E que se alguém chegar pedindo qualquer coisa é para negar.

Ato II[editar | editar código-fonte]

Eunômia, irmã de Megadoro chama-o para conversar, para dar a ele um conselho que ela julga que seja de interesse dele. Eunômia pede para que seu irmão se case com uma mulher de meia-idade, no entanto, ele não gosta da idéia, e fala para a irmã que deseja se casar com a Filha de Euclião, Fedra. E afirma que mesmo a moça sendo de família pobre, ela lhe chama muito a atenção.

Euclião e Megadoro

Em sua volta pra casa Euclião encontra – se com Megadoro, e fica surpreso com o tratamento que recebe, não imaginava que um homem rico tratava outro que é pobre tão delicadamente. Euclião então pensa que Megadoro esta interessado em seu dinheiro, e Ele suspeita que sua escrava Estáfila tenha contado ao vizinho sobre a panela com ouro. Diante disso, Euclião vai até sua casa verificar se a panela de ouro esta no mesmo local que ele deixou quando saiu de casa, e percebe que ninguém furtou seu dinheiro. Megadoro pede a Euclião que fale o que acha dele e de sua família. Ele diz que Megadoro o agrada. Megadoro pede a filha de Euclião em casamento, Euclião fica surpreso e não acredita no pedido, diz que não possui um dote e que não pode dar a mão de sua filha em casamento. Megadoro mesmo assim não desiste, e Euclião aceita o pedido do rapaz, e deixa bem claro que não existirá nenhum dote. E assim, começam a preparar o casamento para o mesmo dia. Mas mesmo assim, Euclião ainda tem desconfianças, e pensa que o rapaz só pediu a mão de sua filha, porque sabe da existência de seu tesouro.

Euclião e Estáfila

Euclião chega em casa e questiona sua escrava Estáfila, acusando a de contado para toda a vizinhança que iria dar um dote para sua filha. E a manda depressa arrumar a casa para o caasamento e a informa que deu sua filha em casamento para Megadoro. Euclião sai de casae deixa Estáfila arrumando a casa. Estáfila fica extremamente preocupada, por que a filha de Euclião esta quase a beira do parto, e a desonra vai ser pública.

Ato III[editar | editar código-fonte]

Estrobilo, Congrião e Antraz

Estrobilo conversando com Congrião e Antraz informa que seu amo ira se casar, Congrião pergunta com quem, e Estrobilo fala que é com a Fedra filha de Euclião. Megadoro pediu que fossem enviados mantimentos, um cozinheiro e uma flautista. Pitódico fica responsável por vigiar os escravos, para que eles não comessem a comida.

Euclião, Congrião

Euclião foi ao mercado comprar os preparativos para o casamento da filha, ao chegar ao local se depara com o alto preço do peixe, cordeiro, vaca, vitela, toninha e porco. Tudo era caro, por que Euclião não tinha dinheiro, então voltou para casa com o mínimo de despesa, apenas com um pouco de incenso e algumas coroas de flores. Ao chegar próximo de casa percebe que ela esta aberta, logo pensa que esta sendo assaltado.


Euclião ao chegar em casa se depara com Congrião saindo com uma faca na mão, e o questiona por qual motivo ele esta com aquela faca, Congrião então fala que foi Megadoro que o chamou para cozinhar no casamento com sua filha. Euclião então, permite que ele cozinhe para o casamento.

Euclião (só)

Fica pensando que Megadoro enviou os cozinheiros para roubar o que ele tinha. Megadoro acaba de chegar da praça e Euclião pretende ir conversar com ele.

Megadoro/ Euclião

Megadoro sem perceber a presença de Euclião, começa a falar sobre o casamento, dizendo que seus amigos louvaram a filha de Euclião, dizendo que foi uma resolução avisada, e de boa cabeça. E que todos os homens ricos deveriam casar se com as filhas dos pobres, mesmo que não houvesse dote. E que a mulher que não tem dote deve obrigação ao marido. E as moças que tem dote dão cabo ao marido. Megadoro, percebe a presença de Euclião que fala que ouviu todo o discurso desde o inicio. Megadoro fala com Euclião que ele deveria celebrar com mais largueza o casamento de sua filha, e Euclião então diz que os ricos é que tem que mostrar suas origens, e que ele era realmente pobre, e que não tinha muito dinheiro em casa. Seu futuro genro então pede que os deuses sempre protejam o que Euclião possui. Euclião logo desconfia que Megadoro esta interessado em sua panela cheia de ouro. Megadoro fala que quer beber com ele, e ira buscar em sua casa um pote de vinho velho. Euclião logo desconfia que seu genro que o embebedar para roubar seu tesouro. Euclião logo tem a idéia de esconder o tesouro em outro lugar, fora de casa, e pensa em esconder no templo da fidelidade.

Ato IV[editar | editar código-fonte]

Estrobilo, a pedido de Megadoro vai vigiar onde Euclião foi, ao chegar no templo da fidelidade, ele se esconde próximo ao altar. Euclião então pede a fidelidade que não permita que ninguém saiba onde a panela esta sendo escondida. Estrobilo então começa a procurar pelo tempo, e promete a fidelidade, se encontrar a panela, irá oferecer a ela uma bilha cheia de bons vinhos. Euclião resolve voltar ao templo, e encontra Estrobilo. Euclião pede ao escravo que mostre as mãos e constata que realmente ele não furtou a panela. Estrobilo então planeja uma peça para o Euclião, e o segue até o Bosque Silvano desviado da estrada e cheio de Salgueiros espessos. O escravo então se esconde em cima de uma árvore para ver onde Euclião irá esconder seu tesouro, que ele pretende roubar.

Ato V[editar | editar código-fonte]

Licônidas conversa com sua mãe Eunômia, e pede para que ela conte a seu tio sobre a gravidez de Fedra, Eunômia sabe que isso ocorreu por acesso de Embriaguez. Fedra esta a ponto de dar a luz e já sente as contrações do parto. Licônidas procura por Estrobilo e não o encontra. Estrobilo encontra a panela com ouro, e, Euclião fica desesperado ao saber que seu tesouro foi furtado. Licônidas ao sair da casa de Megadoro, vê Euclião chorando e triste, logo pensa que ele esta sim por que soube que sua filha estava grávida. Licônidas fala com ele que irá confessar um crime. Euclião pensa que foi ele que furtou sua panela cheia de ouro, exigindo que seja feita imediatamente a devolução da panela. Licônidas nega que tenha feito isso, e deixa claro, que se souber do ladrão o entregará. Eles então começam a falar do casamento de Fedra, que é a filha de Euclião. Licônidas fala que nas vigílias de Ceres por causa do vinho e do impulso da mocidade havia desonrado sua filha, que já esta a ponto de dar a luz, e pede então que o casamento de Megadoro e Fedra seja desfeito.

Estrobilo, Licônidas

Estrobilo fica feliz por ter encontrada a panela cheia de ouro, e vai imediatamente conversar com seu dono Licônidas para pedir a dua liberdade. Licônidas então pede a ele que devolva a panela para Euclião em troca lhe dará a liberdade, o escravo fica receioso, e pede testemunhas, que foram Megadoro e Eunômia. Estrobilo entrega a panela a Euclião, que então permite que Licônidas se case com sua filha Fedra. E o escravo então é liberto. [4]

Temática[editar | editar código-fonte]

Avareza[editar | editar código-fonte]

O tema da avareza já havia sido tratado por Menandro nas comédias Hydría, Epitrépontes, Thesaurós, mas é difícil conhecer com precisão, em qual dessas obras Plauto se inspirou para criar seu personagem, Euclião. O protagonista de sua peça possui traços de todos os avarentos presentes nas peças já citadas de Menandro.[5] Os traços mais evidentes da avareza de Euclião,são perceptíveis claramente nos monólogos ou falas isoladas. [6]. Euclião, um homem simples, descobre uma panela cheia de ouro, herança que seu avô deixara escondida. O caráter avaro de tal personagem é corroborado durante a trama,durante os diversos diálogos que acontecem, envolvendo o protagonista com os outros personagens. [7] No Ato II, Euclião e Megadoro conversam na rua e, nota-se a preocupação com o dinheiro, o apego a riqueza do homem:

"Euclião (à parte): Deve haver um motivo qualquer para um homem rico se dirigir assim a um pobre tão delicadamente. Com certeza que este homem já sabe que eu tenho dinheiro; é por isso que me saúda com tanta delicadeza." "Euclião: Por Pólux, fora o dinheiro, tudo vai bem." "Megadoro: Ora, se tiveres sossego, tens tudo quanto precisas para passar bem a vida." "Euclião(à parte): Por Hércules! A velha já andou a falar do dinheiro! É tudo quanto há de mais evidente. Quando chegar a casa vou-lhe cortar a língua e arrancar-lhe os olhos." "Megadoro: Por que é que estás aí a falar sozinho?" "Euclião: Estou lamentando a minha miséria. Tenho uma filha grande, sem dote, e que não há maneira de casar. Não consigo casá-la com ninguém." [8]

A Escravidão[editar | editar código-fonte]

Foi um dos temas abordados na peça, onde acaba por tocar no ponto da liberdade humana, que, apesar de não se destacar nas obras de Plauto, através das falas das personagens servis nota-se que o objetivo vai além do cômico. Mostra as condições sociais desses indivíduos. Há escravos em sua obra que se caracterizam por trapacear, roubar e mentir, porém a visão que Plauto tinha da escravidão é motivo de muitas controvérsias, pois as insolências realizadas impunemente pelos escravos na peça, parecem um tanto quanto fora de contexto, já que numa situação real e normal eles teriam sido aprisionados, chicoteados, ou até mesmo condenados, ou seja, castigados por praticarem tais atos. [9]. Segue um trecho da escrava Estáfila e Euclião, Ato I.

"Euclião: Já lá para fora, vamos! Lá para fora, já disse! Tens que ir mesmo lá para fora, minha espia, sempre de olho esbugalhado!" "Estáfila: Ah, pobre de mim! Por que é que me bates?" "Euclião: Para que sejas mesmo uma “pobre de mim!” e para que, por seres má, tenhas a má vida que é digna de ti." "Estáfila: Mas por que é que me puseste assim fora de casa?" "Euclião: Terei eu que te dar alguma explicação, minha arca de pancada? Sai para longe da porta. Para ali, se quiseres. (Mostra-lhe o lado oposto à casa.)Ora vejam, como ela anda! E agora, sabes tu o que há? Por Hércules! se hoje pego num pau ou num chi­cote, acho que te vou alargar esse passo de tartaruga!" [10]

Religião[editar | editar código-fonte]

O início da obra plautina se dá com o prólogo do deus Lar, onde este apresenta a importância do dever dos antigos às entidades superiores. Antigamente, em Roma e também em alguns locais da Grécia e no Oriente, cultuar aos deuses lares foi um hábito religioso, e, por centenas de anos tal prática existira. Cada casa tinha seu próprio deus Lar ao qual a família moradora deveria prestar honras. Essa prática era passada de geração a geração. Em Aululária, o deus Lar da família de Euclião, por não receber as devidas honras, manteve o teouro do avô de Euclião escondido na casa por anos. Mas Fedra, a filha de Euclião, realizava osd preces com vinho e incenso todos os dias, e , para mostrar seu agradecimendo às oferendas da moça, o deus fez com que o tesouro fosse encontrado para que a moça pudesse ter um dote e se casar. [11] [12]. Segue um trecho da peça referente ao prólogo do deus Lar:

"Mas depois de morrer o que me confiou o ouro, comecei a observar se o filho me não prestava a mim maiores honras do que aquelas que eu tinha tido do pai. Mas ele tinha realmente muito menos cuidado comigo e prestava-me honras muito menores. Foi-lhe logo contrário: e lá morreu, sem o ter descoberto. Deixou ele um filho que habita agora aqui e que é igualzinho ao que foram o pai e o avô. Ele tem uma filha que todos os dias me faz as suas preces com incenso ou com vinho ou com qualquer outra coisa; oferece-me coroas; para lhe mostrar o meu agradecimento fiz que Euclião encontrasse o tesouro para que mais facilmente pudesse casá-la, se tal fosse seu desejo." [13]

Inspirações[editar | editar código-fonte]

Ariano Suassuna: escritor, poeta e dramaturgo.

Plauto influenciou diversos escritores com suas diversas obras, mas, em especial, a Aululária, teve influência direta nas obras O Avarento de Molière e O santo e a porca de Ariano Suassuna. Nas três obras o protagonista é caracterizado por um velho avarento – em Aululária, o Euclião, no Avarento é o Harpagon e no Santo e a Porca, Euricão Engole-Cobra – e o enredo é semelhante. Na obra do escritor romano, o protagonista tem escondido uma panela de ouro, na do francês, uma arca enterrada no jardim, e, na do brasileiro, há uma porca velha que Euricão ganhou de seu avô e nela esconde o dinheiro. Em todas as obras o enredo é sobre o casamento de seus filhos e a partir de então acontecem os desentendimentos, pois os velhos sempre pensam que estão sendo roubados pelos outros personagens. Apesar das inúmeras semelhanças, há também diferenças entre as obras. Na comédia de Molière, o personagem principal afasta-se da família, mas não do dinheiro. Inicia a obra como vilão e termina como vilão e, além disso, não há contato com nenhum Deus a pedido de proteção pela fortuna. Em Plauto e Suassuna, os protagonistas começam como vilões, porém terminam como pessoas boas. Euclião cede sua fortuna para o casamento de sua filha e, pelo que é entendido, tem um final alegre junto com a família. Já Euricão, quando sua fortuna é revelada, mostra que a moeda do país havia mudado e todo o seu dinheiro não possuía mais nenhum valor, acaba por preferir viver sozinho junto ao Santo Antônio e não com a família e a filha que iria casar. Há, também, em ambas obras a presença de um Deus em que os protagonistas estão continuamente pedindo proteção para seu dinheiro – e nunca pela família. Na primeira, o Deus-lar é o guardião da casa e faz com que Euclião descubra a fortuna e este ainda aparece pedindo a proteção de Hércules, e ao tempo Fidelidade. Na segunda, Santo Antônio é sempre invocado pelo Engole-Cobra com a mesma finalidade que em Aululária, proteger o dinheiro do velho avaro. Além de todas essas semelhanças, Suassuna coloca como subtítulo de sua peça “Imitação nordestina de Plauto”.[14]



Referências

  1. [1], MENCALHA DE SOUZA, M. Plauto e a Aululária. UFRJ
  2. [2],ROBERTO SOUZA DA SILVA,P. A Família na Aululária. UFRJ
  3. Livro da Comédia nova, A aululária, de Plauto. Tradução Agostinho da Silva
  4. [3],SOUZA, Maria Mencalha de.Plauto e a Aululária. UFRJ
  5. [4], MENCALHA DE SOUZA, M. Plauto e a Aululária. UFRJ
  6. [5], TEONIA COSTA DE AZEVEDO, K. Semana de Estudos Clássicos
  7. [6] ARAUJO, R.; RODRIGUES, S. Imitando Plauto: o dialogismo na obra O santo e a porca de Ariano Suassuna. Universidade Federal de Pernambuco
  8. A Comédia Latina de Agostinho da Silva. Plauto e Terêncio, A Aululária, Ato II, "Euclião, Megadoro" página 134
  9. [7], TEONIA COSTA DE AZEVEDO, K. Semana de Estudos Clássicos. UFRJ
  10. A Comédia Latina de Agostinho da Silva. Plauto e Terêncio, A Aululária, Ato I "Euclião, Estáfila" página 127
  11. [8]ARAUJO, R.; RODRIGUES, S. Imitando Plauto: o dialogismo na obra O santo e a porca de Ariano Suassuna. Universidade Federal de Pernambuco
  12. [9]DONNER, M. A intertextualidade na comédia: a presença de Plauto em Molière e Suassuna. UFRS
  13. A Comédia Latina de Agostinho da Silva. Plauto e Terêncio, A Aululária, Prólogo "O Deus Lar"
  14. [10]DONNER, M. A intertextualidade na comédia: a presença de Plauto em Molière e Suassuna. UFRS

Ver Também[editar | editar código-fonte]

  1. O Santo e a Porca de Ariano Suassuna
  2. Amphitruo
  3. Menecmos

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  1. COSTA, Aída. Plauto, Aulularia: a comédia da panelinha. São Paulo: DIFEL, 1967.
  2. PLAUTE. Aulularia. Trad. de A. Ernout. 3a ed. Paris: Les Belles Lettres, 1952.
  3. SILVA DA, Agostinho. Ediouro. Clássicos de bolso. Plauto e Terencio. A comédia latina: a aululária, 1967.

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]

  1. FRAGALE PATE NUÑEZ, C. et al. A Tradição Clássica na Comédia Brasileira[11]