Saltar para o conteúdo

Usuário(a):MGromov/Testes43

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Página inicial: Testes

Edições completas: Mecânica estatística  • Modelo Hodgkin-Huxley  • Neurociência computacional  • Modelo probabilístico para redes neurais  • Teoria de campo médio  • Modelo FitzHugh–Nagumo  • Processo Lévy  • Cadeias de Markov  • Processo de Poisson  • Galves–Löcherbach model  • Stochastic chains with memory of variable length  • Lesão do plexo braquial  • Somatotopia  • Função densidade  • Modelos de grafos aleatórios exponenciais • Processo de Gram-Schmidt  • Equação de Chapman–Kolmogorov  • Predefinição:Processos estocásticos  • Algoritmo de autovalores  • Transição de fase  • Hipótese do cérebro crítico  • Critical brain hypothesis  • Passeio aleatório  • Plasticidade sináptica  • Potencial pós-sináptico excitatório  • Potencial pós-sináptico inibitório  • Modelo de Morris-Lecar  • Plexo braquial  • Processo gaussiano  • Campo aleatório de Markov  • Eletroencefalografia  • Modelo de Hindmarsh-Rose  • Sistemas de partícula em interação  • Medida de Gibbs  • Nervo escapular dorsal  • Nervo radial  • Nervo peitoral lateral  • Nervo musculocutâneo  • Medida de Dirac  • Nervo torácico longo  • Sigma-álgebra  • Nervo peitoral medial  • Nervo ulnar  • Potencial evocado  • Estimulação magnética transcraniana repetitiva  • Teorema de Donsker  • Desigualdade de Boole  • Codificação neural  • Aprendizado de máquina  • Independência condicional  • Inferência estatística  • Nervo subclávio  • Nervo supraescapular  • Nervo mediano  • Nervo axilar  • Movimento browniano geométrico  • Caminho autoevitante  • Tempo local  • Nervo subescapular superior  • Nervo toracodorsal  • Nervo subscapular inferior  • Caminho (teoria dos grafos)  • Campo aleatório  • Lei do logaritmo iterado

Edições em andamento: Nervo cutâneo medial do braço (N)  • Nervo cutâneo medial do antebraço (N)  • Cérebro estatístico (N)  • Statistician brain  • Distribuição de probabilidade condicional (N)  • Esperança condicional (N)  • Integral de Itō (N)  • Martingale  • Variação quadrática (N)  • Processo Ornstein–Uhlenbeck  • Ruído branco  • Teoria ergódica  • Avalanche neuronal (N)  • Teoria da percolação (N)  • Função totiente de Euler  • Ruído neuronal (N)  • Distribuição de Poisson  • Córtex cerebral  • Estímulo (fisiologia)




Referência: Ulnar nerve
Nervo: Nervo ulnar
Clique na imagem para aumenta-la. O nervo ulnar é visível na parte inferior esquerda.
Nervos da extremidade superior esquerda. (O ulnar está marcado no centro esquerdo)
Latim nervus ulnaris
Gray's pág.939
Inerva    Músculo flexor ulnar do carpo
Músculo flexor profundo dos dedos
Músculos lumbricais (mão)
Músculo oponente do mínimo
Músculo flexor curto do mínimo
Músculo abdutor do mínimo
Interósseos
Músculo adutor do polegar
Ramo do C8, T1 (ramo do Fascículo medial).
MeSH Ulnar+nerve

Em anatomia humana, o nervo ulnar é um nervo que percorrer as proximidades do osso ulna. O ligamento lateral interno no cotovelo tem relação com o nervo ulnar. Ele é o maior nervo desprotegido do corpo humano (significando não protegido por músculo ou osso), o que faz com que lesões nele sejam comuns. Este nervo está diretamente conectado com o dedo mindinho, inervando o lado palmar desses dedos, incluindo ambas as pontas frontal e posterior, tal vez chegando mesmo até o leito ungueal.

Este nervo pode causar uma sensação parecida a um choque elétrico ao se golpear a parte posterior do epicôndilo medial do úmero, ou a parte inferior quando o cotovelo está flexionado. O nervo ulnar está preso entre o osso e a pele sobrejacente nesse ponto. O ato de golpear este nervo é comumente referido como "bater o osso engraçado". Pensa-se que este nome surgiu como um trocadilho do inglês, baseado na semelhança sonora entre o nome do osso do braço superior, o "úmero" (humerus), e a palavra "humor" (humorous)[1]. Alternativamente, de acordo com o Oxford English Dictionary a expressão pode se referir à "sensação peculiar experimentada quando se é golpeado"[2].

O nervo ulnar se origina das raízes nervosas C8 a T1 (e ocasionalmente carrega fibras do C7) que fazem parte do fascículo medial do plexo braquial, e descende o aspecto póstero-medial do úmero. Ele percorre inferiormente o aspecto póstero-medial do úmero, passando por trás do epicôndilo medial (no túnel cubital) no cotovelo, onde é exposto por vários centímetros.

Ele entra no compartimento anterior (flexor) do antebraço entre as cabeças umeral e ulnar do flexor ulnar do carpo, situando-se debaixo das aponeuroses do flexor ulnar do carpo, lado a lado da ulna. Ali ele abastece um músculo e meio (o flexor ulnar do carpo e a metade medial do flexor profundo dos dedos) e segue com a artéria ulnar, viajando inferiormente com ela até a parte mais profunda do músculo flexor ulnar do carpo.

No antebraço ele se ramifica nos seguintes ramos[3]:

  • Ramos dorsais do nervo ulnar

Depois de viajar pela ulna, o nervo ulnar entra a palma da mão pelo canal de Guyon. O nervo ulnar e a artéria passam superficialmente pelo flexor retináculo da mão, via o canal ulnar.

Aqui ele se ramifica nos seguintes ramos[3]:

  • Ramo superficial do nervo ulnar
  • Ramo profundo do nervo ulnar

O percurso do nervo ulnar através do pulso contrasta com o do nervo mediano, o qual viaja até a parte profunda do flexor retináculo do mão.

O nervo ulnar também provê inervação sensorial para o quinto digito e a metade lateral do quarto digito, e a parte correspondente da palma:

  • Ramo palmar do nervo ulnar - provê inervação cutânea para a pele e unhas anteriores.
  • Ramo dorsal cutâneo do nervo ulnar - provê inervação cutânea para a mão dorsal medial e o dorso dos dedos 1.5 medial.

O nervo ulnar e seus ramos inervam os seguintes músculos do antebraço e da mão:

Um ramo articular que passa pela articulação do cotovelo enquanto o nervo ulnar está passando entre o olecranon e o epicôndilo medial do úmero.

Significância Clínica

[editar | editar código-fonte]

O nervo ulnar pode sofrer lesões em qualquer lugar entre sua origem proximal do plexo braquial até seus ramos distais na mão. É o nervo mais comumente lesionada en torno do cotovelo.[4] Apesar de poder ser lesionados em diversas circunstâncias, ele é comumente lesionado por trauma local ou impacto físico ("nervo comprimido"). Lesões no nervo ulnar em diferentes níveis causam déficits motor e sensorial específicos:

  • Mecanismos comuns de lesão: Síndrome do túnel cubital, fratura do epicôndilo medial (causando cúbito valgo com paralisia do nervo ulnar tardia)
  • Déficit motor:
    • Fraqueza na flexão da mão no pulso, perda de flexão de metade ulnar dos dígitos, ou o quarto e quinto digito, perda de habilidade para cruzar os dedos da mão. (Nota: Déficit motor é ausente ou muito pequeno na síndrome do túnel cubital pois o nervo ulnar é comprimido no túnel cubital ao invés de cortado transversalmente).
    • Presence de garra ulnar (paralisia do nervo ulnar) quando a mão está em repouso, devida a hiperextensão do quarto e quinto digito na articulação metacarpofalangeana, e flexão na articulação interfalangeana da mão.
    • Fraqueza de adução do dedão, o que pode ser avaliado pela presença do Sinal de Froment.
  • Déficit sensorial: Perda de sensação ou parestesia na metade ulnar da palma e dorso da mão, e os dedos mediais 1½ em ambos os aspectos palmar e dorsal da mão.
  • Mecanismo comum: Feridas penetrantes, cisto no canal Guyon.
  • Déficit motor:
    • Perda de flexão na metade ulnar dos dígitos, ou o quarto e quinto dígito, perda de habilidade para cruzar os dedos da mão.
    • Presença de garra ulnar (paralisia do nervo ulnar) quando a mão está em repouso, devida a hiperextensão do quarto e quinto digito na articulação metacarpofalangeana, e flexão na articulação interfalangeana da mão.
    • A garra ulnar é mais proeminente em lesões no pulso do que nas partes mais superiores do braço. Por exemplo, no cotovelo, a metade ulnar do músculo flexor profundo dos dedos não é afetada. Isso puxa as articulações interfalangeanas distais do quarto e quinto dígito para uma posição mais flexionada, produzindo uma "garra" mais deformada. Isto é conhecido como o paradoxo ulnar.
    • Fraqueza de adução do dedão, o que pode ser avaliado pela presença do Sinal de Froment.
  • Déficit sensorial: Perda da sensação ou parestesia na metade ulnar da palma, e nos dígitos mediais 1½ no aspecto palmas da mão, com escassez dorsal. O aspecto dorsal da mão não é afetado uma vez que o rato cutâneo posterior do nervo ulnar só surge ma parte mais superior do antebraço e não alcança o pulso.

Em casos severos, cirurgia pode ser realizada para realocar ou "soltar" o nervo para prevenir mais lesões.

Este artigo faz uso de terminologia anatômica; para ver mais, ver Lista de termos técnicos de anatomia.

Imagens adicionais

[editar | editar código-fonte]
[editar | editar código-fonte]
  1. Hendrickson, Robert A. The Facts on File Encyclopedia of Word and Phrase Origins (Facts on File Writer's Library). New York: Checkmark Books. 281 páginas. ISBN 0-8160-5992-6 
  2. «funny, adj. and n.2». Oxford University Press. OED Online (em inglês) 
  3. a b Ellis, Harold; Standring, Susan; Gray, Henry David (2005). Gray's anatomy: the anatomical basis of clinical practice. St. Louis, Mo: Elsevier Churchill Livingstone. 726 páginas. ISBN 0-443-07168-3 
  4. Selby, Ronald; Safran, Marc; O'brien, Stephen (2007). "Practical Orthopaedic Sports Medicine & Arthroscopy, 1st edition: Elbow Injuries". [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins