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Usuário(a):LuoBinghes/Testes

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História[editar | editar código-fonte]

Habitada originalmente por povos indígenas que foram expulsos com a chegada de colonizadores portugueses e a implantação da Capitania de São Jorge dos Ilhéus, a história do município de Gongogi se confunde com a história da ocupação humana do Rio de Contas e do município de Ubaitaba, de onde este município deriva.[1]

O município foi formado a partir de duas aglomerações diferentes no ano de 1928. Os fundadores da primeira aglomeração se estabeleceram às margens do Rio Gongogi, afluente principal do Rio de Contas, em terrenos cedidos por proprietários residentes de Itapira (atual Ubaitaba), fundando o povoado de Itajaí. Desde então, passaram a construir escolas, casebres e uma capela consagrada a São Benedito, sendo posteriormente elevado a distrito, chamado de Distrito da Paz e em 1944 foi denominado distrito de Tapirama.[1]

A segunda aglomeração foi formada em 1935, quando fazendeiros construíram casas para seus trabalhadores próximas ao Rio Gongogi e, também uma capela, consagrada a Nossa Senhora Santana. Em pouco tempo, o Povoado de Pedrinhas foi formado. O Nome do povoado foi escolhido em homenagem a antiga propriedade, que se localizava em terreno constituído por uma grande quantidade de pedras.[1]

Expansão econômica[editar | editar código-fonte]

Em 1942 deu-se início à pavimentação da BA-2, que ligava Jequié a Itabuna, atravessando extensões de terra que ligariam o povoado do Distrito de Ubatã e a cidade de Ubaitaba. A construção da estrada acarretou o desenvolvimento econômico dos povoados, que se beneficiaram com a construção de uma ponte sobre o Rio Gongogi, que se tornou via direta para o comércio local, gerando riquezas e  melhorias  na qualidade de vida da população dos povoados.[1]

Os povoados serviram de moradia para os trabalhadores da construção da estrada, e com o tempo foram construídas mais casas, escolas, garantindo também uma reforma na capela de Nossa Senhora Santana. Além disso, o filho de um dos fazendeiros que deu início àquele povoado distribuiu lotes de terra para que as pessoas interessadas construíssem casas, ato este que contribuiu ainda mais para o crescimento e desenvolvimento do povoado.[1]

Em 22 de Junho de 1954, o povoado foi elevado à categoria de Distrito de Pedrinhas, do Município de Ubaitaba e em 12 de Abril de 1962, por força do Decreto nº 1.668, foi criado o Município de Gongogi e o distrito de Tapirama sendo pertencente à cidade.[1]

A emancipação política de Gongogi ocorreu na década de 1960, quando ela foi elevada ao estatuto de município pela lei estadual nº 1.668, de 12 de junho de 1962. Gongogi teve o seu território desmembrado do município de Ubaitaba. [1]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

O Município dispõe de algumas unidades de saúde, dentre as quais se destacam, Hospital Municipal Edesia Rocha Neves, Policlínica Municipal de Gongogi, Unidade Básica de Saúde de Gongogi, Base Descentralizada da SAMU Gongogi.[2]

Educação[editar | editar código-fonte]

A Taxa de escolarização no Município entre crianças e adolescentes de 6 a 14 anos em 2010, era de 96,8%. Em 2021, o Município contava com 10 escolas do Ensino Fundamental e 1 do Ensino Médio.[1]

Economia[editar | editar código-fonte]

A base da economia do Município é a agricultura e pecuária. Na agricultura, a principal fonte econômica é o cacau, e na pecuária a criação de bovinos.[3][1]

  1. a b c d e f g h i «Cidades IBGE». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 15 de junho de 2023 
  2. «cnes2.datasus.gov.br». Consultado em 15 de Junho de 2023 
  3. «CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E SOCIOECONÔMICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GONGOGI- BA». www.sbpcnet.org.br. Consultado em 16 de junho de 2023