Usuário(a):Ayanamartins/razão sexual

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Razão sexual é a razão de machos e fêmeas em uma população. A razão sexual pode ser primária, no momento da concepção; secudária, ao nascer; e terciária, na população adulta.[1]

Na biologia, a razão sexual é definida como a proproção de machos na população.

Teoria da razão sexual[editar | editar código-fonte]

The theory of sex ratio is a field of study concerned with the accurate prediction of sex ratios in all sexual species, based on a consideration of their natural history. The field continues to be heavily influenced by Eric Charnov's 1982 book, Sex Allocation.[2] He defines five major questions, both for his book and the field in general (slightly abbreviated here):

  1. For a dioecious species, what is the equilibrium sex ratio maintained by natural selection?
  2. For a sequential hermaphrodite, what is the equilibrium sex order and time of sex change?
  3. For a simultaneous hermaphrodite, what is the equilibrium allocation of resources to male versus female function in each breeding season?
  4. Under what conditions are the various states of hermaphroditism or dioecy evolutionarily stable? When is a mixture of sexual types stable?
  5. When does selection favour the ability of an individual to alter its allocation to male versus female function, in response to particular environmental or life history situations?

Biological research mostly concerns itself with sex allocation rather than sex ratio, sex allocation denoting the allocation of energy to either sex. Common research themes are the effects of local mate and resource competition (often abbreviated LMC and LRC, respectively).

Princípio de Fisher[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Princípio de Fisher

O princípio de Fisher explica porque na maioria das espécies a razão sexual é aproximadamente 1:1.Gastar a mesma quantidade de recursos para produzir filhos de cada um dos sexos é uma estratégia evolutivamente estável: se a população se desvia desse equilíbrio a favor de um dos sexos, um indivíduo que invista mais na produção do sexo em menor quantidade terá um maior sucesso reprodutivo com menor esforço. Para espécies em que o custo de produção de cada filho é o mesmo independente do sexo, isso resulta numa razão sexual próxima de 1:1. Em 1967, W.D. Hamilton explicou o princípio da seguinte maneira [3]: Supondo que o custo da produção de filhos e filhas é o mesmo, temos:

  1. Todo indivíduo é filho de uma macho e uma fêmea
  2. Caso a proproção de machos seja menor que a de fêmeas, os machos terão em média uma maior contribuição na geração seguinte do que as fêmeas
  3. Logo, indíviduo Therefore parents genetically disposed to produce males tend to have more than average numbers of grandchildren born to them.
  4. Therefore the genes for male-producing tendencies spread, and male births become more common.
  5. As the 1:1 sex ratio is approached, the advantage associated with producing males dies away.
  6. The same reasoning holds if females are substituted for males through-out. Therefore 1:1 is the equilibrium ratio.


Sendo assim, a razão de sexual de 1:1 pode ser considerada uma estratégia evolutivamente estável[4].


Tipos de razão sexual[editar | editar código-fonte]

The sex ratio varies according to the age profile of the population. It is generally divided into four:

Measuring these is a problem since there are no clear boundaries between them.[carece de fontes?]

Razão sexual em humanos[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Razão sexual em humanos

A razão sexual de populações humanas obedece ao Princípio de Fisher. Em humanos a razão sexual secundária é considerada como sendo 105 meninos para 100 meninas. Em sociedades humanas, entretanto, a razão sexual ao nascer ou entre crianças pode ser consideravelmente desviada por práticas de aborto ou infanticídio direcionado a um dos sexos.-->

Exemplos em outras espécies[editar | editar código-fonte]

The bacterium wolbachia causes skewed sex ratios in some arthropod species as it kills males. Sex-ratio of adult populations of pelagic copepods is usually skewed towards dominance of females. However, there are differences in adult sex ratios between families: in families which females require multiple matings to keep producing eggs, sex ratios are less biased (close to 1); and in families which females can produce eggs continuously after only one mating, sex ratios are strongly skewed towards females.[5].

Várias espécies de répteis têm sua determinação sexual dependente da temperatura, em que a temperatura de incubação dos ovos determina o sexo do indivíduo. No jacaré-americano, por exemplo, em temperaturas entre 27,7 e 30 ºC nascem fêmeas, e em temperaturas entre 32,3 e 33,8 ºC nascem machos. Nesse sistema, todos os ovos numa ninhada (20 a 50) são do mesmo sexo. Na verdade, a razão sexual natural nessa espécie é de cinco fêmeas para cada macho[6].

Razão sexual secundária em plantas dióicas e a quantidade de pólen[editar | editar código-fonte]

Observou-se que a quantidade de pólen fertilizando uma flor pode influenciar a razão sexual secundária de plantas dióicas. Um aumento na quantidade de pólen leva a uma redução na quantidade de machos na progênie. Essa relação foi demonstrada em quatro espécies de plantas de três famílias diferentes - Rumex acetosa (Polygonaceae)[7][8], Melandrium album (Cariophyllaceae)[9][10], Cannabis sativa[11] and Humulus japonicus (Cannabinaceae)[12].

Individual[editar | editar código-fonte]

Em aves, mães podem influenciar o sexo de sua prole. No pavão, a condição corporal da mãe pode fazer com que a proporção de filhas na prole varie entre 25 e 87%[13].

Em diferentes grupos de peixes, como membros da família Labridae, além do peixe-palhaço e do peixe peixe-papagaio, a dicogamia - ou hermafroditismo sequencial - é normal. Isso também pode causar uma discrepância na razão sexual. No peixe da espécie Labroides dimidiatus há apenas um macho para cada grupo de 6-8 fêmeas. Se o macho morre, a fêmea mais forte muda de sexo, se tornando o macho do grupo. Todos os indivíduos da espécie nascem fêmeas, e apenas se tornam machos nessa situação. Outras espécies, como o peixe-palhaço, fazem o inverso, em que todos começam a vida como machos não reprodutivos, e o maior macho se torna uma fêmea, com o segundo maior macho amadurecendo e se tornando reprodutivo.

Econômica[editar | editar código-fonte]

Pela tradição, criadores de animais perceberam que a comunidade mais economicamente eficiente de animais possui um maior número de fêmeas e um pequeno número de machos. Um rebanho de vacas e alguns touros premiados ou um grupo de galinhas e um galo são as razões sexuais mais econômicas para animais domesticados.

See also[editar | editar código-fonte]

Notes[editar | editar código-fonte]

  1. Nancy S. Coney and W. C. Mackey. 1998. "The woman as final arbiter: a case for the facultative character of the human sex ratio," Journal of Sex Research 35 (May): 169-175.
  2. Eric L. Charnov. (1982) Sex allocation. Princeton University Press, Princeton, New Jersey. ISBN 0-691-08312-6
  3. Hamilton, W.D. 1967 Extraordinary sex ratios Science 156: 477-488
  4. Maynard Smith, J & Price, G.R. 1973 The logic of animal conflict Nature 246: 15-18
  5. [Kiørboe, T. 2006. Sex, sex-ratios, and the dynamics of pelagic copepod populations. Oecologia 148(1):40-50]http://dx.doi.org/10.1007/s00442-005-0346-3
  6. Ferguson, Mark W.J., and Joanen, Ted (1982) Temperature of egg incubation determines sex in Alligator mississippiensis Nature 296, 850 - 853 (29 April 1982)
  7. Соrrеns С. (1922) Geschlechtsbestimmung und Zahlenverhaltnis der Geschlechter beim Sauerampfer (Rumex acetosa). “Biol. Zbl.” 42, 465-480.
  8. Rychlewski J., Kazlmierez Z. (1975) Sex ratio in seeds of Rumex acetosa L. as a result of sparse or abundant pollination. “Acta Biol. Cracov” Scr. Bot., 18, 101-114.
  9. Correns C. (1928) Bestimmung, Vererbung und Verteilung des Geschlechter bei den hoheren Pflanzen. Handb. Vererbungswiss., 2, 1-138.
  10. Mulcahy D. L. (1967) Optimal sex ratio in Silene alba. “Heredity” 22 № 3, 41.
  11. Riede W. (1925) Beitrage zum Geschlechts- und Anpassungs-problem. “Flora” 18/19
  12. Kihara H., Hirayoshi J. (1932) Die Geschlechtschromosomen von Humulus japonicus. Sieb. et. Zuce. In: 8th Congr. Jap. Ass. Adv. Sci., p. 363—367 (cit.: Plant Breeding Abstr., 1934, 5, № 3, p. 248, ref. № 768).
  13. Pike, T.W., and M. Petrie (2005). Maternal body condition and plasma hormones affect offspring sex ration in peafowl. Animal Behaviour 70(October), pp. 745-751; cited in http://www.sciencenews.org/articles/20070512/bob9.asp

References[editar | editar código-fonte]

  • Coale, Ansley J. (1996). "Five Decades of Missing Females in China," Proceedings of the American Philosophical Society 140 (4): 421-450.
  • Hamilton, W.D. (1967). Extraordinary sex ratios. Science 156: 477-488. pubmed JSTOR
  • Nishimura, K. & G. C. Jahn 1996. "Sex allocation of three solitary ectoparasitic wasp species on bean weevil larvae: sex ratio change with host quality and local mate competition," Journal of Ethology 14 (1): 27-34.
  • Trivers R. L. & Willard D. E. (1973). Natural selection of parental ability to vary the sex ratio of offspring. Science 170 90-92.
  • Rath, R.M., and Mishra A.K. (2005). Techniques for Sex Ratio Analysis. Association of Professional Geographers.

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