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Usuário(a):AlexandreSaldanha81/Testes

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Reverendo Frankenstein é uma banda formada em Santo André em 2012 misturando influências de psychobilly, surf music e punk rock, criando um estilo apelidado de rock and roll frankenstein. As influências vão de The Meteors e Guana Batz a Ramones, Los Straitjackets, Motörhead e Dick Dale. A banda ficou conhecida por usarem batinas durante os shows.

Nome[editar | editar código-fonte]

Frankenstein faz referência ao monstro do romance gótico da escritora inglesa Mary Shelley, em que um cientista cria uma nova criatura a partir de pedaços de cadáveres. Fábio Koveiro, ex-baterista e fundador da banda, foi quem criou o conceito de uma banda sem um único estilo musical, como o monstro do livro.

História[editar | editar código-fonte]

A banda surgiu em 28 de abril de 2012, após um racha nos Kães Vadius, pioneiros do psychobilly no Brasil, de onde vieram todos os integrantes do Reverendo Frankenstein. Além de Fabio Koveiro (bateria), Alex from Hell (guitarra) e Felipe Inri (baixo), a primeira formação contava também com o vocalista Sandro Saphena, que havia sido saxofonista dos Kães Vadius. Nessa época, foi composta "A Vingança de Frank", ressaltando as influências da surf music, que fazia parte do repertório, assim como versões de Kães Vadius, Devotos de Nossa Senhora Aparecida (do vocalista Luiz Thunderbird) e K-Billys.


No início de 2013, Saphena dá lugar a Milton Monstro, também ex-Kães Vadius e ex-K-Billys. Nessa segunda fase, o quarteto compôs faixas que entraram no primeiro álbum da banda como "Trauma" e "Esse Ser", com letras do vocalista.


Com a saída de Milton Monstro, M. Krempel (The Bombers) assume o posto e grava voz em ˜Lado Escuro" que forma o primeiro EP da banda com "A Vingança de Frank". O lançamento teve forte cobertura na imprensa alternativa como no site Rock em Geral, do jornalista Marcos Bragatto. Na mesma época, o Reverendo foi convidado a participar de duas coletâneas: a compilação Weirdo Fervo #1, organizada por Marky Wildstone, baterista dos Dead Rocks, e também no CD encartado na revista alemã Dynamite!, ambas lançadas em 2015.

Ainda em 2015, o quarteto começou a gravar seu primeiro álbum, Está Vivo... Está Vivo!, com produção de Gustavo Trivela (The Bombers). Lançado em CD em 31 de outubro de 2016 (Halloween), o álbum conta com participação de Daddy-o Grande, guitarrista da banda estadunidense Los Straitjackets no cover de "Tailspin" e também uma versão de "A Praieira"de Chico Science & Nação Zumbi, além de músicas autorais compostas entre 2013 e 2014.


Poucos meses após o lançamento, a banda entrou em hiato devido a problemas entre os integrantes. Em 2019, Fabio e Alex se reuniram para gravar músicas que foram compostas antes da pausa, mas ainda sem registro. Esse encontro resultou no EP Tic-Tac que trazia a faixa título (com Krempel nos vocais) e outra instrumental: "O Raio Que O Parta". Ainda em 2019, foram convidados para participar da coletânea Brazilian Tsunami - feita pelos selos Reverb-Brasil e Orleone Records - reunindo 63 bandas de surf music brasileiras em um box com 3 CDs e artes do ilustrador Henrique San. Também nesse período, foi feita uma nova versão de "Tic-Tac", substituindo a voz de Krempel por guitarras refazendo a melodia vocal, como faziam The Ventures desde os anos 1960.


Alex e Fabio decidiram voltar com a banda em 2020 com o baixista Leandro Nunes, que havia feito todas as capas desde Está Vivo...Está Vivo!, mas os planos foram adiados devido à pandemia de covid-19. Enquanto não podiam voltar aos ensaios, foram convidados param participar da coletânea Surf Music Contra O Fascismo: Coletânea com 13 bandas brasileiras de Surf Music Instrumental, novamente pelos selos Reverb-Brasil e Orleone Records. Também durante o isolamento da pandemia, foram lançados uma versão demo de "A Vingança de Frank" gravada em 2012 e o ao vivo em estúdio ClapMe, transmitido ao vivo em 2014 pela plataforma homônima.


Em 2022, Fabio Koveiro decide deixar a banda e Alem from Hell convida M.Krempel para assumir os vocais novamente, além do baixista Villa von Zorch (Sangue de Androide) e Renan Pigmew (Madibba e ex-Bad Luck Gamblers). Com a nova formação, o grupo voltou aos palcos, agora, sem as batinas.


Ao longo de mais de dez anos, Reverendo Frankenstein já dividu o palco com bandas como os pioneiros do punk Death, Guana Batz, Spellbound, Inocentes, Statues on Fire, Gritando HC, Crypta, Mukeka di Rato e Ação Direta, entre outras, e participou de festivais como Psycho Carnival (Curitiba/PR), Punk na Páskoa (São Paulo/SP) e Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe (Belo Horizonte/MG).

Discografia[editar | editar código-fonte]

Lado Escuro (EP Digital, 2014) - Brasil

Dynamite! (Coletânea CD, 2015) - Alemanha

Weird Fervo #1 (Coletânea Vinil, 2015) - Brasil

Surf Report Vol. 1 (Coletânea Digital, 2015) - Brasil

The More I Work, The Faster My Money Goes - Nada Pop (Coletânea Digital, 2015) - Brasil

Está Vivo... Está Vivo! (CD/Digital, 2016) - Brasil

Brazilian Tsunami (Coletânea CD, 2019) - Brasil

Tic-Tac (EP Digital, 2019) - Brasil

Tic-Tac (Instrumental) (Single digital, 2019) - Brasil

A Vingança de Frank (Demo 2012) (Single digital, 2020) - Brasil

Surf Music Contra O Fascismo: Coletânea com 13 bandas brasileiras de Surf Music Instrumental (Coletânea digital, 2020)

ClapMe (EP digital, 2020) - Brasil

Integrantes[editar | editar código-fonte]

M.Krempel - vocal (2014 a 2017 e 2022 até hoje)

Alex from Hell - guitarra (desde 2012)

Villa von Zorch - baixo (desde 2023)

Renan Pigmew - bateria (desde 2023)

Ex-integrantes[editar | editar código-fonte]

Sandro Saphena - vocal (2012-2013)

Milton Monstro - vocal (2013-2014)

Felipe Inri - baixo (2012-2017)

Fabio Koveiro (2012-2022)