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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPhysalaemus cicada

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Leptodactylidae
Género: Physalaemus
Espécie: P. cicada
Nome binomial
Physalaemus cicada
Bokermann, 1966
Distribuição geográfica

Physalaemus cicada é uma espécie de anfíbio da Família Leptodactylidae é endémica do Brasil habitante dos biomas de Caatinga e Cerrado, sendo normalmente encontrado em áreas abertas da planície com cerca de 200 metros de altitude, nos estados brasileiros nordestinos do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Bahia, Alagoas, e em Minas Gerais na região sudoeste.[1]Está ameaçada por perda de habitat devido á constante interferência do homem no habitat do espécime.[2][3][4]

Physalaemus Cicada pode ser caracterizada por tamanho, corpo esbelto, ausência de glândula inguinal visível, barriga imaculada com algumas manchas marrons nas laterais do abdômen e garganta. Coloração da região inguinal amarelo. A espécie é comumente encontrada na Caatinga, chamando parcialmente submerso, perto da água ou em águas vegetação em lagoas temporárias e / ou águas paradas. Ocorre nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.[5][6]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

O gênero Physalaemus Fitzinger, é classificado na família Leptodatylidae Werner, 1896 e é composto por 46 espécies. Uma análise especifica e detalhada das espécies de Physalaemus ainda não está disponível, mas alguns agrupamentos já foram propostos.[4][5][6][7] Quatro grupos da espécie foram reconhecidos: P. pustulosus, P. biligonigerus, P. cuvieri e P. Signifer, que foi seguido até recentemente. A monofilia de cada um dos sete grupos de espécies de Physalaemus proposta por Nascimento ainda precisa ser testado e possíveis sinapomorfias desses grupos ainda devem ser reconhecidas.[4][5][6][7]

Girinos[editar | editar código-fonte]

Os girinos apresentam uma cauda suavemente côncava e uma cabeça igualmente convexa que pode ser observado em vista lateral, cabeça oval e uma cauda que conforme se aproxima da extremidade, fica mais fina com o formato de um cone quando observamos por uma vista dorsal, de forma geral, pode ser observado que nessa fase da sua vida a espécie apresenta um corpo mais largo do que alto. No entanto, a maior medida do corpo do mesmo é o comprimento que correspondente a cerca de 42% do comprimento total do corpo dele enquanto girino; focinho arredondado dorsalmente e lateralmente, olhos grandes, dorsais, com diâmetro igual a 9,5% do comprimento do corpo, distância inter orbital igual a 15,5% da largura do corpo; distância olho-focinho igual a 10% da largura do corpo e distância olho-narina equivalente a 4,6% do comprimento do corpo. Fórmula das fileiras de dentes labiais 2(2)/3(1).[8]

Esta espécie apresenta filhotes com órgãos internos á amostra, sendo o terço da região anterior de seu ventre esbranquiçada e o terço posterior translucido, a região de seu dorso tem uma coloração verde, semelhante a da cor de uma azeitona verde (olivácea) com leves manchas e cor as quais tem um formato mais disperso e seus flacos logo também.[8]

Ameaças[9][editar | editar código-fonte]

Agricultura e aquicultura[editar | editar código-fonte]

  • Culturas anuais e perenes de madeira não perene
  • Plantações de madeira e celulose
  • Pecuária e pecuária

Modificações naturais do sistema[editar | editar código-fonte]

  • Incêndio e supressão de incêndio

Características[editar | editar código-fonte]

O girino do espécime P. cicada apresenta muitas semelhantes com relação as demais espécies do gênero, dentre estes semelhantes temos: P. centralis, P. cuvieri, P. fernandezae, P. cuqui, P. enesefae, P. albonotatus, P. aguirrei, P. gracilis, P. henselii, P. riograndensis, P. spiniger. A grande maioria tem corpo ovóide em vista dorsal, deprimido e globular em vista lateral, exceto P. gracilis e P. riograndensis, que têm um corpo elíptico em vista lateral.[8]

Ao que se refere ao mais novo espécime da família, P. cicada, pode se ter em mente que esse achado amplia o alcance das espécies em 360 km noroeste do relatório anterior no município de Brejo Santo, região sul de o estado do Ceará. Além disso, com base no conhecido registros para esta espécie foi possível para criar um mapa da distribuição de P. cicada. Considerando que P. cicada não ocorrem em outras áreas próximas, como a Serra das Almas, Serra da Ibiapaba e em áreas costeiras de Piauí e Ceará, o presente registro atualmente representa o limite noroeste na distribuição desta espécie e seus grupos.[4][7][10]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. McDiarmid, Roy W.; Altig, Ronald (1 de novembro de 1999). Tadpoles: The Biology of Anuran Larvae (em inglês). [S.l.]: University of Chicago Press. ISBN 978-0-226-55762-5. Consultado em 23 de janeiro de 2020 
  2. Cruz, Carlos Alberto Gonçalvez; Nascimento, Luciana Barreto; Feio, Renato Neves (2007). «A new species of the genus Physalaemus Fitzinger, 1826 (Anura, Leiuperidae) from Southeastern Brazil». booksc.xyz. Amphibia Reptilia 28. Consultado em 23 de janeiro de 2020 
  3. Benício, Ronildo Alves; Silva, Guilherme Ramos da; Fonseca, Mariluce Gonçalves (1 de agosto de 2012). «Physalaemus cicada Bokermann, 1966 (Anura: Leiuperidae): distribution extension». Check List (em inglês). 8 (4): 630–631. ISSN 1809-127X. doi:10.15560/8.4.630 
  4. a b c d Loebmann, Daniel; Mai, Ana Cecília Giacometti (2008). «Amphibia, Anura, Leiuperidae, Physalaemus cicada: distribution extension in the state of Ceará, Brazil». Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  5. a b c Caldas, Francis Luiz Santos; De-Carvalho, Crizanto Brito; Santana, Daniel Olivera; Santos, Rafael Alves dos; Silva, Bruno Duarte da; Faria, Renato Gomes (2010). «Amphibia, Anura, Leiuperidae, Physalaemus cicada Bokermann, 1966: First records for the state of Sergipe». Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  6. a b c Vittorazzi, Stenio Eder; Quinderé*, Yeda Rumi Serra Douglas; Recco-Pimentel, Shirlei Maria; Tomatis, Cristian; Baldo, Diego; Lima, Janaina Reis Ferreira; Ferro, Juan Martín; Lima, Jucivaldo Dias; Lourenço, Luciana Bolsoni (16 de maio de 2014). «Comparative cytogenetics of Physalaemus albifrons and Physalaemus cuvieri species groups (Anura, Leptodactylidae)». Comparative Cytogenetics. 8 (2): 103–123. ISSN 1993-0771. PMC 4137282Acessível livremente. PMID 25147623. doi:10.3897/CompCytogen.v8i2.6414 
  7. a b c Linares, Antônio Meira; Mello, Humberto Espírito Santo de (1 de dezembro de 2011). «Physalaemus cicada Bokermann, 1966 (Anura: Leiuperidae): Distribution extension with new south limit and geographic distribution map». Check List (em inglês). 7 (6): 859–861. ISSN 1809-127X. doi:10.15560/7.6.859 
  8. a b c Vieira, Washington L. da S.; Arzabe, Cristina (1 de junho de 2008). «Descrição do girino de Physalaemus cicada (Anura, Leiuperidae)». Iheringia. Série Zoologia. 98 (2): 266–269. ISSN 0073-4721. doi:10.1590/S0073-47212008000200016. Consultado em 23 de janeiro de 2020 
  9. Arzabe, Cristina; Débora, Silvano (2004). «Physalaemus cicada. The IUCN Red List of Threatened Species 2004: e.T57246A11608322.». IUCN Red List. Consultado em 5 de dezembro de 2019 
  10. Silva, Marciana Claudio da; Oliveira, Deivid Batista de; Oliveira, Herivelto Faustino de; Roberto, Igor Joventino; Morais, Drausio Honório; Brito, Samuel Vieira; Ávila, Robson Waldemar (2013). «Geographic Distribution of Physalaemus cicada Bokermann, 1966 (Anura: Leiuperidae) in Northeastern Brazil». Check List: Journal of species lists and distribution. Consultado em 23 de janeiro de 2020 
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