Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Leticiaqdemedeiros/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Thaynara[editar | editar código-fonte]

Ativista política brasileira

Thaynara Melo Rodrigues (Salvador, 08 de agosto de 1992) é uma ativista política brasileira, nascida no estado da Bahia e que desenvolveu sua trajetória política na cidade de Brasília, Distrito Federal. Filha mais nova do Luiz Carlos e da Rita Cristina, começou sua jornada política na Universidade de Brasília, pelo movimento estudantil.

Formada em Biblioteconomia pela UnB [1], o título de bacharel foi obtido graças a muito esforço de sua família ao longo de sua formação. Thaynara saiu ainda criança de Salvador e foi morar com a família em Goiânia onde, ano a ano, seu pai buscava incansavelmente bolsas de estudos em escolas particulares da cidade. Obter o diploma de uma universidade federal foi, portanto, o resultado do esforço que sua família depositou em sua educação. Sua irmã, Yasmin Melo, também concluiu o ensino superior em uma universidade pública, graduou-se como bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás.

Trajetória política[editar | editar código-fonte]

A trajetória política de Thaynara iniciou-se em 2012, quando participou do Comitê em Defesa das Florestas, que organizou uma ocupação em frente ao Congresso Nacional contra as mudança do Código Florestal. Nesse mesmo ano, foi Coordenadora do Comitê Rio + 20 e aluna-representante no Núcleo de Agenda Ambiental da UnB.

De 2012 a 2014, ainda na Universidade, aprovou um projeto de seu programa de extensão junto ao Ministério da Cultura, onde adquiriram bens e livros para a Biblioteca Comunitária Catando Palavras da Cidade Estrutural [2]. Em 2013, participou da Ocupação da CLDF, ocorrida em virtude da Operação Caixa de Pandora e da demarcação da terra indígena Tapuya-Funiô (Santuário dos Pajés). Entre 2013 e 2014 participou do Comitê Popular da Copa, onde foi responsável por coordenar o edital do Fundo Brasil de Direitos Humanos, que visava debater com crianças e adolescentes da rede pública de ensino sobre o aumento da exploração sexual em megaeventos.

Nas eleições de 2014, aceitou o desafio de trancar a universidade e se mudar para São Paulo para ser coordenadora nacional de juventude da Campanha Presidencial de Eduardo Campos e Marina Silva. Após a tragédia que levou a morte de Eduardo Campos, permaneceu na campanha desenvolvendo os trabalhos para Marina Silva.

Em 2015, tornou-se Secretária Geral da JSB Nacional e foi uma das fundadoras da JSB Feminista [3], um coletivo feminista que visava garantir a participação de mais mulheres nas direções estaduais e nacional do partido PSB. Nesse mesmo ano, entrou na administração pública atuando como Assessora Especial da Casa Civil do Governo do Distrito Federal e foi eleita Diretora de Extensão Universitária da União Nacional de Estudantes (UNE).

Em 2016, fundou a Teia Solidária, uma organização da sociedade civil que busca aproximar pessoas e movimentos sociais com ideias, solidariedade e colaboração. Na administração pública, tornou-se Coordenadora de Articulação Institucional da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, onde trabalhou com comitês de paz [4] nas escolas públicas com alto índice de violência. Ainda nesse ano, circulou nas redes sociais um vídeo da Thaynara participando da ocupação da UnB contra a PEC 55 de congelamento de gastos públicos. A mídia repercutiu alegando que ela estava usando seu horário de trabalho para incentivar o movimento. A falsa acusação resultou na abertura de uma sindicância para apurar sua "incitação à desordem social". Ao fim, o processo foi arquivado por não identificarem nenhuma irregularidade como uso do horário de trabalho, identificação indevida ou uso dos bens públicos.

Em 2017, passou a liderar o Movimento Acredito [5] em Brasília. Um movimento nacional e suprapartidário que tem como objetivo promover um novo Congresso Nacional, que seja mais representativo do país. Posteriormente, nesse mesmo ano, filiou-se à Rede Sustentabilidade [6]. Em 2018, ingressou como bolsista do Renova Brasil [7], um programa nacional de capacitação e financiamento de jovens comprometidos com a mudança da política brasileira e também se tornou Líder RAPS 2018, sendo uma das 102 lideranças selecionadas entre mais de 1.000 inscritos para fazerem parte da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS).

Referências