Usuário(a):Isaac Petry.P.C/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Original:

China Imperial[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Dinastia Qin (221 – 206 a.C.)[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Dinastia Qin

Os historiadores costumam denominar de China Imperial o período entre o início da Dinastia Qin (também chamada Dinastia Chin) (século III a.C.) e o fim da Dinastia Qing (no começo do século XX). Em 230 a.C, o Estado Qin iniciou as várias campanhas que levaram à unificação da China. Os outros estados formaram alianças para tentarem impedir o seu avanço, e em 227 a.C. houve uma tentativa de assassinato do rei Ying Zheng. Os esforços de resistência fraquejaram e em 221 a.C o rei Zheng do estado Qin assumiu o título de Qin Shi Huangdi, primeiro imperador da Dinastia Qin. Embora seu reinado sobre uma China unificada tenha durado apenas doze anos, o imperador Qin logrou subjugar grande parte do que se constitui no cerne das terras hans chinesas e uni-las sob um governo altamente centralizado com sede em Xianyang (a atual Xian). A doutrina do legalismo, pela qual se orientava o imperador, enfatizava a observância estrita de um código legal e o poder absoluto do monarca. Tal filosofia, embora muito eficaz para expandir o império pela força, mostrou-se inservível para governar em tempo de paz. Os qins promoveram o silenciamento brutal da oposição política, cuja epítome foi o incidente conhecido como a queima de livros e o sepultamento de acadêmicos (vivos). A evolução das diferentes dinastias chinesas ao longo dos séculos no país.

A Dinastia Qin é famosa por ter iniciado a Grande Muralha da China, que foi posteriormente ampliada e aperfeiçoada durante a Dinastia Ming. Incluem-se entre as demais contribuições dos qin a unificação do direito chinês, da linguagem escrita e da moeda da China, bem-vindas após as tribulações dos períodos da Primavera e do Outono e dos Reinos Combatentes. Até mesmo algo tão prosaico como o comprimento dos eixos das carroças teve que ser uniformizado de modo a permitir um sistema comercial viável que abrangesse todo o império.

Muitos autores defendem que a reunificação da China sob um governo burocrático nessa ocasião se deveu em certa medida aos constantes ataques das tribos nômades do norte dirigidos para pilhar os bens da civilização chinesa, que aumentaram consideravelmente a partir do século III a.C..

Exatamente pela forma de governo instituída pelos Qin, extremamente centralizada na pessoa do imperador, as coisas deixaram de funcionar com a morte de Zheng em 210 a.C. O sucessor legítimo do primeiro imperador foi assassinado por seu irmão mais jovem. O Segundo Imperador, Qin Er Shi, por sua vez, foi assassinado por um de seus ministros, Li Si em 208 antes de Cristo. Li Si foi morto em 207 a.C., assim como o ministro e o imperador que assumiram posteriormente. A massa campesina e alguns dos antigos nobres, diante dessa situação, participaram de sublevações contra o governo. Liu Bang (mais conhecido como Gaozu), um funcionário do Império, derrubou o governo da família Ying (Dinastia Qin) e declarou-se imperador sob a dinastia de Han em 202 a.C..

Versão revisada:

China Imperial[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Dinastia Qin (221 – 206 a.C.)[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Dinastia Qin

Os historiadores costumam denominar de China Imperial o período entre o início da Dinastia Qin (também chamada Dinastia Chin) (século III a.C.) e o fim da Dinastia Qing (no começo do século XX). Em 230 a.C, o Estado Qin iniciou as várias campanhas que levaram à unificação da China. Os outros estados formaram alianças para tentarem impedir o seu avanço, e em 227 a.C. houve uma tentativa de assassinato do rei Ying Zheng. Os esforços de resistência fraquejaram e em 221 a.C o rei Zheng do estado Qin assumiu o título de Qin Shi Huangdi, primeiro imperador da Dinastia Qin. Embora seu reinado sobre uma China unificada tenha durado apenas doze anos, o imperador Qin logrou subjugar grande parte do que se constitui no cerne das terras hans chinesas e uni-las sob um governo altamente centralizado com sede em Xianyang (a atual Xian). A doutrina do legalismo, pela qual se orientava o imperador, enfatizava a observância estrita de um código legal e o poder absoluto do monarca. Tal filosofia, embora muito eficaz para expandir o império pela força, mostrou-se inservível para governar em tempo de paz. Os qins promoveram o silenciamento brutal da oposição política, cuja epítome foi o incidente conhecido como a queima de livros e o sepultamento de acadêmicos (vivos). A evolução das diferentes dinastias chinesas ao longo dos séculos no país.

A Dinastia Qin é famosa por ter iniciado a Grande Muralha da China, que foi posteriormente ampliada e aperfeiçoada durante a Dinastia Ming. Incluem-se entre as demais contribuições dos qin a unificação do direito chinês, da linguagem escrita e da moeda da China, bem-vindas após as tribulações dos períodos da Primavera e do Outono e dos Reinos Combatentes. Até mesmo algo tão prosaico como o comprimento dos eixos das carroças teve que ser uniformizado de modo a permitir um sistema comercial viável que abrangesse todo o império.

Muitos autores defendem que a reunificação da China sob um governo burocrático nessa ocasião se deveu em certa medida aos constantes ataques das tribos nômades do norte dirigidos para pilhar os bens da civilização chinesa, que aumentaram consideravelmente a partir do século III a.C..

Com apenas 13 anos o imperador Qin Shi Huangdi ordenou a construção de sua própria tumba[1][2], apresentando um complexo tumular embaixo do monte Li [3][4]a cerca de 25 quilômetros de de Xi'an. Nesse complexo é onde está localizado o exército de terracota, composto por 3 covas, contendo ao todo cerca de 8mil figuras de terracota[5] - originalmente pintadas[6] -, sendo entre estas: soldados, músicos, acrobatas, arqueiros e cavalos em diversos postos hierárquicos[5]. Essas estatuas são de tamanho real apresentando, estando em formação de batalha[5][7], possuindo armas reais de bronze[8][9][10]. Segundo Sima Qian foi necessário cerca de 700mil homens para trabalhar nessa construção[11], sendo entre artesãos e escravos de outras regiões[12][13]. O sistema burocrático do Estado legalista foi aplicado para a construção do Mausoléu[7], tendo um controle de qualidade sobre as produções das estatuas[7][14]. Uma parte da população era alfabetizada[15], como artesãos, assinando suas obras como uma forma de selo para o controle de qualidade do Estado.[7]

Exatamente pela forma de governo instituída pelos Qin, extremamente centralizada na pessoa do imperador, as coisas deixaram de funcionar com a morte de Zheng em 210 a.C. O sucessor legítimo do primeiro imperador foi assassinado por seu irmão mais jovem. O Segundo Imperador, Qin Er Shi, por sua vez, foi assassinado por um de seus ministros, Li Si em 208 antes de Cristo. Li Si foi morto em 207 a.C., assim como o ministro e o imperador que assumiram posteriormente. A massa campesina e alguns dos antigos nobres, diante dessa situação, participaram de sublevações contra o governo. Liu Bang (mais conhecido como Gaozu), um funcionário do Império, derrubou o governo da família Ying (Dinastia Qin) e declarou-se imperador sob a dinastia de Han em 202 a.C..

  1. WOOD, Michael (2022). História da China. São Paulo: Crítica. p. 102. ISBN 9786555358292 
  2. ROBERTS, J.A.G. (2016). História da China. Lisboa: Edições Texto & Grafia. p. 56. ISBN 9789898811295 
  3. WOOD, Frances (2009). O Primeiro Imperador da China. São Paulo: Landscape. p. 161. ISBN 9788577750825 
  4. Shi, Jie (dezembro de 2014). «INCORPORATING ALL FOR ONE: THE FIRST EMPEROR'S TOMB MOUND». Early China (em inglês): 359–391. ISSN 0362-5028. doi:10.1017/eac.2014.14. Consultado em 28 de junho de 2023 
  5. a b c SHELACH-LAVI, Gideon (2015). The Archaeology of Early China: from prehistory to the han dynasty. New York: Cambridge University Press. pp. 317–324 
  6. DESENBURY, Mary M. (2015). Color in Ancient and Medieval East Asia. Lawrence: Yale University Press. p. 27 
  7. a b c d Li, Xiuzhen; Bevan, Andrew; Martinón-Torres, Marcos; Xia, Yin; Zhao, Kun (junho de 2016). «Marking practices and the making of the Qin Terracotta Army». Journal of Anthropological Archaeology (em inglês): 169–183. doi:10.1016/j.jaa.2016.04.002. Consultado em 28 de junho de 2023 
  8. Li, Xiuzhen Janice; Bevan, Andrew; Martinón-Torres, Marcos; Rehren, Thilo; Cao, Wei; Xia, Yin; Zhao, Kun (março de 2014). «Crossbows and imperial craft organisation: the bronze triggers of China's Terracotta Army». Antiquity (em inglês) (339): 126–140. ISSN 0003-598X. doi:10.1017/S0003598X00050262. Consultado em 28 de junho de 2023 
  9. Martinón-Torres, Marcos; Li, Xiuzhen Janice; Bevan, Andrew; Xia, Yin; Zhao, Kun; Rehren, Thilo (setembro de 2014). «Forty Thousand Arms for a Single Emperor: From Chemical Data to the Labor Organization Behind the Bronze Arrows of the Terracotta Army». Journal of Archaeological Method and Theory (em inglês) (3): 534–562. ISSN 1072-5369. doi:10.1007/s10816-012-9158-z. Consultado em 28 de junho de 2023 
  10. Li, Xiuzhen Janice; Martinón-Torres, Marcos; Meeks, Nigel D.; Xia, Yin; Zhao, Kun (março de 2011). «Inscriptions, filing, grinding and polishing marks on the bronze weapons from the Qin Terracotta Army in China». Journal of Archaeological Science (em inglês) (3): 492–501. doi:10.1016/j.jas.2010.09.012. Consultado em 28 de junho de 2023 
  11. QIAN, Sima (1996). Records of The Grand Historian: qin dynasty. Traduzido por Burton Watson 3 ed. New York: Columbia University Press 
  12. Ma, Ying; Fuller, Benjamin T.; Sun, Weigang; Hu, Songmei; Chen, Liang; Hu, Yaowu; Richards, Michael P. (2 de junho de 2016). «Tracing the locality of prisoners and workers at the Mausoleum of Qin Shi Huang: First Emperor of China (259-210 BC)». Scientific Reports (em inglês) (1). ISSN 2045-2322. doi:10.1038/srep26731. Consultado em 28 de junho de 2023 
  13. Xu, Zhi; Zhang, Fan; Xu, Bosong; Tan, Jingze; Li, Shilin; Li, Chunxiang; Zhou, Hui; Zhu, Hong; Zhang, Jun (1 de outubro de 2008). Macaulay, Vincent, ed. «Mitochondrial DNA Evidence for a Diversified Origin of Workers Building Mausoleum for First Emperor of China». PLoS ONE (em inglês) (10): e3275. ISSN 1932-6203. doi:10.1371/journal.pone.0003275. Consultado em 28 de junho de 2023 
  14. LEDDEROSE, Lothar (2000). Ten thousand things: module and mass production in chinese art. New Jersey: Princeton University Press 
  15. FENG, Li; BRANNER, David Prager (2011). Writing & Literacy in Early China: studies from the columbia early china seminar. Seattle: University Of Washington Press